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Segunda-Feira, 31 de Maio de 2021 às 09:15:00
Servidoras da SSP contam atuação e fascínio pela profissão no Dia da Mulher Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil
Data foi instituída para evidenciar a atuação das mulheres na segurança pública de Sergipe

Já são mais de 30 anos que Sergipe conta com a força feminina na luta diária pela preservação da ordem pública. Nesta segunda-feira (31), é comemorado o Dia da Mulher Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil. A data foi instituída pelo projeto de lei nº 84/2019, de autoria da deputada Goretti Reis (PSD), em respeito à igualdade de gênero e em homenagem à subtenente da Polícia Militar Eliane Costa, que foi assassinada a tiros por um menor em 2018 durante um assalto.

Dentre as mulheres que fazem parte do quadro de servidoras da segurança pública de Sergipe, está a major Manuela Gomes de Oliveira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM). Ela contou que já tinha um fascínio pela profissão de policial quando foi aberto o concurso público no qual foi aprovada para ingressar na Polícia Militar. “Em meados de 1996, eu estava me preparando para o vestibular e saiu o concurso público para soldado. Só de ouvir falar que era polícia, resolvi me inscrever. Passei nas primeiras colocações e fiquei surpresa porque para mim era tudo novidade”, rememorou.

A major revelou que, na época, não conhecia como era o treinamento de formação de soldados, mas que alcançou o sonho de se tornar servidora da segurança pública. “Fui fazer o teste de aptidão, mas não sabia o que era. Eu era atleta, mas o TAF era totalmente diferente. Também passei. No meu primeiro dia no curso de formação, eu cheguei com cabelo grande e blusa fora do padrão. Lá dentro eu fui formada. Em 1996, nós éramos a segunda turma. Eu escolhi a profissão, apesar de não ter consciência do que realmente a Polícia Militar fazia, eu sabia que era realmente o que eu queria”, relembrou.

A militar, que passou pelos cursos de formação na Polícia Militar, inclusive o curso de formação de oficial na Academia de Paudalho (PE), que é considerada uma das mais difíceis do país, e atuou em diversas unidades da corporação, enfatizou o ensinamento que leva consigo diante do tempo de serviço e contato com as equipes da instituição. “Aprendi muito com a tropa. Sempre trabalhamos ombro a ombro. A tropa teve uma participação muito importante na minha caminhada. Aprendi muito com eles. A academia dá uma formação técnica e formação sólida, mas é o dia a dia que diz como o nosso caminho vai ser trilhado”, afirmou.

No âmbito da Polícia Civil, a policial Gilvanira Silva contou que sempre teve o sonho de ser integrante da segurança pública de Sergipe. Sonho que foi alimentado desde criança com o trabalho do pai. “É de berço. Meu pai, que é meu herói, desde quando eu me conheço por gente, ele chegava em casa, de terno, gravata e chapéu. Quando a viatura entrava na rua, eu sabia que era meu pai, eu corria para a porta. Eu já sabia o que eu queria ser: policial feminina. É um sonho que construí dentro de mim”, recordou.

Gilvanira Silva não escondeu a satisfação em ser policial civil e destacou o fascínio que tem em atuar na instituição, passando, inclusive, pelo movimentado dia a dia da Central de Flagrantes. “A melhor coisa do mundo é quando você produz com alegria, o seu trabalho sai perfeito. A minha opção foi essa: transformar a minha profissão em mais humana, no olhar das coisas, olhar as pessoas que vão procurar a delegacia, colocando em prática a empatia. Você tem que acolher. O acolhimento é muito importante. É aquela pergunta: E se fosse comigo? Se fosse com alguém meu? Como eu gostaria de ser atendida?”, marcou.

A sargento Roberta Amora, do Corpo de Bombeiros, lembrou que era muito nova quando ingressou na corporação, mas revelou que realizou um sonho em atuar no salvamento de pessoas. “Eu entrei no Corpo de Bombeiros em 2002, com 18 anos, era muito nova. Não me imaginava bombeira, não sabia muito da profissão. Minha mãe me inscreveu no concurso e eu tive a oportunidade de ingressar na corporação. Quando eu ingressei, achei que tinha tudo a ver comigo. Se tinha alguma coisa que deveria fazer dentro do funcionalismo público, eu me identifiquei bastante com o Corpo de Bombeiros”, demonstrou.

A sargento rememorou que o treinamento foi conquistando-a cada vez mais pela atuação no Corpo de Bombeiros. “Eu adorava a história, parecia que estava num acompanhamento militar. Então eu me fascinei com isso logo de início. Depois veio o peso da profissão, depois do curso de formação é que você entende a responsabilidade. Eu era muito nova e, quando eu vi, estava salvando vidas. Quando a ficha caiu, bateu a minha primeira maturidade dentro da minha profissão. Estou aqui hoje, quase 20 anos de profissão, e não me vejo fazendo outra coisa. O Corpo de Bombeiros soma a minha vida. Faço outras coisas, mas não deixaria nunca minha profissão de lado”, narrou.

