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Segunda-Feira, 23 de Setembro de 2013 às 14:54:00
Sejuc e Seed treinam professores para implantação do EJA no sistema prisional
Capacitação se estende até amanhã, terça-feira. No primeiro dia, os projetos pedagógicos foram apresentados aos professores participantes, e nesta terça, a coordenação pedagógica do Sistema Prisional informará os docentes sobre normas de segurança dos presídios

Empenhadas em promover a educação no Sistema Prisional Sergipano e a consequente ressocialização dos seus internos, as Secretarias de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc) e da Educação (Seed), promoveram na manhã desta segunda-feira, 23, o treinamento dos professores que irão ministrar as aulas do Sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que será implantado no sistema prisional sergipano no próximo mês de outubro.

A capacitação foi iniciada nesta segunda-feira e se estende até amanhã, terça-feira. No primeiro dia, os projetos pedagógicos foram apresentados aos professores participantes, e nesta terça, a coordenação pedagógica do Sistema Prisional informará os docentes sobre normas de segurança dos presídios. “A capacitação contemplou, nesta segunda, os conteúdos que serão transmitidos dentro das disciplinas e amanhã será a vez dos conteúdos referentes a ao próprio sistema penitenciário, informações importantes para se vivenciar o dia-a-dia dos presídios”, explicou a coordenadora pedagógica do sistema prisional, Elane Marques.

Segundo a diretora do EJA da Seed, Celina Novais, nos demais dias da semana, os professores e as coordenações da Sejuc e Seed realizarão planejamento para a aula inaugural, prevista para o dia 10 de outubro. “Logo após deverão ser iniciadas as aulas nas unidades”, estimou a diretora. De acordo com ela, o objetivo do EJA é ofertar o ensino fundamental e médio aos internos do sistema. “Já oferecemos alfabetização agora implantando o EJA, inicialmente, em seis unidades prisionais”, detalhou, informando, ainda que a ação atende às determinações legais de oferta da educação nas unidades prisionais, que visam dar oportunidade de reinserção dos presos na sociedade.

Para a professora Elenilze Resende, a implantação do EJA é de fundamental importância para proporcionar a quem está no sistema prisional, um contato direto com o conhecimento, lhes trazendo resultados positivos quando fora da unidade. “A visão de educação que eles adquirirem dentro do sistema prisional lhes dará respaldo para a vida fora da unidade. Esse é o objetivo que esperamos alcançar”, afirmou a professora. E, para Elane Marques, justamente por isso, trata-se de uma realização importante dentro da educação ofertada no sistema prisional. “Sempre lutamos para conseguir implantar o EJA e hoje agradecemos o apoio recebido do Secretário Benedito de Figueiredo, que sempre comprova que realmente quer que a educação aconteça”, finalizou a coordenadora.

Ressocialização
 
Os professores que irão atuar nos presídios afirmam que essa ação é uma oportunidade de oferecer a ressocialização dos internos das unidades prisionais. Foi o caso da professora Hérica dos Santos Matos. Segundo ela, as aulas beneficiarão tanto os alunos quanto os professores. "Esse é um desafio, é algo muito importante tanto para a integração dessas pessoas que estão em privação da liberdade quanto para mim, como professora, pois vai ajudar a aprimorar os meus conhecimentos e abrir novos leques para a educação", declarou.
 
Quem também elogiou a iniciativa foi Sandra Oliveira Rodrigues Santana, que é coordenadora da EJA na DRE 8. Para ela, que atuará dando suporte aos professores, é de fundamental importância levar a cultura aos internos. "É muito bom para a recuperação das pessoas privadas de liberdade, como também é uma oportunidade de inclusão e inserção deles na sociedade, pos terão contato com gente de fora e com o conhecimento", disse.
 
A professora e assessora técnica do Departamento de Educação da Seed (DED), Jairlene de Araújo Dias Oliveira, vai atuar no presídio feminino. Para ela, oferecer aulas da EJA aos presidiários é garantir a cidadania deles. "A gente sabe que os internos estão privados da liberdade, mas não podem estar privados das políticas públicas, como a educação, a saúde e o esporte. Entendemos que para ressocializar e reintegrar esses cidadãos à sociedade, o primeiro passo é a educação. A nossa intenção é levar esse mundo da cultura a quem hoje está confinado", explicou.

