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Quinta-Feira, 09 de Junho de 2022 às 17:30:00
Alunos do Centro de Excelência Prefeito Joaldo Lima de Carvalho participam da Feira de Ciências, Cultura e Arte
Os estudantes estão tendo a oportunidade de colocar em prática o que aprendem em sala de aula, por meio de trabalhos científicos e artísticos

Os alunos do Centro de Excelência Prefeito Joaldo Lima de Carvalho, em Itabaianinha, estão a todo o vapor na apresentação de trabalhos na Feira de Ciências, Cultura e Arte. Com o tema “Despertando cientista e o artista que existe dentro de cada um”, a feira está sendo viabilizada por meio de projeto aprovado pelo edital 08/2021 da Fapitec, além de recursos do Profin. Desde a quarta-feira, 8, dia da abertura, os estudantes estão tendo a oportunidade de colocar em prática o que aprendem em sala de aula, por meio de trabalhos científicos e artísticos. A Feira de Ciências, Cultura e Arte do Centro de Excelência termina na sexta-feira, 10, com mais exposições e premiações dos melhores trabalhos, além de show cultural.

O primeiro dia contou com a apresentação do Tour “O Enem, o sonho e você”, um verdadeiro aulão-show com o professor Fabiano Oliveira, que, por meio de paródias, passou conhecimentos de Literatura para os alunos que vão fazer o Enem. Nesta quinta-feira, 9, a programação contou com exposições dos projetos, pela manhã, e apresentações artísticas e culturais pela tarde, com música, teatro, entre outras formas de expressão.

Os alunos estiveram distribuídos em seis salas, cada uma com temáticas diferentes, como: expressão artística, pandemia da covid-19, aquecimento global, investigação criminal, saneamento básico, germinação, saúde mental, robótica, fotografia, entre outras. A Feira ainda movimentou a comunidade escolar de outras partes do Sul sergipano, pois contou com a visitação de alunos e professores do Centro de Excelência Leonardo de Carvalho Leite, de Cristinápolis; do Centro de Excelência Arquibaldo Mendonça, de Indiaroba, e do Colégio Estadual Doutor Antônio Garcia Filho, de Umbaúba.

O evento contou ainda com a presença de professores de outras unidades de ensino da rede estadual, que atuaram na comissão julgadora avaliando os trabalhos. De acordo com Márcia Beatriz, professora de química e coordenadora da feira, o objetivo da ação é mostrar que os alunos são capazes de fazer ciência; que o mundo científico está próximo da gente. “Nós podemos ser cientistas. A gente vai além de incentivar somente a apresentação. Eles foram protagonistas. Tudo foi feito pelos próprios alunos. Nós professores fomos meros orientadores”, salientou.

A professora Darcylaine Vieira Martins, que ensina química no Colégio Estadual Doutor Antônio Garcia Filho, de Umbaúba, foi uma das avaliadoras e disse ter se impressionado com a qualidade dos projetos apresentados. “São trabalhos maravilhosos. As escolas da DRE 1 têm sempre mostrado bons projetos na área da ciência. Essa feira mostra que a Educação Básica da rede estadual faz ciência de qualidade. Esses projetos científicos estimulam os alunos a despertarem o interesse pelas ciências da natureza”, afirmou.

Aprender na prática

Em cada sala de aula, os olhares curiosos dos alunos prestavam atenção aos trabalhos científicos que seus colegas apresentavam. Maquetes, cartazes e encenações foram alguns dos instrumentos utilizados para transmitir os conhecimentos. Um dos que mais chamaram a atenção dos visitantes foi o projeto sobre a pandemia da covid-19. Os integrantes do grupo mostraram como o Governo de Sergipe lidou com a situação. Em cenários diferentes, os alunos fizeram encenação de paciente com Covid chegando ao hospital, representaram biomédicos em laboratório, falaram sobre a importância do uso das máscaras, entre outros impactos da doença na sociedade.

O jovem Noeberton Bernardo, do 3º ano, fez parte desse grupo e mostrou-se satisfeito com a realização da Feira de Ciências, Cultura e Arte. “Eu vejo como uma forma de ampliar os conhecimentos dos alunos para que estes possam conhecer novas áreas da ciência e vejam o cientista que existe em cada um. Essa feira incentiva os alunos a buscarem a área científica, que é linda”, disse.

