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Sexta-Feira, 01 de Julho de 2022 às 14:45:00
Huse apresenta balanço de atendimentos por queimaduras e traumas no mês de junho
Somente nesse mês, o hospital atendeu 45 pacientes com queimados no geral, sendo 24 destes por fogos de artifício

Nesta sexta-feira (1), médicos do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), em coletiva de imprensa, apresentaram com dados detalhados de atendimentos às vítimas de queimaduras e traumas durante o mês de junho em Sergipe. O balanço apresenta o registro de casos mais graves por queimaduras e a diminuição de atendimentos no trauma devido à adoção de novos fluxos construídos com o Samu e os hospitais regionais.

A médica e coordenadora da cirurgia plástica, Moema Santana, falou sobre os atendimentos na sala de queimados, criada no pronto-socorro para atendimento às vítimas de queimaduras que procuraram o hospital em junho. “O ano de 2022 contou com casos mais graves. Apesar do atendimento ter sido um pouco menor que em relação a 2021, nós obtivemos casos mais graves e que persistiram e precisaram de internação. Os casos de fogos de artifício, que não enfrentamos no ano passado, cresceram bastante e com queimaduras graves e extensas. Além disso, os atendimentos às crianças também foram maiores, onde 19 desses casos foram na faixa das crianças e adolescentes.”

Somente no mês de junho, o Huse atendeu 45 pacientes com queimados no geral, sendo 24 destes por fogos de artifício. Apesar da diminuição, em 2022, dos traumas de queimaduras em geral, os traumas por fogos de artifício aumentaram em 200% neste mês de junho, em comparação a 2021. Dois dos pacientes internados precisaram passar pelo processo de amputação e outros permanecerão com sequelas graves.

O médico cirurgião plástico e coordenador da Unidade de Tratamento de Queimados e membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), Bruno Cintra, falou sobre os casos graves que ficaram internados na UTQ durante o mês de junho. “Estamos finalizando o mês de junho com cerca de 90% da capacidade da Unidade. Dos 15 pacientes que chegaram ao internamento, 4 são por fogos de artifício, o que é um número alto para o tipo de queimadura, a qual consideramos evitável e que pode possuir consequências permanentes, como a perda dos movimentos das mãos e dos pés. Nesse caso, os pais precisam ter mais responsabilidade em não deixar bombas com crianças”, afirma o cirurgião plástico.

Traumas

Com diminuição em relação aos outros meses, o atendimento aos pacientes vem acontecendo com eficácia no mês de junho. A superintendente do Huse, Adriana Meneses, explica como a mudança de logística no atendimento aos pacientes em parceria com os hospitais regionais facilitou o atendimento. “Dentro das nossas ações de trabalho no hospital, percebemos que alguns pacientes presentes não estavam dentro do perfil de atendimento de urgência, o que atrasa o atendimento e gerava uma superlotação ao longo do hospital. Partindo dessa análise, fizemos uma reunião com os responsáveis técnicos dos hospitais e alinhamos o fluxo desses pacientes de traumas menores com as unidades regionais para que pudessem redefinir o perfil dos pacientes que precisam chegar até o Huse e quais atendimentos as unidades regionais podem lidar. Dessa forma melhoramos o atendimento aos pacientes no Hospital de Urgências, com um giro maior de leitos e mais rapidez para o auxílio a pacientes que podem ser enviados a outras unidades”, destacou a superintendente.

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Huse apresenta balanço de atendimentos por queimaduras e traumas no mês de junho
Somente nesse mês, o hospital atendeu 45 pacientes com queimados no geral, sendo 24 destes por fogos de artifício
Sexta-Feira, 01 de Julho de 2022 às 14:45:00

Nesta sexta-feira (1), médicos do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), em coletiva de imprensa, apresentaram com dados detalhados de atendimentos às vítimas de queimaduras e traumas durante o mês de junho em Sergipe. O balanço apresenta o registro de casos mais graves por queimaduras e a diminuição de atendimentos no trauma devido à adoção de novos fluxos construídos com o Samu e os hospitais regionais.

A médica e coordenadora da cirurgia plástica, Moema Santana, falou sobre os atendimentos na sala de queimados, criada no pronto-socorro para atendimento às vítimas de queimaduras que procuraram o hospital em junho. “O ano de 2022 contou com casos mais graves. Apesar do atendimento ter sido um pouco menor que em relação a 2021, nós obtivemos casos mais graves e que persistiram e precisaram de internação. Os casos de fogos de artifício, que não enfrentamos no ano passado, cresceram bastante e com queimaduras graves e extensas. Além disso, os atendimentos às crianças também foram maiores, onde 19 desses casos foram na faixa das crianças e adolescentes.”

Somente no mês de junho, o Huse atendeu 45 pacientes com queimados no geral, sendo 24 destes por fogos de artifício. Apesar da diminuição, em 2022, dos traumas de queimaduras em geral, os traumas por fogos de artifício aumentaram em 200% neste mês de junho, em comparação a 2021. Dois dos pacientes internados precisaram passar pelo processo de amputação e outros permanecerão com sequelas graves.

O médico cirurgião plástico e coordenador da Unidade de Tratamento de Queimados e membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), Bruno Cintra, falou sobre os casos graves que ficaram internados na UTQ durante o mês de junho. “Estamos finalizando o mês de junho com cerca de 90% da capacidade da Unidade. Dos 15 pacientes que chegaram ao internamento, 4 são por fogos de artifício, o que é um número alto para o tipo de queimadura, a qual consideramos evitável e que pode possuir consequências permanentes, como a perda dos movimentos das mãos e dos pés. Nesse caso, os pais precisam ter mais responsabilidade em não deixar bombas com crianças”, afirma o cirurgião plástico.

Traumas

Com diminuição em relação aos outros meses, o atendimento aos pacientes vem acontecendo com eficácia no mês de junho. A superintendente do Huse, Adriana Meneses, explica como a mudança de logística no atendimento aos pacientes em parceria com os hospitais regionais facilitou o atendimento. “Dentro das nossas ações de trabalho no hospital, percebemos que alguns pacientes presentes não estavam dentro do perfil de atendimento de urgência, o que atrasa o atendimento e gerava uma superlotação ao longo do hospital. Partindo dessa análise, fizemos uma reunião com os responsáveis técnicos dos hospitais e alinhamos o fluxo desses pacientes de traumas menores com as unidades regionais para que pudessem redefinir o perfil dos pacientes que precisam chegar até o Huse e quais atendimentos as unidades regionais podem lidar. Dessa forma melhoramos o atendimento aos pacientes no Hospital de Urgências, com um giro maior de leitos e mais rapidez para o auxílio a pacientes que podem ser enviados a outras unidades”, destacou a superintendente.