Mais de 60 crianças menores de dois anos assistidas no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), unidade da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), receberam a primeira dose do medicamento Palivizumabe. A ação foi realizada em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O Palivizumabe é um anticorpo que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar pneumonias e infecções respiratórias graves em bebês prematuros, com doenças cardíacas e/ou pulmonares. De acordo com a gerente do Ambulatório, Glória Barros, podem receber o medicamento crianças que nasceram prematuras entre 29 a 31 semanas de idade gestacional e as que têm doença cardíaca e pulmonar crônica da prematuridade até quase dois anos.
“Este anticorpo diminui o risco de mortalidade dos bebês e é disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pois se trata de um medicamento de alto custo, é muito caro. Então existem os critérios e um cadastro minucioso, com relatórios médicos para que a criança seja autorizada a tomar. Nós enviamos toda a documentação ao Crie e os profissionais de lá vem ministrar as cinco doses necessárias para a imunização do bebê, uma a cada mês, até julho”, informou Glória.
Etapas
No dia da aplicação das doses, os bebês passam por três etapas: acolhimento, pesagem e aplicação do anticorpo. O bebê Saullo Dominik, de 8 meses, nasceu com 28 semanas e três dias e passou por esse processo. A mãe dele, Jessyka Larissa da Silva, de Boquim, disse que ele nasceu com apenas 693 gramas, passou dois meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) da Maternidade e todos os meses ela leva o pequeno Saullo para o acompanhamento no Ambulatório. Atualmente ele está com 5.430 g. “Agora eu o trouxe para tomar este medicamento para evitar que ele tenha mais problemas respiratórios”, acrescentou.
A terceira etapa é a aplicação do anticorpo por via intramuscular com a equipe do Crie, formada por uma médica pediatra, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. A dona de casa de Canindé de São Francisco, Rosivânia de Oliveira Santos, trouxe a filha de três meses, Iara Victória, para tomar o Palivizumabe. “Ela nasceu com sopro no coração, com 37 semanas, na MNSL, e passou 15 dias internada lá. Após a alta eu venho trazê-la sempre para o acompanhamento aqui no Ambulatório. Eu saí 3h da madrugada para estar aqui às 7h para tomar este remédio. É muito sacrifício, mas, pela minha filha, vale a pena”, frisou.
Na terça-feira, 5, será a vez dos bebês que estão internados na MNSL receberem a primeira dose do anticorpo, por meio da equipe do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Mais de 60 crianças menores de dois anos assistidas no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), unidade da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), receberam a primeira dose do medicamento Palivizumabe. A ação foi realizada em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O Palivizumabe é um anticorpo que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar pneumonias e infecções respiratórias graves em bebês prematuros, com doenças cardíacas e/ou pulmonares. De acordo com a gerente do Ambulatório, Glória Barros, podem receber o medicamento crianças que nasceram prematuras entre 29 a 31 semanas de idade gestacional e as que têm doença cardíaca e pulmonar crônica da prematuridade até quase dois anos.
“Este anticorpo diminui o risco de mortalidade dos bebês e é disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pois se trata de um medicamento de alto custo, é muito caro. Então existem os critérios e um cadastro minucioso, com relatórios médicos para que a criança seja autorizada a tomar. Nós enviamos toda a documentação ao Crie e os profissionais de lá vem ministrar as cinco doses necessárias para a imunização do bebê, uma a cada mês, até julho”, informou Glória.
Etapas
No dia da aplicação das doses, os bebês passam por três etapas: acolhimento, pesagem e aplicação do anticorpo. O bebê Saullo Dominik, de 8 meses, nasceu com 28 semanas e três dias e passou por esse processo. A mãe dele, Jessyka Larissa da Silva, de Boquim, disse que ele nasceu com apenas 693 gramas, passou dois meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) da Maternidade e todos os meses ela leva o pequeno Saullo para o acompanhamento no Ambulatório. Atualmente ele está com 5.430 g. “Agora eu o trouxe para tomar este medicamento para evitar que ele tenha mais problemas respiratórios”, acrescentou.
A terceira etapa é a aplicação do anticorpo por via intramuscular com a equipe do Crie, formada por uma médica pediatra, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. A dona de casa de Canindé de São Francisco, Rosivânia de Oliveira Santos, trouxe a filha de três meses, Iara Victória, para tomar o Palivizumabe. “Ela nasceu com sopro no coração, com 37 semanas, na MNSL, e passou 15 dias internada lá. Após a alta eu venho trazê-la sempre para o acompanhamento aqui no Ambulatório. Eu saí 3h da madrugada para estar aqui às 7h para tomar este remédio. É muito sacrifício, mas, pela minha filha, vale a pena”, frisou.
Na terça-feira, 5, será a vez dos bebês que estão internados na MNSL receberem a primeira dose do anticorpo, por meio da equipe do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).