Notícias
Notícias
Terça-Feira, 05 de Agosto de 2014 às 15:41:00
Governo do Estado adquire 600 coletes balísticos para a Polícia Civil
Os coletes começaram a ser entregues no final do mês de julho e na prática completa a kit de trabalho, que é composto de algema, pistola e distintivo que já é oferecido na forma de acautelamento pela Secretaria de Segurança Pública

O Governo do Estado investiu R$ 373.995,00 na aquisição 600 coletes balísticos para fomentar a política de acautelamento individual de equipamentos de proteção na Polícia Civil de Sergipe. Os coletes começaram a ser entregues no final do mês de julho e na prática completa a kit de trabalho, que é composto de algema, pistola e distintivo que já é oferecido na forma de acautelamento pela Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização, Armas e Explosivos (Dfae/SSP), Anderson Couto, os coletes foram adquiridos juntos à empresa IBRA Terrestre, de Mauá/SP, vencedora da licitação aberta pelo Estado. Pela primeira vez na história da segurança pública, os coletes foram comprados por gênero, ou seja, são 500 coletes masculinos e 100 femininos.

“Levamos em conta uma reivindicação antiga das policiais femininas. Elas reclamavam que os coletes não respeitavam as particularidades da anatomia feminina”, disse Couto. Ele explicou que a principal diferença em relação ao colete masculino é o bojo para acomodação dos seios. “A SSP teve a preocupação de dotar as policiais femininas de equipamento apropriados. A proteção é a mesma tanto para homens quanto para mulheres, sendo o peso e os moldes anatômicos as principais diferenças”, destacou.

A delegada de Itaporanga D'Ajuda, Mariana Andrade, disse que quando usava o colete masculino sempre ficava prejudicada no tocante à mobilidade. “Além de tudo, uma mulher não se sente muito confortável de usar um colete que é utilizado por um homem devido à higiene e limpeza do material” destacou.

O nível de proteção dos coletes é o 3-A, capaz de suportar disparos de armas como revólveres e pistolas ponto 40. Como já acontece hoje com o acautelamento de armas, os policiais serão os responsáveis pelo uso e preservação do material, que deve ser trocado daqui a cinco anos, quando chega ao fim a validade do equipamento.

O agente do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária (Deotap), Regnaldo Honorato Braz, está na Polícia Civil há 30 anos e em três décadas de trabalho relata que nunca havia recebido um colete para sua proteção pessoal e de terceiros. “Estou perto de me aposentar e nunca havia recebido um equipamento como esse. O trabalho policial é perigoso e é preciso ter bons materiais de proteção para desenvolver bem a nossa atividade”, disse.

O agente de polícia, Edmílson Alves, aprovado no último concurso da Polícia Civil também se mostrou satisfeito com o novo equipamento de segurança. “Ingressei no Estado em meados de 2004 a 2005 e somente agora é que vou receber o primeiro colete. Este tipo de material geralmente é usado e compartilhado por todos os policiais das delegacias, mas agora poderá ser levado para nossa casa, como já fazemos com as pistolas”, explicou.

Acautelamento Individual

Segundo Anderson, acautelar uma arma para o policial não significa transferir a posse do bem público para um particular. “O equipamento continua sendo do Estado, mas ele é repassado por uma questão de motivação do policial, que vai trabalhar com todas as ferramentas essenciais a sua profissão; além de uma questão de economia para os cofres públicos, já que a experiência mostra que o policial cuida melhor do seu próprio material de trabalho, aumentando a vida útil do material”, explicou.

Para o secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública, João Batista dos Santos Júnior, ações como essa fazem parte da luta do Governo de Sergipe para dotar os policiais do Estado de equipamentos de proteção pessoal. “Na Polícia Civil cada policial já tem uma pistola ponto 40 acautelada em seu próprio nome e dentro de poucos dias os coletes também serão individualizados. Sabemos que o trabalho policial não tem dia, hora nem local, depende muito das circunstâncias, por isso é muito importante que os coletes estejam em locais de fácil acesso”, assegurou.

João Batista disse que do ponto de vista administrativo o acautelamento aumenta até o tempo de vida útil do equipamento. “Os gestores agora podem cobrar do policial que o material sob sua tutela seja bem cuidado e higienizado, aumentando assim sua via útil”.