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Servidoras da SSP contam atuação e fascínio pela profissão no Dia da Mulher Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil
Data foi instituída para evidenciar a atuação das mulheres na segurança pública de Sergipe
Segunda-Feira, 31 de Maio de 2021 às 09:15:00

Já são mais de 30 anos que Sergipe conta com a força feminina na luta diária pela preservação da ordem pública. Nesta segunda-feira (31), é comemorado o Dia da Mulher Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil. A data foi instituída pelo projeto de lei nº 84/2019, de autoria da deputada Goretti Reis (PSD), em respeito à igualdade de gênero e em homenagem à subtenente da Polícia Militar Eliane Costa, que foi assassinada a tiros por um menor em 2018 durante um assalto.

Dentre as mulheres que fazem parte do quadro de servidoras da segurança pública de Sergipe, está a major Manuela Gomes de Oliveira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM). Ela contou que já tinha um fascínio pela profissão de policial quando foi aberto o concurso público no qual foi aprovada para ingressar na Polícia Militar. “Em meados de 1996, eu estava me preparando para o vestibular e saiu o concurso público para soldado. Só de ouvir falar que era polícia, resolvi me inscrever. Passei nas primeiras colocações e fiquei surpresa porque para mim era tudo novidade”, rememorou.

A major revelou que, na época, não conhecia como era o treinamento de formação de soldados, mas que alcançou o sonho de se tornar servidora da segurança pública. “Fui fazer o teste de aptidão, mas não sabia o que era. Eu era atleta, mas o TAF era totalmente diferente. Também passei. No meu primeiro dia no curso de formação, eu cheguei com cabelo grande e blusa fora do padrão. Lá dentro eu fui formada. Em 1996, nós éramos a segunda turma. Eu escolhi a profissão, apesar de não ter consciência do que realmente a Polícia Militar fazia, eu sabia que era realmente o que eu queria”, relembrou.

A militar, que passou pelos cursos de formação na Polícia Militar, inclusive o curso de formação de oficial na Academia de Paudalho (PE), que é considerada uma das mais difíceis do país, e atuou em diversas unidades da corporação, enfatizou o ensinamento que leva consigo diante do tempo de serviço e contato com as equipes da instituição. “Aprendi muito com a tropa. Sempre trabalhamos ombro a ombro. A tropa teve uma participação muito importante na minha caminhada. Aprendi muito com eles. A academia dá uma formação técnica e formação sólida, mas é o dia a dia que diz como o nosso caminho vai ser trilhado”, afirmou.

No âmbito da Polícia Civil, a policial Gilvanira Silva contou que sempre teve o sonho de ser integrante da segurança pública de Sergipe. Sonho que foi alimentado desde criança com o trabalho do pai. “É de berço. Meu pai, que é meu herói, desde quando eu me conheço por gente, ele chegava em casa, de terno, gravata e chapéu. Quando a viatura entrava na rua, eu sabia que era meu pai, eu corria para a porta. Eu já sabia o que eu queria ser: policial feminina. É um sonho que construí dentro de mim”, recordou.

Gilvanira Silva não escondeu a satisfação em ser policial civil e destacou o fascínio que tem em atuar na instituição, passando, inclusive, pelo movimentado dia a dia da Central de Flagrantes. “A melhor coisa do mundo é quando você produz com alegria, o seu trabalho sai perfeito. A minha opção foi essa: transformar a minha profissão em mais humana, no olhar das coisas, olhar as pessoas que vão procurar a delegacia, colocando em prática a empatia. Você tem que acolher. O acolhimento é muito importante. É aquela pergunta: E se fosse comigo? Se fosse com alguém meu? Como eu gostaria de ser atendida?”, marcou.

A sargento Roberta Amora, do Corpo de Bombeiros, lembrou que era muito nova quando ingressou na corporação, mas revelou que realizou um sonho em atuar no salvamento de pessoas. “Eu entrei no Corpo de Bombeiros em 2002, com 18 anos, era muito nova. Não me imaginava bombeira, não sabia muito da profissão. Minha mãe me inscreveu no concurso e eu tive a oportunidade de ingressar na corporação. Quando eu ingressei, achei que tinha tudo a ver comigo. Se tinha alguma coisa que deveria fazer dentro do funcionalismo público, eu me identifiquei bastante com o Corpo de Bombeiros”, demonstrou.

A sargento rememorou que o treinamento foi conquistando-a cada vez mais pela atuação no Corpo de Bombeiros. “Eu adorava a história, parecia que estava num acompanhamento militar. Então eu me fascinei com isso logo de início. Depois veio o peso da profissão, depois do curso de formação é que você entende a responsabilidade. Eu era muito nova e, quando eu vi, estava salvando vidas. Quando a ficha caiu, bateu a minha primeira maturidade dentro da minha profissão. Estou aqui hoje, quase 20 anos de profissão, e não me vejo fazendo outra coisa. O Corpo de Bombeiros soma a minha vida. Faço outras coisas, mas não deixaria nunca minha profissão de lado”, narrou.