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Sejuc e Seed treinam professores para implantação do EJA no sistema prisional
Capacitação se estende até amanhã, terça-feira. No primeiro dia, os projetos pedagógicos foram apresentados aos professores participantes, e nesta terça, a coordenação pedagógica do Sistema Prisional informará os docentes sobre normas de segurança dos presídios
Segunda-Feira, 23 de Setembro de 2013 às 14:54:00

Empenhadas em promover a educação no Sistema Prisional Sergipano e a consequente ressocialização dos seus internos, as Secretarias de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc) e da Educação (Seed), promoveram na manhã desta segunda-feira, 23, o treinamento dos professores que irão ministrar as aulas do Sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que será implantado no sistema prisional sergipano no próximo mês de outubro.

A capacitação foi iniciada nesta segunda-feira e se estende até amanhã, terça-feira. No primeiro dia, os projetos pedagógicos foram apresentados aos professores participantes, e nesta terça, a coordenação pedagógica do Sistema Prisional informará os docentes sobre normas de segurança dos presídios. “A capacitação contemplou, nesta segunda, os conteúdos que serão transmitidos dentro das disciplinas e amanhã será a vez dos conteúdos referentes a ao próprio sistema penitenciário, informações importantes para se vivenciar o dia-a-dia dos presídios”, explicou a coordenadora pedagógica do sistema prisional, Elane Marques.

Segundo a diretora do EJA da Seed, Celina Novais, nos demais dias da semana, os professores e as coordenações da Sejuc e Seed realizarão planejamento para a aula inaugural, prevista para o dia 10 de outubro. “Logo após deverão ser iniciadas as aulas nas unidades”, estimou a diretora. De acordo com ela, o objetivo do EJA é ofertar o ensino fundamental e médio aos internos do sistema. “Já oferecemos alfabetização agora implantando o EJA, inicialmente, em seis unidades prisionais”, detalhou, informando, ainda que a ação atende às determinações legais de oferta da educação nas unidades prisionais, que visam dar oportunidade de reinserção dos presos na sociedade.

Para a professora Elenilze Resende, a implantação do EJA é de fundamental importância para proporcionar a quem está no sistema prisional, um contato direto com o conhecimento, lhes trazendo resultados positivos quando fora da unidade. “A visão de educação que eles adquirirem dentro do sistema prisional lhes dará respaldo para a vida fora da unidade. Esse é o objetivo que esperamos alcançar”, afirmou a professora. E, para Elane Marques, justamente por isso, trata-se de uma realização importante dentro da educação ofertada no sistema prisional. “Sempre lutamos para conseguir implantar o EJA e hoje agradecemos o apoio recebido do Secretário Benedito de Figueiredo, que sempre comprova que realmente quer que a educação aconteça”, finalizou a coordenadora.

Ressocialização
 
Os professores que irão atuar nos presídios afirmam que essa ação é uma oportunidade de oferecer a ressocialização dos internos das unidades prisionais. Foi o caso da professora Hérica dos Santos Matos. Segundo ela, as aulas beneficiarão tanto os alunos quanto os professores. "Esse é um desafio, é algo muito importante tanto para a integração dessas pessoas que estão em privação da liberdade quanto para mim, como professora, pois vai ajudar a aprimorar os meus conhecimentos e abrir novos leques para a educação", declarou.
 
Quem também elogiou a iniciativa foi Sandra Oliveira Rodrigues Santana, que é coordenadora da EJA na DRE 8. Para ela, que atuará dando suporte aos professores, é de fundamental importância levar a cultura aos internos. "É muito bom para a recuperação das pessoas privadas de liberdade, como também é uma oportunidade de inclusão e inserção deles na sociedade, pos terão contato com gente de fora e com o conhecimento", disse.
 
A professora e assessora técnica do Departamento de Educação da Seed (DED), Jairlene de Araújo Dias Oliveira, vai atuar no presídio feminino. Para ela, oferecer aulas da EJA aos presidiários é garantir a cidadania deles. "A gente sabe que os internos estão privados da liberdade, mas não podem estar privados das políticas públicas, como a educação, a saúde e o esporte. Entendemos que para ressocializar e reintegrar esses cidadãos à sociedade, o primeiro passo é a educação. A nossa intenção é levar esse mundo da cultura a quem hoje está confinado", explicou.