O governador de Sergipe, Marcelo Déda, considerou positivo o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), feito ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Segundo Déda, o PAC, elaborado nos mais modernos conceitos de gestão pública, permite uma ação integrada do Governo Federal em todo o país e vai beneficiar Sergipe com projetos consideráveis. O principal deles, de acordo com o governador, é o do uso múltiplo do Canal do Xingó. Além disso, o Plano traz grandes expectativas de investimento para o Estado.
Sobre os projetos listados no Plano para Sergipe, o governador destacou o do Canal do Xingó, já que a discussão sobre a inclusão da obra no PAC vem desde o segundo turno das eleições do ano passado. Na época, o governador eleito Marcelo Déda levou ao presidente Lula a solicitação de inclusão dos projetos dos canais do Xingó e o de Dois Irmãos. "Essa é a maior vitória de Sergipe no PAC. Ver o projeto traz uma satisfação muito grande para o povo sergipano. Ele vai alavancar a economia do semi-árido e criar condições de sustentabilidade para que o homem possa conviver com a seca", disse Déda. O Canal do Xingó vai propiciar a distribuição de água e a irrigação na região.
Além do Canal do Xingó, o governador também destacou projetos estruturais importantes para o Estado, como a Adutora do São Francisco, o gasoduto que passará por vários estados das regiões Sudeste e Nordeste, entre eles Sergipe, a linha de transmissão de energia elétrica entre Jardins, no Estado, e Penedo, em Alagoas, as obras de duplicação da BR-101 e os projetos de irrigação no Jacaré-Curituba. "Eu acredito que as coisas vão acontecer em nosso Estado, porque vamos receber projetos consideráveis", afirmou Marcelo Déda. Outra área que pode atrair investimentos é a da construção civil. "O PAC criou grandes expectativas, sobretudo na construção civil, um setor que gera empregos em nosso Estado", disse o governador.
Foto: Ricardo Stuckert/ABrFoto: Rossewelt Pinheiro/ABrFoto: Márcio Dantas/ASN
Mesmo com PAC, o governador disse que vai buscar outros projetos e investimentos para Sergipe. "Ainda não estou satisfeito. Nossas reivindicações não se esgotaram. Sergipe tem outros pleitos e buscaremos incorporá-los na relação de investimentos paralelos ao PAC", disse Déda. No entanto, o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pela Assembléia Legislativa e pelo Tribunal de Contas fez com que a Secretaria do Tesouro Nacional tirasse a certidão de regularidade fiscal do Estado, o que pode inviabilizar estes investimentos paralelos. "Sem as certidões de regularidade fiscal, nosso acesso aos recursos torna-se impossível", disse o governador, que pede o apoio de todos os sergipanos para conseguir as certidões. "Será uma vitória para o novo governo. Se conseguirmos, os ajustes de agora vão se traduzir em um novo momento para o Estado, de grandes investimentos", afirmou Marcelo Déda.
Compromisso social
Segundo Déda, o PAC marca um novo momento do Governo Lula. "Se os primeiros quatro anos foram marcados pelo ajuste fiscal, o anúncio do Plano, neste momento, mostra que os próximos quatro anos serão de desenvolvimento econômico socialmente justo. É o início de uma nova era, sem abrir mão da responsabilidade fiscal e o combate à inflação, mas com o objetivo de estimular o crescimento", disse o governador.
Para Marcelo Déda, o PAC busca uma ação integrada, com a presença do Governo Federal em todo o país. Outro ponto é que gerenciamento do PAC pelos ministérios mostra a preocupação do Governo Federal em monitorar cada passo do projeto e acompanhar os resultados. Além disso, o Plano busca combater as desigualdades sociais. "Esta é a razão pela qual a Região Nordeste é alvo de um grande volume de investimentos", disse Déda. Só para a área de recursos hídricos, o Nordeste receberá R$ 11,7 bilhões dos cerca de R$ 12,6 bilhões que serão investidos em todo o país.
De acordo com o governador, o Plano de Aceleração do Crescimento também mostra que o Governo Federal está mobilizado para o aumento dos investimentos da iniciativa privada. "A desoneração da produção em diversos setores mostra que o PAC quer o aumento dos investimentos no país", disse Marcelo Déda. Em conversa com o presidente Lula, o governador disse acreditar que, caso o setor privado cumpra sua parte no Plano, os investimentos podem ser ainda maiores do que os R$ 503,9 bilhões que devem ser aplicados no país até 2010.