Em outra sala, os estudantes  fizeram uma exposição de pinturas de autoria deles próprios, mostrando um pouco da expressão artística. Ainda nessa sala foi feito um desfile no qual os alunos apareceram com pinturas nos rostos, usando o corpo como forma de linguagem e expressão. “É muito bom podermos falar sobre a arte e as diversas culturas. Acho bem interessante misturar os quadros, as cores e as expressões artísticas”, disse Vitória Maria de Souza Franco, que participou desse grupo.

Outra temática abordada foi a investigação criminal, subdividida em duas vertentes: ciências e mentes perversas. Baseada nos conhecimentos da ciência forense, os alunos puderam mostrar um pouco sobre as personalidades de pessoas tidas como frias, manipuladoras e perversas. Uma das alunas que fizeram pesquisa sobre o tema e participou da apresentação foi Shakira Alves de Melo, do 2º ano. Ela disse ter gostado da interação com os jovens de outras unidades escolares. “Essa feira incentiva os alunos da rede pública de ensino a quererem estudar mais, pois tudo isso é uma novidade e causa muito impacto positivo. Além disso, a gente pode interagir e conhecer pessoas de outras escolas, que vão ver nossos trabalhos e vão apresentar os seus projetos para nós também”, ressaltou.

A professora de química Bárbara Vasconcelos foi orientadora de um grupo de alunos e mostrou-se entusiasmada com a independência dos jovens em realizarem a feira. “Eles estão aprendendo muito, se envolvendo. O intuito é que eles sejam protagonistas, e é isso que eles estão fazendo. Os meus alunos montaram o grupo, estudaram, pesquisaram e fizeram tudo. Eu fui apenas orientadora. Aqui há muitos experimentos que fazem com que eles aprendam de forma mais efetiva, vendo na prática o que absorvem em sala de aula. É muito mais fácil se interessar por uma aula quando é mais dinâmica”, declarou.

 

 

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Alunos do Centro de Excelência Prefeito Joaldo Lima de Carvalho participam da Feira de Ciências, Cultura e Arte
Os estudantes estão tendo a oportunidade de colocar em prática o que aprendem em sala de aula, por meio de trabalhos científicos e artísticos
Quinta-Feira, 09 de Junho de 2022 às 17:30:00

Os alunos do Centro de Excelência Prefeito Joaldo Lima de Carvalho, em Itabaianinha, estão a todo o vapor na apresentação de trabalhos na Feira de Ciências, Cultura e Arte. Com o tema “Despertando cientista e o artista que existe dentro de cada um”, a feira está sendo viabilizada por meio de projeto aprovado pelo edital 08/2021 da Fapitec, além de recursos do Profin. Desde a quarta-feira, 8, dia da abertura, os estudantes estão tendo a oportunidade de colocar em prática o que aprendem em sala de aula, por meio de trabalhos científicos e artísticos. A Feira de Ciências, Cultura e Arte do Centro de Excelência termina na sexta-feira, 10, com mais exposições e premiações dos melhores trabalhos, além de show cultural.

O primeiro dia contou com a apresentação do Tour “O Enem, o sonho e você”, um verdadeiro aulão-show com o professor Fabiano Oliveira, que, por meio de paródias, passou conhecimentos de Literatura para os alunos que vão fazer o Enem. Nesta quinta-feira, 9, a programação contou com exposições dos projetos, pela manhã, e apresentações artísticas e culturais pela tarde, com música, teatro, entre outras formas de expressão.

Os alunos estiveram distribuídos em seis salas, cada uma com temáticas diferentes, como: expressão artística, pandemia da covid-19, aquecimento global, investigação criminal, saneamento básico, germinação, saúde mental, robótica, fotografia, entre outras. A Feira ainda movimentou a comunidade escolar de outras partes do Sul sergipano, pois contou com a visitação de alunos e professores do Centro de Excelência Leonardo de Carvalho Leite, de Cristinápolis; do Centro de Excelência Arquibaldo Mendonça, de Indiaroba, e do Colégio Estadual Doutor Antônio Garcia Filho, de Umbaúba.

