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Quarta-Feira, 13 de Março de 2024 às 17:15:00
Saúde capacita coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios sergipanos
O objetivo da ação é intensificar o monitoramento do HIV/Aids, sífilis, hepatites e toxoplasmose no estado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quarta-feira, 13, no Centro Universitário Estácio de Sá, a primeira etapa da Oficina de Avaliação e Monitoramento dos Indicadores de HIV/Aids, sífilis, toxoplasmose e hepatites virais. O evento, que tem como objetivo capacitar os coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios sergipanos, para melhor notificar e rastrear possíveis casos dos agravos em seus territórios, terá a segunda etapa no próximo dia 20 de março.

A referência técnica no monitoramento da sífilis em Sergipe, Daniela Santos, explicou que a oficina buscou englobar todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), toxoplasmose, sífilis e HIV. “O foco é fortalecer o papel dos coordenadores municipais para o controle desses agravos. Serão dois dias de oficina. Nesta primeira etapa, reunimos as regiões de Itabaiana, Lagarto, Socorro e Estância e na próxima quarta-feira, 20, estarão presentes as regiões de Propriá, Nossa Senhora da Glória e Aracaju. O nosso público-alvo são os coordenadores de Vigilância Epidemiológica de cada município do estado”, informou.

Daniela Santos observou que hoje o estado está bem controlado em relação a sífilis, sendo possível observar uma baixa com relação aos  casos de sífilis congênita, havendo uma diminuição vertical, ou seja, da mãe para o bebê na gestação. Sobre o HIV, hoje, nos municípios, está acontecendo um monitoramento realizado pelo Sistema de Informação de Agravos (Sinan) e pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), núcleo que integra o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar).

Prevenção

A referência técnica para a toxoplasmose da SES, Liliana Oliveira, disse que o evento aborda a realidade epidemiológica da toxoplasmose e mostra as situações regionais do estado, por meio dos municípios que participam da capacitação. “O que objetivamos é inibir a toxoplasmose gestacional que, por sua vez, evita a congênita. A enfermidade é uma zoonose, conhecida como doença do gato, porém não é transmitida pelo contato com o animal e, sim, pelas fezes do gato. As pessoas adquirem a doença quando colocam as mãos nas fezes do animal e depois levam as mãos, sem lavar, à boca. Alimentos não higienizados também transmitem a doença”, alertou Liliana.

A referência técnica para as hepatites em Sergipe, Lis Menezes, pontuou que o evento tem uma característica importante por abordar os indicadores da doença, inclusive ressaltando que a hepatite B possui vacina disponível. “Fazemos a busca ativa e testagem, porque são doenças subnotificadas. Há casos desconhecidos, porque não houve teste. A ficha é padronizada e muitos campos são obrigatórios. Há um campo que se refere ao fato do paciente ter ou não tomado a vacina”, disse.

Ela destacou ainda que na oficina vem sendo mostrada a importância desse preenchimento correto. “Educação e Saúde é imprescindível. Levar os testes para a população e orientar os coordenadores, estando junto com eles, dando apoio em relação às ações e saúde é prioritário. No caso da hepatite B, ofertar a vacina é urgente, porque a doença não tem cura, mas é imunoprevenível . A criança deve ser vacinada. Temos testado, mas é preciso rastrear, traçar  esses problemas com os coordenadores, para que eles possam transmitir aos agentes”, afirmou Lis.

Retorno

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Pedra Mole, Tamires Carvalho, considerou o evento de grande importância por mostrar os indicadores e expor a realidade dos municípios, onde os coordenadores se tornam multiplicadores. “Daqui nós levaremos as informações para a atenção básica. Fazemos constantemente reuniões com os agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros e mostramos a realidade. Temos bom retorno da população que nos procura para vacinação e tratamentos”, concluiu.

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Saúde capacita coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios sergipanos
O objetivo da ação é intensificar o monitoramento do HIV/Aids, sífilis, hepatites e toxoplasmose no estado
Quarta-Feira, 13 de Março de 2024 às 17:15:00

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quarta-feira, 13, no Centro Universitário Estácio de Sá, a primeira etapa da Oficina de Avaliação e Monitoramento dos Indicadores de HIV/Aids, sífilis, toxoplasmose e hepatites virais. O evento, que tem como objetivo capacitar os coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios sergipanos, para melhor notificar e rastrear possíveis casos dos agravos em seus territórios, terá a segunda etapa no próximo dia 20 de março.

A referência técnica no monitoramento da sífilis em Sergipe, Daniela Santos, explicou que a oficina buscou englobar todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), toxoplasmose, sífilis e HIV. “O foco é fortalecer o papel dos coordenadores municipais para o controle desses agravos. Serão dois dias de oficina. Nesta primeira etapa, reunimos as regiões de Itabaiana, Lagarto, Socorro e Estância e na próxima quarta-feira, 20, estarão presentes as regiões de Propriá, Nossa Senhora da Glória e Aracaju. O nosso público-alvo são os coordenadores de Vigilância Epidemiológica de cada município do estado”, informou.

Daniela Santos observou que hoje o estado está bem controlado em relação a sífilis, sendo possível observar uma baixa com relação aos  casos de sífilis congênita, havendo uma diminuição vertical, ou seja, da mãe para o bebê na gestação. Sobre o HIV, hoje, nos municípios, está acontecendo um monitoramento realizado pelo Sistema de Informação de Agravos (Sinan) e pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), núcleo que integra o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar).

Prevenção

A referência técnica para a toxoplasmose da SES, Liliana Oliveira, disse que o evento aborda a realidade epidemiológica da toxoplasmose e mostra as situações regionais do estado, por meio dos municípios que participam da capacitação. “O que objetivamos é inibir a toxoplasmose gestacional que, por sua vez, evita a congênita. A enfermidade é uma zoonose, conhecida como doença do gato, porém não é transmitida pelo contato com o animal e, sim, pelas fezes do gato. As pessoas adquirem a doença quando colocam as mãos nas fezes do animal e depois levam as mãos, sem lavar, à boca. Alimentos não higienizados também transmitem a doença”, alertou Liliana.

A referência técnica para as hepatites em Sergipe, Lis Menezes, pontuou que o evento tem uma característica importante por abordar os indicadores da doença, inclusive ressaltando que a hepatite B possui vacina disponível. “Fazemos a busca ativa e testagem, porque são doenças subnotificadas. Há casos desconhecidos, porque não houve teste. A ficha é padronizada e muitos campos são obrigatórios. Há um campo que se refere ao fato do paciente ter ou não tomado a vacina”, disse.

Ela destacou ainda que na oficina vem sendo mostrada a importância desse preenchimento correto. “Educação e Saúde é imprescindível. Levar os testes para a população e orientar os coordenadores, estando junto com eles, dando apoio em relação às ações e saúde é prioritário. No caso da hepatite B, ofertar a vacina é urgente, porque a doença não tem cura, mas é imunoprevenível . A criança deve ser vacinada. Temos testado, mas é preciso rastrear, traçar  esses problemas com os coordenadores, para que eles possam transmitir aos agentes”, afirmou Lis.

Retorno

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Pedra Mole, Tamires Carvalho, considerou o evento de grande importância por mostrar os indicadores e expor a realidade dos municípios, onde os coordenadores se tornam multiplicadores. “Daqui nós levaremos as informações para a atenção básica. Fazemos constantemente reuniões com os agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros e mostramos a realidade. Temos bom retorno da população que nos procura para vacinação e tratamentos”, concluiu.