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Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024 às 13:45:00
Secretaria da Educação e Polícia Federal implantam programa de combate às drogas na rede estadual de ensino
O Centro de Excelência José Carlos de Souza, em Aracaju, é a primeira unidade escolar a receber os encontros formativos

Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) e a Superintendência da Polícia Federal em Sergipe (PF/SE) tem desenvolvido encontros formativos do programa #tamojunto 2.0. Trata-se de um programa institucional da Polícia Federal realizado por meio do Ministério da Saúde, adaptado do programa Unplugged, desenvolvido em sete países da Europa, o qual objetiva prevenir o uso de álcool, tabaco e outras drogas como ferramenta de enfrentamento às violências.

O Centro de Excelência José Carlos de Sousa, em Aracaju, é a primeira unidade de ensino estadual a receber os 12 encontros formativos, nos quais serão trabalhadas as habilidades de vida, elucidação do papel das crenças normativas e os conhecimentos e a prevenção acerca do tabaco, do álcool e de outras drogas.

O coordenador do Grupo de Prevenção ao uso Indevido de Drogas (GPRED) do Piauí, papiloscopista Marcelo Guedes, explicou que a Polícia Federal tem trabalhado em todo o país na formação de grupos de prevenção ao uso indevido de drogas. Em Sergipe, a proposta inicial é formar professores e policiais federais para trabalharem com a metodologia no ambiente escolar.

“Nós percebemos que, às vezes, o professor se defronta com inseguranças na hora de falar sobre drogas. Esse programa vem justamente trazer esse auxílio para os professores na época de transição, uma vez que é na adolescência em que, geralmente, há o primeiro contato com as drogas tanto lícitas quanto ilícitas. E esse programa tem trazido excelentes resultados onde ele tem sido aplicado, porque é baseado em evidências científicas, ou seja, aquilo que na área da prevenção realmente funciona”, afirmou Marcelo Guedes.

O papiloscopista e facilitador do #tamojunto 2.0, Marcos Frias, destaca que a Polícia Federal tem um papel social e não trabalha somente a repreensão. Para ele, o projeto veio preencher uma lacuna formativa, de prevenção e de formação para grupos vulneráveis. “Traz uma polícia federal cidadã, aquela que está próxima da sociedade, que não trabalha apenas na repressão, mas também traz a prevenção, que é um artigo constitucional entregue à Polícia Federal, bastante difundido no Brasil nos últimos tempos”, avalia Marcelo Frias. 

Primeiro momento

O primeiro encontro contou com diretores e gestores das regionais de educação da rede pública estadual, além de outros policiais federais de Sergipe, com o objetivo de sensibilizá-los para a proposta e torná-los aptos a multiplicarem a metodologia. No segundo momento, a Polícia Federal em Sergipe começou a aplicar as diretrizes do programa com uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental do Centro de Excelência José Carlos de Sousa.

De acordo com a diretora do Centro de Excelência José Carlos de Souza, Maria Janaina Marques, o trabalho preventivo e educativo com alunos da faixa etária de 11 a 14 anos é muito importante, já que é uma fase na qual estão vulneráveis ao contato com o álcool e as drogas. “Nosso intuito é impedir que aconteça; e a educação sempre foi uma ferramenta importantíssima nesse processo. Apostamos muito nesse projeto, e ao receberem essa formação, as informações, as instruções, eles serão agentes multiplicadores em suas comunidades”, afirmou Janaína Marques.

Multiplicando conhecimento

O Centro de Excelência José Carlos de Sousa foi uma das unidades escolhidas para receber a Polícia Federal por já desenvolver a temática dentro da proposta do projeto Escola Segura. Neste sábado, 13, haverá um encontro com 75 alunos e lideranças estudantis com o objetivo de multiplicar as informações. “Vamos construir um plano de ação para que possa reverberar para outros alunos que o álcool e drogas nunca são um caminho positivo”, disse a diretora Maria Janaina.

Para Davi dos Santos, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, chama atenção na formação a abordagem sobre o uso do álcool. “Acho que na formação eles estão ensinando muito mais o que a gente pode levar para a vida. Eu, quando crescer, não penso nem em beber nem em tocar no cigarro, porque eu sei que isso faz mal”, afirmou.