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / seguranca-publica

Governo do Estado adquire 600 coletes balísticos para a Polícia Civil
Os coletes começaram a ser entregues no final do mês de julho e na prática completa a kit de trabalho, que é composto de algema, pistola e distintivo que já é oferecido na forma de acautelamento pela Secretaria de Segurança Pública
Terça-Feira, 05 de Agosto de 2014 às 15:41:00

O Governo do Estado investiu R$ 373.995,00 na aquisição 600 coletes balísticos para fomentar a política de acautelamento individual de equipamentos de proteção na Polícia Civil de Sergipe. Os coletes começaram a ser entregues no final do mês de julho e na prática completa a kit de trabalho, que é composto de algema, pistola e distintivo que já é oferecido na forma de acautelamento pela Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização, Armas e Explosivos (Dfae/SSP), Anderson Couto, os coletes foram adquiridos juntos à empresa IBRA Terrestre, de Mauá/SP, vencedora da licitação aberta pelo Estado. Pela primeira vez na história da segurança pública, os coletes foram comprados por gênero, ou seja, são 500 coletes masculinos e 100 femininos.

“Levamos em conta uma reivindicação antiga das policiais femininas. Elas reclamavam que os coletes não respeitavam as particularidades da anatomia feminina”, disse Couto. Ele explicou que a principal diferença em relação ao colete masculino é o bojo para acomodação dos seios. “A SSP teve a preocupação de dotar as policiais femininas de equipamento apropriados. A proteção é a mesma tanto para homens quanto para mulheres, sendo o peso e os moldes anatômicos as principais diferenças”, destacou.

A delegada de Itaporanga D'Ajuda, Mariana Andrade, disse que quando usava o colete masculino sempre ficava prejudicada no tocante à mobilidade. “Além de tudo, uma mulher não se sente muito confortável de usar um colete que é utilizado por um homem devido à higiene e limpeza do material” destacou.

O nível de proteção dos coletes é o 3-A, capaz de suportar disparos de armas como revólveres e pistolas ponto 40. Como já acontece hoje com o acautelamento de armas, os policiais serão os responsáveis pelo uso e preservação do material, que deve ser trocado daqui a cinco anos, quando chega ao fim a validade do equipamento.

O agente do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária (Deotap), Regnaldo Honorato Braz, está na Polícia Civil há 30 anos e em três décadas de trabalho relata que nunca havia recebido um colete para sua proteção pessoal e de terceiros. “Estou perto de me aposentar e nunca havia recebido um equipamento como esse. O trabalho policial é perigoso e é preciso ter bons materiais de proteção para desenvolver bem a nossa atividade”, disse.

O agente de polícia, Edmílson Alves, aprovado no último concurso da Polícia Civil também se mostrou satisfeito com o novo equipamento de segurança. “Ingressei no Estado em meados de 2004 a 2005 e somente agora é que vou receber o primeiro colete. Este tipo de material geralmente é usado e compartilhado por todos os policiais das delegacias, mas agora poderá ser levado para nossa casa, como já fazemos com as pistolas”, explicou.

Acautelamento Individual

Segundo Anderson, acautelar uma arma para o policial não significa transferir a posse do bem público para um particular. “O equipamento continua sendo do Estado, mas ele é repassado por uma questão de motivação do policial, que vai trabalhar com todas as ferramentas essenciais a sua profissão; além de uma questão de economia para os cofres públicos, já que a experiência mostra que o policial cuida melhor do seu próprio material de trabalho, aumentando a vida útil do material”, explicou.

Para o secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública, João Batista dos Santos Júnior, ações como essa fazem parte da luta do Governo de Sergipe para dotar os policiais do Estado de equipamentos de proteção pessoal. “Na Polícia Civil cada policial já tem uma pistola ponto 40 acautelada em seu próprio nome e dentro de poucos dias os coletes também serão individualizados. Sabemos que o trabalho policial não tem dia, hora nem local, depende muito das circunstâncias, por isso é muito importante que os coletes estejam em locais de fácil acesso”, assegurou.

João Batista disse que do ponto de vista administrativo o acautelamento aumenta até o tempo de vida útil do equipamento. “Os gestores agora podem cobrar do policial que o material sob sua tutela seja bem cuidado e higienizado, aumentando assim sua via útil”.