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Terça-Feira, 22 de Junho de 2021 às 10:45:00
Avaliação diagnóstica: Seduc amplia o diálogo sobre planejamento pautado nos resultados
A reunião remota reuniu as equipes pedagógicas das dez diretorias regionais de educação, juntamente aos técnicos da Secretaria

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (SEGSAE) e da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave), realizou uma reunião intersetorial na manhã desta segunda-feira, 21, para analisar os resultados da Avaliação Diagnóstica do Ensino Médio, realizada no período de 14 de dezembro de 2020 a 21 de maio de 2021.

A reunião remota reuniu as equipes pedagógicas das dez diretorias regionais de educação, juntamente aos técnicos da Secretaria, com o intuito de ampliar a discussão nos resultados a fim de que, em conjunto, possam se debruçar acerca das evidências identificadas, se apropriar, estabelecer ações de intervenção pedagógica e de formação pautadas em resultados.

A avaliação diagnóstica foi realizada pela Seduc, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Fundação CAEd). Durante a avaliação, foram aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além da primeira prova-piloto para as áreas de Ciências Humanas e Sociais, e Ciências da Natureza para os estudantes do Ensino Médio. As provas de Língua Portuguesa e Matemática contemplaram todas as séries do Ensino Médio; já as provas-piloto foram aplicadas na 1ª e na 3ª séries.

Os estudantes tiveram acesso às provas de duas formas: impressa, em formato PDF, retirada pelo estudante quando ele se deslocava até a unidade escolar para buscar o material didático das aulas remotas ou que tiveram dificuldade de acesso à internet e, também, no formato online, por meio do Google Formulários enviado pela direção escolar.

De acordo com a coordenadora da CEAVE, Joniely Cruz, os dados apresentados traçam as habilidades que os estudantes sinalizaram como as que estão em processo de desenvolvimento, aquelas que se consolidaram e também mostram à Rede Pública Estadual de Ensino quais as habilidades que merecem sinal de atenção. “O foco das devolutivas do processo de avaliação diagnóstica não é apontar erros e acertos, mas identificar as habilidades que já foram desenvolvidas pelos estudantes, apesar de todos os desafios e aquelas que ainda precisam ser desenvolvidas. Para isso, precisamos ter foco nas nossas ações de formação, de material didático e de metodologias”, disse. Ainda segundo Joniely, o trabalho não se finda; pelo contrário, ele se inicia. “Para a avaliação ser concretizada é necessário que se tenha uma tomada de decisão e de ação pautadas nesses dados”, concluiu.

A chefe do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional, Katia Araújo, explica que 171 unidades escolares que ofertam o Ensino Médio e suas modalidades aplicaram a avaliação diagnóstica. Os estudantes receberam 25 questões de cada componente curricular a ser aferido, ou seja, Língua Portuguesa e Matemática, com uma média de respostas de oito a dez questões. “Com base nesses resultados, a proposta é que a rede possa focar e organizar toda a formação e o trabalho pedagógico direcionado para esses resultados, após o serviço sinalizar e apontar quais foram as habilidades menos e mais desenvolvidas com foco na organização do trabalho de formação para professores”, enfatizou.

Foram previstos 29.265 estudantes matriculados para resolver as questões, porém, considerando o cenário de pandemia de covid-19 no Brasil e o impacto em todos os âmbitos da vida dessas pessoas, 12.483 responderam à avaliação diagnóstica.  O maior índice de participação nas provas foi das turmas de 3ª série, com 49,12% de respondentes em Língua Portuguesa e 43.6% em Matemática.

Os estudantes de todas as séries tiveram melhor desempenho em Língua Portuguesa, alcançando o nível básico, no qual os estudantes provavelmente já iniciaram o processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Para poderem avançar, precisam de atenção especial no sentido de completar o desenvolvimento daquelas habilidades de Língua Portuguesa e Matemática, referentes à etapa de escolarização atual que ainda não estão consolidadas. 

Já em Matemática, os estudantes demonstraram maior dificuldade e os resultados apontam que os estudantes provavelmente já desenvolveram algumas habilidades de etapas anteriores, mas necessitam de atenção especial no sentido de retomada de aprendizagens de etapas anteriores, bem como nas habilidades de Língua Portuguesa e Matemática da etapa de escolarização em que se encontram.

Além dos gestores pedagógicos das regionais de educação, participaram técnicos do serviços de Ensino Profissional (Sepro), de Ensino Médio (Semed) e  de Educação de Jovens e Adultos (Seja) do Departamento de Educação (DED) e da Coordenadoria de Educação a Distância, Formação e Tecnologias Educacionais (Cefor).