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Secretaria da Educação e Polícia Federal implantam programa de combate às drogas na rede estadual de ensino
O Centro de Excelência José Carlos de Souza, em Aracaju, é a primeira unidade escolar a receber os encontros formativos
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024 às 13:45:00

Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) e a Superintendência da Polícia Federal em Sergipe (PF/SE) tem desenvolvido encontros formativos do programa #tamojunto 2.0. Trata-se de um programa institucional da Polícia Federal realizado por meio do Ministério da Saúde, adaptado do programa Unplugged, desenvolvido em sete países da Europa, o qual objetiva prevenir o uso de álcool, tabaco e outras drogas como ferramenta de enfrentamento às violências.

O Centro de Excelência José Carlos de Sousa, em Aracaju, é a primeira unidade de ensino estadual a receber os 12 encontros formativos, nos quais serão trabalhadas as habilidades de vida, elucidação do papel das crenças normativas e os conhecimentos e a prevenção acerca do tabaco, do álcool e de outras drogas.

O coordenador do Grupo de Prevenção ao uso Indevido de Drogas (GPRED) do Piauí, papiloscopista Marcelo Guedes, explicou que a Polícia Federal tem trabalhado em todo o país na formação de grupos de prevenção ao uso indevido de drogas. Em Sergipe, a proposta inicial é formar professores e policiais federais para trabalharem com a metodologia no ambiente escolar.

“Nós percebemos que, às vezes, o professor se defronta com inseguranças na hora de falar sobre drogas. Esse programa vem justamente trazer esse auxílio para os professores na época de transição, uma vez que é na adolescência em que, geralmente, há o primeiro contato com as drogas tanto lícitas quanto ilícitas. E esse programa tem trazido excelentes resultados onde ele tem sido aplicado, porque é baseado em evidências científicas, ou seja, aquilo que na área da prevenção realmente funciona”, afirmou Marcelo Guedes.

O papiloscopista e facilitador do #tamojunto 2.0, Marcos Frias, destaca que a Polícia Federal tem um papel social e não trabalha somente a repreensão. Para ele, o projeto veio preencher uma lacuna formativa, de prevenção e de formação para grupos vulneráveis. “Traz uma polícia federal cidadã, aquela que está próxima da sociedade, que não trabalha apenas na repressão, mas também traz a prevenção, que é um artigo constitucional entregue à Polícia Federal, bastante difundido no Brasil nos últimos tempos”, avalia Marcelo Frias. 

Primeiro momento

O primeiro encontro contou com diretores e gestores das regionais de educação da rede pública estadual, além de outros policiais federais de Sergipe, com o objetivo de sensibilizá-los para a proposta e torná-los aptos a multiplicarem a metodologia. No segundo momento, a Polícia Federal em Sergipe começou a aplicar as diretrizes do programa com uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental do Centro de Excelência José Carlos de Sousa.

De acordo com a diretora do Centro de Excelência José Carlos de Souza, Maria Janaina Marques, o trabalho preventivo e educativo com alunos da faixa etária de 11 a 14 anos é muito importante, já que é uma fase na qual estão vulneráveis ao contato com o álcool e as drogas. “Nosso intuito é impedir que aconteça; e a educação sempre foi uma ferramenta importantíssima nesse processo. Apostamos muito nesse projeto, e ao receberem essa formação, as informações, as instruções, eles serão agentes multiplicadores em suas comunidades”, afirmou Janaína Marques.

Multiplicando conhecimento

O Centro de Excelência José Carlos de Sousa foi uma das unidades escolhidas para receber a Polícia Federal por já desenvolver a temática dentro da proposta do projeto Escola Segura. Neste sábado, 13, haverá um encontro com 75 alunos e lideranças estudantis com o objetivo de multiplicar as informações. “Vamos construir um plano de ação para que possa reverberar para outros alunos que o álcool e drogas nunca são um caminho positivo”, disse a diretora Maria Janaina.

Para Davi dos Santos, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, chama atenção na formação a abordagem sobre o uso do álcool. “Acho que na formação eles estão ensinando muito mais o que a gente pode levar para a vida. Eu, quando crescer, não penso nem em beber nem em tocar no cigarro, porque eu sei que isso faz mal”, afirmou.