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Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2024 às 09:30:00
Saúde destaca cuidados preventivos para os foliões no período de Carnaval
Neste momento caloroso, surgem algumas mudanças comportamentais, como o abuso das bebidas alcoólicas e a mudança do comportamento sexual

O período mais animado do ano se aproxima, mas é necessário tomar alguns cuidados. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) listou algumas dicas para curtir o Carnaval de forma segura e com prevenção. Segundo a referência técnica do Programa ISTs/Aids, o médico Almir Santana, durante o Carnaval, boa parte da população sai para festejar e se divertir, com a coragem de se soltar sem julgamentos e liberar as emoções, sendo muitas vezes, uma válvula de escape. Neste período, surgem algumas mudanças comportamentais, como o abuso das bebidas alcoólicas e a mudança do comportamento sexual.

“O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, atenção, memória recente e capacidade de julgamento, isso favorece os riscos na vida sexual. A pessoa pode ficar menos seletiva com relação aos parceiros ou parceiras sexuais, ou seja,  perder a percepção de risco, aumentando a probabilidade de relação sexual sem preservativo”, disse o médico. É importante ressaltar que se houver falha do preservativo (rompimento ou escape), é necessário que a pessoa procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para tomar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) em até 72 horas, mas o ideal é nas primeiras duas horas. A pessoa exposta ao risco deve fazer o teste rápido e, caso o resultado dê não reagente, iniciar a profilaxia com medicamentos por 28 dias. Ao completar 30 dias, a pessoa exposta ao risco repetirá os testes rápidos. Os exames deverão ser refeitos após 60 e 90 dias.

Orientações

Durante o verão, além de festejar pelas ruas, é comum as pessoas irem à praia. Porém, as mulheres devem redobrar os cuidados em relação à saúde íntima. “A candidíase nem sempre é considerada uma IST, ou seja, ela não é causada por relações sexuais. Ela é provocada pelo fungo Candida, e pode ser definida em diferentes tipos, mas alertamos principalmente sobre a candidíase vaginal, que se prolifera em ambientes quentes e úmidos. Então, a mulher que passa o dia inteiro na praia tem que trocar de biquíni para não ficar com a região úmida para não proliferar os fungos. Alguns sintomas da candidíase são ardor e coceira na região vaginal, dor ao praticar relação sexual e corrimento com aparência esbranquiçada ”, destacou o médico.

Outro alerta que Almir Santana fez é sobre o beijo na boca, que apesar de trazer inúmeros  benefícios, dentre eles a diminuição da ansiedade e a melhora do humor, também pode ser responsável pela troca de vírus, bactérias e várias doenças transmitidas pela saliva. Conhecida popularmente como doença do beijo, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr e o risco de contágio se amplia nos beijos em série, uma prática comum entre jovens em festas como o carnaval.

A mononucleose e a herpes labial são doenças tratáveis e em poucos dias o paciente fica curado, mas é aconselhável buscar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A mononucleose causa sintomas como febre, moleza no corpo, ínguas e às vezes a pessoa precisa ficar em casa de repouso para se recuperar. A herpes labial causa bolhas, coceira e ardor no canto dos lábios, segundo informou Almir Santana.

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Saúde destaca cuidados preventivos para os foliões no período de Carnaval
Neste momento caloroso, surgem algumas mudanças comportamentais, como o abuso das bebidas alcoólicas e a mudança do comportamento sexual
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2024 às 09:30:00

O período mais animado do ano se aproxima, mas é necessário tomar alguns cuidados. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) listou algumas dicas para curtir o Carnaval de forma segura e com prevenção. Segundo a referência técnica do Programa ISTs/Aids, o médico Almir Santana, durante o Carnaval, boa parte da população sai para festejar e se divertir, com a coragem de se soltar sem julgamentos e liberar as emoções, sendo muitas vezes, uma válvula de escape. Neste período, surgem algumas mudanças comportamentais, como o abuso das bebidas alcoólicas e a mudança do comportamento sexual.

“O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, atenção, memória recente e capacidade de julgamento, isso favorece os riscos na vida sexual. A pessoa pode ficar menos seletiva com relação aos parceiros ou parceiras sexuais, ou seja,  perder a percepção de risco, aumentando a probabilidade de relação sexual sem preservativo”, disse o médico. É importante ressaltar que se houver falha do preservativo (rompimento ou escape), é necessário que a pessoa procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para tomar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) em até 72 horas, mas o ideal é nas primeiras duas horas. A pessoa exposta ao risco deve fazer o teste rápido e, caso o resultado dê não reagente, iniciar a profilaxia com medicamentos por 28 dias. Ao completar 30 dias, a pessoa exposta ao risco repetirá os testes rápidos. Os exames deverão ser refeitos após 60 e 90 dias.

Orientações

Durante o verão, além de festejar pelas ruas, é comum as pessoas irem à praia. Porém, as mulheres devem redobrar os cuidados em relação à saúde íntima. “A candidíase nem sempre é considerada uma IST, ou seja, ela não é causada por relações sexuais. Ela é provocada pelo fungo Candida, e pode ser definida em diferentes tipos, mas alertamos principalmente sobre a candidíase vaginal, que se prolifera em ambientes quentes e úmidos. Então, a mulher que passa o dia inteiro na praia tem que trocar de biquíni para não ficar com a região úmida para não proliferar os fungos. Alguns sintomas da candidíase são ardor e coceira na região vaginal, dor ao praticar relação sexual e corrimento com aparência esbranquiçada ”, destacou o médico.

Outro alerta que Almir Santana fez é sobre o beijo na boca, que apesar de trazer inúmeros  benefícios, dentre eles a diminuição da ansiedade e a melhora do humor, também pode ser responsável pela troca de vírus, bactérias e várias doenças transmitidas pela saliva. Conhecida popularmente como doença do beijo, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr e o risco de contágio se amplia nos beijos em série, uma prática comum entre jovens em festas como o carnaval.

A mononucleose e a herpes labial são doenças tratáveis e em poucos dias o paciente fica curado, mas é aconselhável buscar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A mononucleose causa sintomas como febre, moleza no corpo, ínguas e às vezes a pessoa precisa ficar em casa de repouso para se recuperar. A herpes labial causa bolhas, coceira e ardor no canto dos lábios, segundo informou Almir Santana.