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Sexta-Feira, 05 de Março de 2021 às 16:00:00
Secretaria de Saúde participa de webinário sobre Covid-19 promovido pelo Ministério Público
A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa apresentou um panorama da crise sanitária em Sergipe e do processo de imunização no estado

A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, participou na manhã desta sexta-feira(05}, do webinário ‘O Ministério Público no enfrentamento da pandemia da Covid-19’, quando apresentou um panorama da crise sanitária em Sergipe e do processo de imunização no estado. A secretária lembrou que no próximo dia 14, Sergipe registra um ano do primeiro caso do novo coronavírus em Sergipe.

Em sua explanação, Mércia Feitosa voltou ao período em que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se preparava para a possível e provável chegada do vírus no Estado. “Desde o início nos vimos diante do novo. Sabíamos muito pouco sobre o vírus, o cenário epidemiológico que iria se desencadear, a linha de cuidado e o manejo clínico do paciente. Sabíamos que era uma doença respiratória grave e começamos a pensar na estrutura de UTI, na necessidade de respiradores e na abertura de novos leitos”, disse.

Lembrou que, quando a pandemia chegou a Sergipe, o estado já tinha um plano de contingência preliminar, que foi sendo amadurecido e complementado a partir do cenário epidemiológico. Destacou a adoção das medidas restritivas oportunas, implantadas pelo governo do Estado, e a criação do Comitê Técnico- Científico que monitora o cenário epidemiológico e propõe ações para o controle da circulação do vírus.

Ainda salientou que, embora Sergipe não tenha sofrido o estrangulamento da rede assistencial na primeira onda da pandemia, a situação atual é desfavorável, com 153.482 casos confirmados e quase três mil óbitos. Segundo a secretária, a imunização, através das vacinas, e a atitude pessoal de cada indivíduo pode transformar para melhor o panorama da infecção.

“Durante a pandemia o que mais queríamos era uma vacinação para fazer frente ao vírus, porque a imunização é uma ferramenta histórica na erradicação, eliminação ou controle de doenças. A vacina reduz a mortalidade, complicações e internações. Enfrentamos, no entanto, o negacionismo, movimento que se coloca contrário às orientações de prevenção. Mas é preciso que eles saibam que pandemia pede atitude racional de cada indivíduo”, enfatizou.

A secretária ressaltou que mesmo com a vacina, é preciso que todos, inclusive os vacinados, continuem com as medidas sanitárias pessoais, como o uso de máscara, higienização de mãos e manter o distanciamento social. Ela ainda explicou que a composição dos grupos prioritários se baseou em informações epidemiológicas que mostravam maior incidência de óbitos entre os idosos e uma forte tendência de adoecimento entre os trabalhadores da saúde.

Participaram do webinário a conselheira nacional do Ministério Público e palestrante no evento, Sandra Kieger; o procurador-geral do Estado, Manoel Costa Neto; o diretor geral da Escola Superior do Ministério Público, Newton Oliveira e o diretor do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, promotor Raimundo Napoleão Ximenes Neto.

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Secretaria de Saúde participa de webinário sobre Covid-19 promovido pelo Ministério Público
A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa apresentou um panorama da crise sanitária em Sergipe e do processo de imunização no estado
Sexta-Feira, 05 de Março de 2021 às 16:00:00

A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, participou na manhã desta sexta-feira(05}, do webinário ‘O Ministério Público no enfrentamento da pandemia da Covid-19’, quando apresentou um panorama da crise sanitária em Sergipe e do processo de imunização no estado. A secretária lembrou que no próximo dia 14, Sergipe registra um ano do primeiro caso do novo coronavírus em Sergipe.

Em sua explanação, Mércia Feitosa voltou ao período em que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se preparava para a possível e provável chegada do vírus no Estado. “Desde o início nos vimos diante do novo. Sabíamos muito pouco sobre o vírus, o cenário epidemiológico que iria se desencadear, a linha de cuidado e o manejo clínico do paciente. Sabíamos que era uma doença respiratória grave e começamos a pensar na estrutura de UTI, na necessidade de respiradores e na abertura de novos leitos”, disse.

Lembrou que, quando a pandemia chegou a Sergipe, o estado já tinha um plano de contingência preliminar, que foi sendo amadurecido e complementado a partir do cenário epidemiológico. Destacou a adoção das medidas restritivas oportunas, implantadas pelo governo do Estado, e a criação do Comitê Técnico- Científico que monitora o cenário epidemiológico e propõe ações para o controle da circulação do vírus.

Ainda salientou que, embora Sergipe não tenha sofrido o estrangulamento da rede assistencial na primeira onda da pandemia, a situação atual é desfavorável, com 153.482 casos confirmados e quase três mil óbitos. Segundo a secretária, a imunização, através das vacinas, e a atitude pessoal de cada indivíduo pode transformar para melhor o panorama da infecção.

“Durante a pandemia o que mais queríamos era uma vacinação para fazer frente ao vírus, porque a imunização é uma ferramenta histórica na erradicação, eliminação ou controle de doenças. A vacina reduz a mortalidade, complicações e internações. Enfrentamos, no entanto, o negacionismo, movimento que se coloca contrário às orientações de prevenção. Mas é preciso que eles saibam que pandemia pede atitude racional de cada indivíduo”, enfatizou.

A secretária ressaltou que mesmo com a vacina, é preciso que todos, inclusive os vacinados, continuem com as medidas sanitárias pessoais, como o uso de máscara, higienização de mãos e manter o distanciamento social. Ela ainda explicou que a composição dos grupos prioritários se baseou em informações epidemiológicas que mostravam maior incidência de óbitos entre os idosos e uma forte tendência de adoecimento entre os trabalhadores da saúde.

Participaram do webinário a conselheira nacional do Ministério Público e palestrante no evento, Sandra Kieger; o procurador-geral do Estado, Manoel Costa Neto; o diretor geral da Escola Superior do Ministério Público, Newton Oliveira e o diretor do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, promotor Raimundo Napoleão Ximenes Neto.