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Sexta-Feira, 27 de Janeiro de 2012 às 15:24:00
SSP apresenta 13 assaltantes de banco
Quadrilha foi detida em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Sergipe apresentou na manhã desta sexta-feira, 27, no auditório da Academia da Polícia Civil, os 13 homens acusados de integrar uma quadrilha que planejou e executou diversos roubos e furtos a instituições bancárias e também empresas de segurança no Sudeste. Todos foram detidos em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Uma mulher, que está gestante, também foi detida.

Segundo as investigações policiais, a quadrilha pretendia fazer pelo menos dois ataques. Os assaltantes calculavam que as ações poderiam render cerca de R$ 80 milhões em dinheiro.  Eles pretendiam arrombar e furtar caixas eletrônicos instalados no Centro Administrativo de Nossa Senhora do Socorro e sequestrar um gerente de empresa de transporte de valores ainda nesta semana. Dos 14 integrantes do bando, dez são paulistas e os outros sergipanos.

“A ideia do grupo era agir no período entre os dias 25 [deste mês] a 5 [fevereiro] já que os caixas estariam abastecidos por conta do pagamento dos salários”, disse o delegado Cristiano Barreto, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), enfatizando que a ação em Nossa Senhora do Socorro, ocorreria entre 1h à 5h da manhã.

Foram apreendidos com eles armas de diversos calibres – inclusive automáticas –, veículos e equipamentos usados para arrombar cofres. A quadrilha era dividida em dois grupos: uma parte tinha a missão de render os vigilantes e as pessoas que passassem perto do local da ação, enquanto o outro grupo arrombaria os cashs.

As prisões aconteceram nos bairros Centro e Siqueira Campos, em Aracaju, e no conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro. O líder do grupo, que é paulista, estava residindo em Aracaju há pelo menos um mês e junto com os sergipanos do grupo seriam os responsáveis pelo levantamento da área onde a quadrilha agiria. Outra parte do bando chegou na quarta, 25, e quinta, 26, a capital sergipana  em ônibus e carros

A polícia apurou que após efetuar o arrombamento dos cashs no Centro Administrativo de Nossa Senhora do Socorro, o grupo faria uma ação ainda maior. A quadrilha pretendia render o gerente de uma empresa de transporte de dinheiro. O refém seria obrigado a entregar determinados malotes sob sua responsabilidade. “Seria nessa ação que eles pretendiam subtrair a maior quantia”, informou o diretor do Cope, delegado Everton dos Santos.

Apoio

O delegado Cristiano Barreto enfatizou o apoio irrestrito das forças policiais em todo o processo, já que as investigações e a operação para prender o grupo tiveram as participações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil, Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar e Grupamento Tático Aéreo (GTA) da SSP. Ele também destacou a celeridade do juiz da 1ª Vara Criminal na expedição dos mandados de prisão.

“Obviamente que não tínhamos que esperar a quadrilha agir, os bandidos são perigosos e não hesitariam em matar um vigilante ou qualquer pessoa que tentasse atrapalhar os planos deles”, enfatizou o coronel da Polícia Militar, Maurício Iunes.

Todos os presos estão detidos no Cope. A apuração deve continuar, pois há suspeita de que outras pessoas estão envolvidas. Novas prisões ainda podem ser feitas.

Participaram ainda da entrevista coletiva o delegado André Baronto, do Cope, e o coronel da Polícia Militar, Enilson Aragão, comandante do Policiamento da Capital.

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SSP apresenta 13 assaltantes de banco
Quadrilha foi detida em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro
Sexta-Feira, 27 de Janeiro de 2012 às 15:24:00

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Sergipe apresentou na manhã desta sexta-feira, 27, no auditório da Academia da Polícia Civil, os 13 homens acusados de integrar uma quadrilha que planejou e executou diversos roubos e furtos a instituições bancárias e também empresas de segurança no Sudeste. Todos foram detidos em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Uma mulher, que está gestante, também foi detida.

Segundo as investigações policiais, a quadrilha pretendia fazer pelo menos dois ataques. Os assaltantes calculavam que as ações poderiam render cerca de R$ 80 milhões em dinheiro.  Eles pretendiam arrombar e furtar caixas eletrônicos instalados no Centro Administrativo de Nossa Senhora do Socorro e sequestrar um gerente de empresa de transporte de valores ainda nesta semana. Dos 14 integrantes do bando, dez são paulistas e os outros sergipanos.

“A ideia do grupo era agir no período entre os dias 25 [deste mês] a 5 [fevereiro] já que os caixas estariam abastecidos por conta do pagamento dos salários”, disse o delegado Cristiano Barreto, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), enfatizando que a ação em Nossa Senhora do Socorro, ocorreria entre 1h à 5h da manhã.

Foram apreendidos com eles armas de diversos calibres – inclusive automáticas –, veículos e equipamentos usados para arrombar cofres. A quadrilha era dividida em dois grupos: uma parte tinha a missão de render os vigilantes e as pessoas que passassem perto do local da ação, enquanto o outro grupo arrombaria os cashs.

As prisões aconteceram nos bairros Centro e Siqueira Campos, em Aracaju, e no conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro. O líder do grupo, que é paulista, estava residindo em Aracaju há pelo menos um mês e junto com os sergipanos do grupo seriam os responsáveis pelo levantamento da área onde a quadrilha agiria. Outra parte do bando chegou na quarta, 25, e quinta, 26, a capital sergipana  em ônibus e carros

A polícia apurou que após efetuar o arrombamento dos cashs no Centro Administrativo de Nossa Senhora do Socorro, o grupo faria uma ação ainda maior. A quadrilha pretendia render o gerente de uma empresa de transporte de dinheiro. O refém seria obrigado a entregar determinados malotes sob sua responsabilidade. “Seria nessa ação que eles pretendiam subtrair a maior quantia”, informou o diretor do Cope, delegado Everton dos Santos.

Apoio

O delegado Cristiano Barreto enfatizou o apoio irrestrito das forças policiais em todo o processo, já que as investigações e a operação para prender o grupo tiveram as participações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil, Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar e Grupamento Tático Aéreo (GTA) da SSP. Ele também destacou a celeridade do juiz da 1ª Vara Criminal na expedição dos mandados de prisão.

“Obviamente que não tínhamos que esperar a quadrilha agir, os bandidos são perigosos e não hesitariam em matar um vigilante ou qualquer pessoa que tentasse atrapalhar os planos deles”, enfatizou o coronel da Polícia Militar, Maurício Iunes.

Todos os presos estão detidos no Cope. A apuração deve continuar, pois há suspeita de que outras pessoas estão envolvidas. Novas prisões ainda podem ser feitas.

Participaram ainda da entrevista coletiva o delegado André Baronto, do Cope, e o coronel da Polícia Militar, Enilson Aragão, comandante do Policiamento da Capital.