"O PAC tem foco no que o país mais precisa para deflagrar um processo de crescimento sustentável. Ele foca na infra-estrutura social, com projetos em habitação e saneamento básico, em energia elétrica e em logística, como o setor de transporte e suas diversas modalidades", afirmou o Marcelo Déda.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda, considerou positivo o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), feito ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Segundo Déda, o PAC, elaborado nos mais modernos conceitos de gestão pública, permite uma ação integrada do Governo Federal em todo o país e vai beneficiar Sergipe com projetos consideráveis. O principal deles, de acordo com o governador, é o do uso múltiplo do Canal do Xingó. Além disso, o Plano traz grandes expectativas de investimento para o Estado.
Sobre os projetos listados no Plano para Sergipe, o governador destacou o do Canal do Xingó, já que a discussão sobre a inclusão da obra no PAC vem desde o segundo turno das eleições do ano passado. Na época, o governador eleito Marcelo Déda levou ao presidente Lula a solicitação de inclusão dos projetos dos canais do Xingó e o de Dois Irmãos. "Essa é a maior vitória de Sergipe no PAC. Ver o projeto traz uma satisfação muito grande para o povo sergipano. Ele vai alavancar a economia do semi-árido e criar condições de sustentabilidade para que o homem possa conviver com a seca", disse Déda. O Canal do Xingó vai propiciar a distribuição de água e a irrigação na região.
Além do Canal do Xingó, o governador também destacou projetos estruturais importantes para o Estado, como a Adutora do São Francisco, o gasoduto que passará por vários estados das regiões Sudeste e Nordeste, entre eles Sergipe, a linha de transmissão de energia elétrica entre Jardins, no Estado, e Penedo, em Alagoas, as obras de duplicação da BR-101 e os projetos de irrigação no Jacaré-Curituba. "Eu acredito que as coisas vão acontecer em nosso Estado, porque vamos receber projetos consideráveis", afirmou Marcelo Déda. Outra área que pode atrair investimentos é a da construção civil. "O PAC criou grandes expectativas, sobretudo na construção civil, um setor que gera empregos em nosso Estado", disse o governador.
Foto: Ricardo Stuckert/ABrFoto: Rossewelt Pinheiro/ABrFoto: Márcio Dantas/ASN
Mesmo com PAC, o governador disse que vai buscar outros projetos e investimentos para Sergipe. "Ainda não estou satisfeito. Nossas reivindicações não se esgotaram. Sergipe tem outros pleitos e buscaremos incorporá-los na relação de investimentos paralelos ao PAC", disse Déda. No entanto, o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pela Assembléia Legislativa e pelo Tribunal de Contas fez com que a Secretaria do Tesouro Nacional tirasse a certidão de regularidade fiscal do Estado, o que pode inviabilizar estes investimentos paralelos. "Sem as certidões de regularidade fiscal, nosso acesso aos recursos torna-se impossível", disse o governador, que pede o apoio de todos os sergipanos para conseguir as certidões. "Será uma vitória para o novo governo. Se conseguirmos, os ajustes de agora vão se traduzir em um novo momento para o Estado, de grandes investimentos", afirmou Marcelo Déda.
Compromisso social
Segundo Déda, o PAC marca um novo momento do Governo Lula. "Se os primeiros quatro anos foram marcados pelo ajuste fiscal, o anúncio do Plano, neste momento, mostra que os próximos quatro anos serão de desenvolvimento econômico socialmente justo. É o início de uma nova era, sem abrir mão da responsabilidade fiscal e o combate à inflação, mas com o objetivo de estimular o crescimento", disse o governador.
Para Marcelo Déda, o PAC busca uma ação integrada, com a presença do Governo Federal em todo o país. Outro ponto é que gerenciamento do PAC pelos ministérios mostra a preocupação do Governo Federal em monitorar cada passo do projeto e acompanhar os resultados. Além disso, o Plano busca combater as desigualdades sociais. "Esta é a razão pela qual a Região Nordeste é alvo de um grande volume de investimentos", disse Déda. Só para a área de recursos hídricos, o Nordeste receberá R$ 11,7 bilhões dos cerca de R$ 12,6 bilhões que serão investidos em todo o país.
De acordo com o governador, o Plano de Aceleração do Crescimento também mostra que o Governo Federal está mobilizado para o aumento dos investimentos da iniciativa privada. "A desoneração da produção em diversos setores mostra que o PAC quer o aumento dos investimentos no país", disse Marcelo Déda. Em conversa com o presidente Lula, o governador disse acreditar que, caso o setor privado cumpra sua parte no Plano, os investimentos podem ser ainda maiores do que os R$ 503,9 bilhões que devem ser aplicados no país até 2010.
"O PAC tem foco no que o país mais precisa para deflagrar um processo de crescimento sustentável. Ele foca na infra-estrutura social, com projetos em habitação e saneamento básico, em energia elétrica e em logística, como o setor de transporte e suas diversas modalidades", afirmou o Marcelo Déda.
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