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Avaliação diagnóstica: Seduc amplia o diálogo sobre planejamento pautado nos resultados
A reunião remota reuniu as equipes pedagógicas das dez diretorias regionais de educação, juntamente aos técnicos da Secretaria
Terça-Feira, 22 de Junho de 2021 às 10:45:00

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (SEGSAE) e da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave), realizou uma reunião intersetorial na manhã desta segunda-feira, 21, para analisar os resultados da Avaliação Diagnóstica do Ensino Médio, realizada no período de 14 de dezembro de 2020 a 21 de maio de 2021.

A reunião remota reuniu as equipes pedagógicas das dez diretorias regionais de educação, juntamente aos técnicos da Secretaria, com o intuito de ampliar a discussão nos resultados a fim de que, em conjunto, possam se debruçar acerca das evidências identificadas, se apropriar, estabelecer ações de intervenção pedagógica e de formação pautadas em resultados.

A avaliação diagnóstica foi realizada pela Seduc, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Fundação CAEd). Durante a avaliação, foram aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além da primeira prova-piloto para as áreas de Ciências Humanas e Sociais, e Ciências da Natureza para os estudantes do Ensino Médio. As provas de Língua Portuguesa e Matemática contemplaram todas as séries do Ensino Médio; já as provas-piloto foram aplicadas na 1ª e na 3ª séries.

Os estudantes tiveram acesso às provas de duas formas: impressa, em formato PDF, retirada pelo estudante quando ele se deslocava até a unidade escolar para buscar o material didático das aulas remotas ou que tiveram dificuldade de acesso à internet e, também, no formato online, por meio do Google Formulários enviado pela direção escolar.

De acordo com a coordenadora da CEAVE, Joniely Cruz, os dados apresentados traçam as habilidades que os estudantes sinalizaram como as que estão em processo de desenvolvimento, aquelas que se consolidaram e também mostram à Rede Pública Estadual de Ensino quais as habilidades que merecem sinal de atenção. “O foco das devolutivas do processo de avaliação diagnóstica não é apontar erros e acertos, mas identificar as habilidades que já foram desenvolvidas pelos estudantes, apesar de todos os desafios e aquelas que ainda precisam ser desenvolvidas. Para isso, precisamos ter foco nas nossas ações de formação, de material didático e de metodologias”, disse. Ainda segundo Joniely, o trabalho não se finda; pelo contrário, ele se inicia. “Para a avaliação ser concretizada é necessário que se tenha uma tomada de decisão e de ação pautadas nesses dados”, concluiu.

A chefe do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional, Katia Araújo, explica que 171 unidades escolares que ofertam o Ensino Médio e suas modalidades aplicaram a avaliação diagnóstica. Os estudantes receberam 25 questões de cada componente curricular a ser aferido, ou seja, Língua Portuguesa e Matemática, com uma média de respostas de oito a dez questões. “Com base nesses resultados, a proposta é que a rede possa focar e organizar toda a formação e o trabalho pedagógico direcionado para esses resultados, após o serviço sinalizar e apontar quais foram as habilidades menos e mais desenvolvidas com foco na organização do trabalho de formação para professores”, enfatizou.

Foram previstos 29.265 estudantes matriculados para resolver as questões, porém, considerando o cenário de pandemia de covid-19 no Brasil e o impacto em todos os âmbitos da vida dessas pessoas, 12.483 responderam à avaliação diagnóstica.  O maior índice de participação nas provas foi das turmas de 3ª série, com 49,12% de respondentes em Língua Portuguesa e 43.6% em Matemática.

Os estudantes de todas as séries tiveram melhor desempenho em Língua Portuguesa, alcançando o nível básico, no qual os estudantes provavelmente já iniciaram o processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Para poderem avançar, precisam de atenção especial no sentido de completar o desenvolvimento daquelas habilidades de Língua Portuguesa e Matemática, referentes à etapa de escolarização atual que ainda não estão consolidadas. 

Já em Matemática, os estudantes demonstraram maior dificuldade e os resultados apontam que os estudantes provavelmente já desenvolveram algumas habilidades de etapas anteriores, mas necessitam de atenção especial no sentido de retomada de aprendizagens de etapas anteriores, bem como nas habilidades de Língua Portuguesa e Matemática da etapa de escolarização em que se encontram.

Além dos gestores pedagógicos das regionais de educação, participaram técnicos do serviços de Ensino Profissional (Sepro), de Ensino Médio (Semed) e  de Educação de Jovens e Adultos (Seja) do Departamento de Educação (DED) e da Coordenadoria de Educação a Distância, Formação e Tecnologias Educacionais (Cefor).