O evento contou ainda com a presença de professores de outras unidades de ensino da rede estadual, que atuaram na comissão julgadora avaliando os trabalhos. De acordo com Márcia Beatriz, professora de química e coordenadora da feira, o objetivo da ação é mostrar que os alunos são capazes de fazer ciência; que o mundo científico está próximo da gente. “Nós podemos ser cientistas. A gente vai além de incentivar somente a apresentação. Eles foram protagonistas. Tudo foi feito pelos próprios alunos. Nós professores fomos meros orientadores”, salientou.

A professora Darcylaine Vieira Martins, que ensina química no Colégio Estadual Doutor Antônio Garcia Filho, de Umbaúba, foi uma das avaliadoras e disse ter se impressionado com a qualidade dos projetos apresentados. “São trabalhos maravilhosos. As escolas da DRE 1 têm sempre mostrado bons projetos na área da ciência. Essa feira mostra que a Educação Básica da rede estadual faz ciência de qualidade. Esses projetos científicos estimulam os alunos a despertarem o interesse pelas ciências da natureza”, afirmou.

Aprender na prática

Em cada sala de aula, os olhares curiosos dos alunos prestavam atenção aos trabalhos científicos que seus colegas apresentavam. Maquetes, cartazes e encenações foram alguns dos instrumentos utilizados para transmitir os conhecimentos. Um dos que mais chamaram a atenção dos visitantes foi o projeto sobre a pandemia da covid-19. Os integrantes do grupo mostraram como o Governo de Sergipe lidou com a situação. Em cenários diferentes, os alunos fizeram encenação de paciente com Covid chegando ao hospital, representaram biomédicos em laboratório, falaram sobre a importância do uso das máscaras, entre outros impactos da doença na sociedade.

O jovem Noeberton Bernardo, do 3º ano, fez parte desse grupo e mostrou-se satisfeito com a realização da Feira de Ciências, Cultura e Arte. “Eu vejo como uma forma de ampliar os conhecimentos dos alunos para que estes possam conhecer novas áreas da ciência e vejam o cientista que existe em cada um. Essa feira incentiva os alunos a buscarem a área científica, que é linda”, disse.

Em outra sala, os estudantes  fizeram uma exposição de pinturas de autoria deles próprios, mostrando um pouco da expressão artística. Ainda nessa sala foi feito um desfile no qual os alunos apareceram com pinturas nos rostos, usando o corpo como forma de linguagem e expressão. “É muito bom podermos falar sobre a arte e as diversas culturas. Acho bem interessante misturar os quadros, as cores e as expressões artísticas”, disse Vitória Maria de Souza Franco, que participou desse grupo.

Outra temática abordada foi a investigação criminal, subdividida em duas vertentes: ciências e mentes perversas. Baseada nos conhecimentos da ciência forense, os alunos puderam mostrar um pouco sobre as personalidades de pessoas tidas como frias, manipuladoras e perversas. Uma das alunas que fizeram pesquisa sobre o tema e participou da apresentação foi Shakira Alves de Melo, do 2º ano. Ela disse ter gostado da interação com os jovens de outras unidades escolares. “Essa feira incentiva os alunos da rede pública de ensino a quererem estudar mais, pois tudo isso é uma novidade e causa muito impacto positivo. Além disso, a gente pode interagir e conhecer pessoas de outras escolas, que vão ver nossos trabalhos e vão apresentar os seus projetos para nós também”, ressaltou.

A professora de química Bárbara Vasconcelos foi orientadora de um grupo de alunos e mostrou-se entusiasmada com a independência dos jovens em realizarem a feira. “Eles estão aprendendo muito, se envolvendo. O intuito é que eles sejam protagonistas, e é isso que eles estão fazendo. Os meus alunos montaram o grupo, estudaram, pesquisaram e fizeram tudo. Eu fui apenas orientadora. Aqui há muitos experimentos que fazem com que eles aprendam de forma mais efetiva, vendo na prática o que absorvem em sala de aula. É muito mais fácil se interessar por uma aula quando é mais dinâmica”, declarou.