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Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024 às 09:30:00
Clínico geral do Ipesaúde alerta sobre riscos de intoxicação causada pelo excesso de vitaminas
Hipervitaminose pode ser tão prejudicial quanto a hipovitaminose, que é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo

As vitaminas são importantes para o organismo e a sua reposição só deve ser feita quando houver a constatação de alguma deficiência, uma vez que o consumo desnecessário pode causar hipervitaminose, uma intoxicação causada pelo excesso de vitaminas. Segundo o clínico geral do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Gabriel Miranda, a hipervitaminose pode ser tão prejudicial quanto a hipovitaminose, que é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo.

“A gente não pode consumir vitaminas nem a mais e nem a menos. Tem que haver um equilíbrio”, enfatizou.

Conforme o médico, diversas vitaminas estão presentes em alimentos como frutas, verduras, legumes, carne, leite, ovos e cereais. “É possível consumir vitaminas importantes já na alimentação diária. As pessoas só devem utilizar polivitamínicos se realmente for necessário, com indicação médica”, orientou.

O especialista esclareceu que as vitaminas se dividem em dois grupos distintos: as lipossolúveis, que são solúveis em gordura e podem ser armazenadas no organismo, incluindo as vitaminas A, D, E e K; e as hidrossolúveis, que são solúveis em água e não podem ser armazenadas no corpo, como ocorre com as vitaminas do Complexo B e a vitamina C.

É importante salientar que quando as vitaminas não são consumidas na quantidade certa podem ocasionar inúmeros problemas de saúde. “A vitamina A, por exemplo, quando ingerida em excesso, pode causar irritabilidade na pele, letargia (lentidão) e comprometimento neurológico, fazendo com que a pessoa não consiga pensar direito e nem realizar movimentos coordenados da forma correta. Já a vitamina C, se tiver carência no organismo, pode ocasionar imunidade baixa e sangramento”, afirmou.

Gabriel Miranda também destacou a Vitamina K como muito importante, por estar relacionada à coagulação do sangue. “Se a pessoa não fizer o uso dela pode ter mais facilidade de sangrar”, informou. A vitamina D é outro nutriente relevante e está relacionado à exposição ao sol. "É essencial para os ossos, dentes e também para os impulsos nervosos. A vitamina D pode ser obtida por meio do consumo de queijos, grãos, peixes e é metabolizada depois que tomamos sol”, disse.

Miranda chamou a atenção ainda para a automedicação, por meio do uso indiscriminado de vitaminas. Segundo ele, é imprescindível procurar o médico para saber se é preciso fazer a suplementação vitamínica. “Na minha rotina aqui no consultório sempre peço a medição de todas as vitaminas e sais minerais e, se houver necessidade, encaminho o paciente para um nutrólogo ou nutricionista”.

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Clínico geral do Ipesaúde alerta sobre riscos de intoxicação causada pelo excesso de vitaminas
Hipervitaminose pode ser tão prejudicial quanto a hipovitaminose, que é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo
Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024 às 09:30:00

As vitaminas são importantes para o organismo e a sua reposição só deve ser feita quando houver a constatação de alguma deficiência, uma vez que o consumo desnecessário pode causar hipervitaminose, uma intoxicação causada pelo excesso de vitaminas. Segundo o clínico geral do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Gabriel Miranda, a hipervitaminose pode ser tão prejudicial quanto a hipovitaminose, que é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo.

“A gente não pode consumir vitaminas nem a mais e nem a menos. Tem que haver um equilíbrio”, enfatizou.

Conforme o médico, diversas vitaminas estão presentes em alimentos como frutas, verduras, legumes, carne, leite, ovos e cereais. “É possível consumir vitaminas importantes já na alimentação diária. As pessoas só devem utilizar polivitamínicos se realmente for necessário, com indicação médica”, orientou.

O especialista esclareceu que as vitaminas se dividem em dois grupos distintos: as lipossolúveis, que são solúveis em gordura e podem ser armazenadas no organismo, incluindo as vitaminas A, D, E e K; e as hidrossolúveis, que são solúveis em água e não podem ser armazenadas no corpo, como ocorre com as vitaminas do Complexo B e a vitamina C.

É importante salientar que quando as vitaminas não são consumidas na quantidade certa podem ocasionar inúmeros problemas de saúde. “A vitamina A, por exemplo, quando ingerida em excesso, pode causar irritabilidade na pele, letargia (lentidão) e comprometimento neurológico, fazendo com que a pessoa não consiga pensar direito e nem realizar movimentos coordenados da forma correta. Já a vitamina C, se tiver carência no organismo, pode ocasionar imunidade baixa e sangramento”, afirmou.

Gabriel Miranda também destacou a Vitamina K como muito importante, por estar relacionada à coagulação do sangue. “Se a pessoa não fizer o uso dela pode ter mais facilidade de sangrar”, informou. A vitamina D é outro nutriente relevante e está relacionado à exposição ao sol. "É essencial para os ossos, dentes e também para os impulsos nervosos. A vitamina D pode ser obtida por meio do consumo de queijos, grãos, peixes e é metabolizada depois que tomamos sol”, disse.

Miranda chamou a atenção ainda para a automedicação, por meio do uso indiscriminado de vitaminas. Segundo ele, é imprescindível procurar o médico para saber se é preciso fazer a suplementação vitamínica. “Na minha rotina aqui no consultório sempre peço a medição de todas as vitaminas e sais minerais e, se houver necessidade, encaminho o paciente para um nutrólogo ou nutricionista”.