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Segunda-Feira, 25 de Março de 2024 às 17:45:00
Alunos da rede estadual realizam panfletagem de combate ao Aedes aegypti em feira livre de Capela
Ação faz parte de um projeto interdisciplinar que busca a correlação entre clima, água e aumento nos casos de dengue no município

Cerca de 50 alunos dos sextos anos do Ensino Fundamental – Tempo Integral, da Escola Estadual Professora Maria Berenice Barreto Alves, no município de Capela, participaram na manhã desta segunda-feira, 25, de uma panfletagem na feira livre da cidade com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. A ação marca a culminância do projeto interdisciplinar ‘Água nos move: a correlação entre clima, água e dengue’, que visa alertar a população escolar e local sobre os riscos provenientes da proliferação do Aedes aegypti e maneiras de evitá-lo.

De acordo com a professora de Geografia e coordenadora do projeto, Viviane de Jesus, as atividades que envolveram o projeto interdisciplinar foram desenvolvidas dentro do mês da água. “Desde o dia 29 de fevereiro até o dia de hoje, estamos discutindo com os alunos a relação do aumento de casos de dengue devido à ampliação das chuvas, uma das consequências das mudanças climáticas em regiões de clima tropical como o nosso, somado à falta de cuidado da população em eliminar os pontos de acúmulo de águas paradas”, comenta.

A professora de Matemática Aldeci de Jesus, colaboradora do projeto, utilizou-se da ação para discutir com os alunos a eficácia do uso de repelentes contra o Aedes aegypti. “Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo, metodologia de investigação focada na observação, coleta de dados, análise e interpretação dos resultados, o que resultou na elaboração de gráficos e tabelas, bem como na análise de porcentagem”, explica.

Já a professora de Ciências Thisciane Ismerim, também colaboradora do projeto, aproveitou o momento para debater com os alunos as principais formas de prevenção do mosquito, sintomas mais frequentes da doença, possíveis tratamentos, bem como da biologia do mosquito vetor. “Penso que nossa missão é mudar o pensamento das crianças, pois elas são multiplicadoras desse conhecimento. Neste sentido, as relações tecidas no dia a dia da sala de aula apresentam-se de forma significativa na ação realizada com a comunidade do entorno escolar”, avalia.

Troca de experiências

Conforme já é sabido, a dengue constitui um grave problema de saúde pública no Brasil. As Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle das Epidemias de Dengue preconizam que ações de educação em saúde associadas ao tema dengue sejam contempladas no espaço escolar. Essas ações devem levar em consideração os diferentes atores sociais envolvidos no processo, tais como alunos, professores e demais membros que compõem a comunidade escolar.

Partindo dessa premissa, o projeto interdisciplinar ‘Água nos move: a correlação entre clima, água e dengue’ também promoveu uma roda de conversa com Veridiane Rocha, integrante da equipe de apoio da escola que foi acometida pela dengue hemorrágica. “A roda de conversa foi extremamente produtiva, pois os alunos aproveitaram para tirar dúvidas, especialmente sobre os sintomas da doença, além de demonstrarem empatia em relação à experiência vivida e relatada por nossa servidora”, finaliza a diretora Roseneide Souza de Santana.

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Alunos da rede estadual realizam panfletagem de combate ao Aedes aegypti em feira livre de Capela
Ação faz parte de um projeto interdisciplinar que busca a correlação entre clima, água e aumento nos casos de dengue no município
Segunda-Feira, 25 de Março de 2024 às 17:45:00

Cerca de 50 alunos dos sextos anos do Ensino Fundamental – Tempo Integral, da Escola Estadual Professora Maria Berenice Barreto Alves, no município de Capela, participaram na manhã desta segunda-feira, 25, de uma panfletagem na feira livre da cidade com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. A ação marca a culminância do projeto interdisciplinar ‘Água nos move: a correlação entre clima, água e dengue’, que visa alertar a população escolar e local sobre os riscos provenientes da proliferação do Aedes aegypti e maneiras de evitá-lo.

De acordo com a professora de Geografia e coordenadora do projeto, Viviane de Jesus, as atividades que envolveram o projeto interdisciplinar foram desenvolvidas dentro do mês da água. “Desde o dia 29 de fevereiro até o dia de hoje, estamos discutindo com os alunos a relação do aumento de casos de dengue devido à ampliação das chuvas, uma das consequências das mudanças climáticas em regiões de clima tropical como o nosso, somado à falta de cuidado da população em eliminar os pontos de acúmulo de águas paradas”, comenta.

A professora de Matemática Aldeci de Jesus, colaboradora do projeto, utilizou-se da ação para discutir com os alunos a eficácia do uso de repelentes contra o Aedes aegypti. “Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo, metodologia de investigação focada na observação, coleta de dados, análise e interpretação dos resultados, o que resultou na elaboração de gráficos e tabelas, bem como na análise de porcentagem”, explica.

Já a professora de Ciências Thisciane Ismerim, também colaboradora do projeto, aproveitou o momento para debater com os alunos as principais formas de prevenção do mosquito, sintomas mais frequentes da doença, possíveis tratamentos, bem como da biologia do mosquito vetor. “Penso que nossa missão é mudar o pensamento das crianças, pois elas são multiplicadoras desse conhecimento. Neste sentido, as relações tecidas no dia a dia da sala de aula apresentam-se de forma significativa na ação realizada com a comunidade do entorno escolar”, avalia.

Troca de experiências

Conforme já é sabido, a dengue constitui um grave problema de saúde pública no Brasil. As Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle das Epidemias de Dengue preconizam que ações de educação em saúde associadas ao tema dengue sejam contempladas no espaço escolar. Essas ações devem levar em consideração os diferentes atores sociais envolvidos no processo, tais como alunos, professores e demais membros que compõem a comunidade escolar.

Partindo dessa premissa, o projeto interdisciplinar ‘Água nos move: a correlação entre clima, água e dengue’ também promoveu uma roda de conversa com Veridiane Rocha, integrante da equipe de apoio da escola que foi acometida pela dengue hemorrágica. “A roda de conversa foi extremamente produtiva, pois os alunos aproveitaram para tirar dúvidas, especialmente sobre os sintomas da doença, além de demonstrarem empatia em relação à experiência vivida e relatada por nossa servidora”, finaliza a diretora Roseneide Souza de Santana.