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Segunda-Feira, 04 de Março de 2024 às 17:45:00
Bebês nascidos na MNSL recebem medicação contra vírus respiratório no Ambulatório de Seguimento
O Palivizumabe é administrado em crianças menores de dois anos que nasceram prematuras e têm doenças cardíacas e pulmonares crônicas

Mais de 60 crianças menores de dois anos assistidas no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), unidade da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), receberam a primeira dose do medicamento Palivizumabe. A ação foi realizada em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O Palivizumabe é um anticorpo que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar pneumonias e infecções respiratórias graves em bebês prematuros, com doenças cardíacas e/ou pulmonares. De acordo com a gerente do Ambulatório, Glória Barros, podem receber o medicamento crianças que nasceram prematuras entre 29 a 31 semanas de idade gestacional e as que têm doença cardíaca e pulmonar crônica da prematuridade até quase dois anos.

“Este anticorpo diminui o risco de mortalidade dos bebês e é disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pois se trata de um medicamento de alto custo, é muito caro. Então existem os critérios e um cadastro minucioso, com relatórios médicos para que a criança seja autorizada a tomar. Nós enviamos toda a documentação ao Crie e os profissionais de lá vem ministrar as cinco doses necessárias para a imunização do bebê, uma a cada mês, até julho”, informou Glória.

Etapas

No dia da aplicação das doses, os bebês passam por três etapas: acolhimento, pesagem e aplicação do anticorpo. O bebê Saullo Dominik, de 8 meses, nasceu com 28 semanas e três dias e passou por esse processo. A mãe dele, Jessyka Larissa da Silva, de Boquim, disse que ele nasceu com apenas 693 gramas, passou dois meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) da Maternidade e todos os meses ela leva o pequeno Saullo para o acompanhamento no Ambulatório. Atualmente ele está com 5.430 g. “Agora eu o trouxe para tomar este medicamento para evitar que ele tenha mais problemas respiratórios”, acrescentou.

A terceira etapa é a aplicação do anticorpo por via intramuscular com a equipe do Crie, formada por uma médica pediatra, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. A dona de casa de Canindé de São Francisco, Rosivânia de Oliveira Santos, trouxe a filha de três meses, Iara Victória, para tomar o Palivizumabe. “Ela nasceu com sopro no coração, com 37 semanas, na MNSL, e passou 15 dias internada lá. Após a alta eu venho trazê-la sempre para o acompanhamento aqui no Ambulatório. Eu saí 3h da madrugada para estar aqui às 7h para tomar este remédio. É muito sacrifício, mas, pela minha filha, vale a pena”, frisou.

Na terça-feira, 5, será a vez dos bebês que estão internados na MNSL receberem a primeira dose do anticorpo, por meio da equipe do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).

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Bebês nascidos na MNSL recebem medicação contra vírus respiratório no Ambulatório de Seguimento
O Palivizumabe é administrado em crianças menores de dois anos que nasceram prematuras e têm doenças cardíacas e pulmonares crônicas
Segunda-Feira, 04 de Março de 2024 às 17:45:00

Mais de 60 crianças menores de dois anos assistidas no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), unidade da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), receberam a primeira dose do medicamento Palivizumabe. A ação foi realizada em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O Palivizumabe é um anticorpo que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar pneumonias e infecções respiratórias graves em bebês prematuros, com doenças cardíacas e/ou pulmonares. De acordo com a gerente do Ambulatório, Glória Barros, podem receber o medicamento crianças que nasceram prematuras entre 29 a 31 semanas de idade gestacional e as que têm doença cardíaca e pulmonar crônica da prematuridade até quase dois anos.

“Este anticorpo diminui o risco de mortalidade dos bebês e é disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pois se trata de um medicamento de alto custo, é muito caro. Então existem os critérios e um cadastro minucioso, com relatórios médicos para que a criança seja autorizada a tomar. Nós enviamos toda a documentação ao Crie e os profissionais de lá vem ministrar as cinco doses necessárias para a imunização do bebê, uma a cada mês, até julho”, informou Glória.

Etapas

No dia da aplicação das doses, os bebês passam por três etapas: acolhimento, pesagem e aplicação do anticorpo. O bebê Saullo Dominik, de 8 meses, nasceu com 28 semanas e três dias e passou por esse processo. A mãe dele, Jessyka Larissa da Silva, de Boquim, disse que ele nasceu com apenas 693 gramas, passou dois meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) da Maternidade e todos os meses ela leva o pequeno Saullo para o acompanhamento no Ambulatório. Atualmente ele está com 5.430 g. “Agora eu o trouxe para tomar este medicamento para evitar que ele tenha mais problemas respiratórios”, acrescentou.

A terceira etapa é a aplicação do anticorpo por via intramuscular com a equipe do Crie, formada por uma médica pediatra, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. A dona de casa de Canindé de São Francisco, Rosivânia de Oliveira Santos, trouxe a filha de três meses, Iara Victória, para tomar o Palivizumabe. “Ela nasceu com sopro no coração, com 37 semanas, na MNSL, e passou 15 dias internada lá. Após a alta eu venho trazê-la sempre para o acompanhamento aqui no Ambulatório. Eu saí 3h da madrugada para estar aqui às 7h para tomar este remédio. É muito sacrifício, mas, pela minha filha, vale a pena”, frisou.

Na terça-feira, 5, será a vez dos bebês que estão internados na MNSL receberem a primeira dose do anticorpo, por meio da equipe do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).