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Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024 às 13:15:00
Palestra no Huse discute manejo clínico das doenças provocadas pelo Aedes aegypti
A SES vem realizando, rotineiramente, palestras para os profissionais da Rede, visando qualificar ainda mais o atendimento ao paciente com dengue e evitar complicações causadas pela doença

O Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) promoveu palestra sobre o manejo clínico das doenças provocadas pelo Aedes aegypti. A iniciativa na unidade hospitalar é uma estratégia para o enfrentamento ao mosquito, objetivando prestar o melhor atendimento ao paciente com a doença. 

A palestra foi conduzida pelo médico infectologista e diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, que enfatizou a importância do diálogo com os profissionais que estão na ponta da assistência, ou seja, nas unidades de saúde. “O nosso encontro foi para discutirmos como está o atendimento, o que pode melhorar nesse atendimento, nas orientações para as pessoas atendidas. A grande parte do atendimento da dengue se dá no domicílio. O paciente é atendido na urgência, mas ele é encaminhado para casa, então é importante que esse paciente tenha todas as orientações devidas, para não evoluir de forma que traga complicações”, orientou.

Segundo o diretor assistencial do Huse, Carlos Torres, além de tratar sobre o manejo clínico, a palestra teve o objetivo de tirar dúvidas dos profissionais, falar sobre notificações e outros direcionamentos. “A gente sabe que o número dos casos de dengue tem aumentado no país de modo geral e com a Vigilância em Saúde do Estado, a gente promoveu um encontro para não só tirar dúvidas, mas para falar um pouco sobre o manejo clínico da doença, sobre as notificações, como fazê-las, quais são os testes ideais para o diagnóstico, os testes confirmatórios, e dentro disso a gente traz os profissionais para mais um espaço de discussão, para tirar dúvidas, tratar de situações que sejam mais pontuais, além do contexto geral”, explicou. 

Marco Aurélio explicou que Sergipe enfrenta um período de aumento de casos em razão da sazonalidade, que pode levar a episódios epidêmicos. “O período que começa agora é quando geralmente temos aumento do número de casos, então é um momento para a gente discutir com o profissional de saúde sobre a importância de reconhecer a suspeita de dengue, para que se consiga conduzir o caso de uma forma que ele não agrave e que o estado não venha registrar esse número de óbitos que tem ocorrido em todo o país”, pontuou.

O médico infectologista ainda reforçou o papel da população no combate ao mosquito. “A comunidade tem uma função essencial no combate aos possíveis reservatórios ali dentro do seu domicílio. Então, ela tem uma grande responsabilidade social e comunitária no controle da dengue. Nos municípios, temos os agentes de endemias, que fazem também esse controle e auxiliam a comunidade na destruição de reservatórios e na aplicação de inseticidas para diminuir a frequência do mosquito. Além disso, a SES, de maneira complementar, além de fazer toda a orientação, treinamentos e capacitações, também nos municípios que estão sob alto risco, de forma complementar, usam inseticida através da UBV - conhecida como carro fumacê. Esse é o último recurso, realmente, quando a gente vê que a população de insetos adultos está alta e está tendo alta transição”, completou Marco.

 

 

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Palestra no Huse discute manejo clínico das doenças provocadas pelo Aedes aegypti
A SES vem realizando, rotineiramente, palestras para os profissionais da Rede, visando qualificar ainda mais o atendimento ao paciente com dengue e evitar complicações causadas pela doença
Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024 às 13:15:00

O Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) promoveu palestra sobre o manejo clínico das doenças provocadas pelo Aedes aegypti. A iniciativa na unidade hospitalar é uma estratégia para o enfrentamento ao mosquito, objetivando prestar o melhor atendimento ao paciente com a doença. 

A palestra foi conduzida pelo médico infectologista e diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, que enfatizou a importância do diálogo com os profissionais que estão na ponta da assistência, ou seja, nas unidades de saúde. “O nosso encontro foi para discutirmos como está o atendimento, o que pode melhorar nesse atendimento, nas orientações para as pessoas atendidas. A grande parte do atendimento da dengue se dá no domicílio. O paciente é atendido na urgência, mas ele é encaminhado para casa, então é importante que esse paciente tenha todas as orientações devidas, para não evoluir de forma que traga complicações”, orientou.

Segundo o diretor assistencial do Huse, Carlos Torres, além de tratar sobre o manejo clínico, a palestra teve o objetivo de tirar dúvidas dos profissionais, falar sobre notificações e outros direcionamentos. “A gente sabe que o número dos casos de dengue tem aumentado no país de modo geral e com a Vigilância em Saúde do Estado, a gente promoveu um encontro para não só tirar dúvidas, mas para falar um pouco sobre o manejo clínico da doença, sobre as notificações, como fazê-las, quais são os testes ideais para o diagnóstico, os testes confirmatórios, e dentro disso a gente traz os profissionais para mais um espaço de discussão, para tirar dúvidas, tratar de situações que sejam mais pontuais, além do contexto geral”, explicou. 

Marco Aurélio explicou que Sergipe enfrenta um período de aumento de casos em razão da sazonalidade, que pode levar a episódios epidêmicos. “O período que começa agora é quando geralmente temos aumento do número de casos, então é um momento para a gente discutir com o profissional de saúde sobre a importância de reconhecer a suspeita de dengue, para que se consiga conduzir o caso de uma forma que ele não agrave e que o estado não venha registrar esse número de óbitos que tem ocorrido em todo o país”, pontuou.

O médico infectologista ainda reforçou o papel da população no combate ao mosquito. “A comunidade tem uma função essencial no combate aos possíveis reservatórios ali dentro do seu domicílio. Então, ela tem uma grande responsabilidade social e comunitária no controle da dengue. Nos municípios, temos os agentes de endemias, que fazem também esse controle e auxiliam a comunidade na destruição de reservatórios e na aplicação de inseticidas para diminuir a frequência do mosquito. Além disso, a SES, de maneira complementar, além de fazer toda a orientação, treinamentos e capacitações, também nos municípios que estão sob alto risco, de forma complementar, usam inseticida através da UBV - conhecida como carro fumacê. Esse é o último recurso, realmente, quando a gente vê que a população de insetos adultos está alta e está tendo alta transição”, completou Marco.