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Sexta-Feira, 08 de Março de 2024 às 14:45:00
Mulheres exercem cada vez mais protagonismo no turismo sergipano
Neste Dia Internacional da Mulher, a Setur evidencia o papel feminino, também, em áreas que fundamentam e fortalecem a base da cadeia produtiva do setor

O turismo movimenta segmentos atrelados à cadeia produtiva, a exemplo da hotelaria, gastronomia, entretenimento, entre outros. O setor gera emprego e renda, contribuindo, assim, para a movimentação da economia. Tanto que tem sido tratado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), como prioridade e política de Estado. Nesse contexto, a Setur observa que, na indústria do turismo sergipano, as mulheres vêm desempenhando papel fundamental e, inclusive, garantindo protagonismo. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, são destacadas, também, aquelas cujas atividades executadas fundamentam a base da cadeia produtiva, como guias de turismo, gerentes de hotéis, camareiras, cozinheiras, garçonetes, entre outras funções. Elas movem as engrenagens do turismo e dão mais força ao setor.

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, ressalta a importância de reconhecer e valorizar a representatividade feminina no segmento. “É importante enaltecer as profissionais que tanto contribuem para fortalecer o turismo em Sergipe. Elas atuam nos mais diversos segmentos da cadeia produtiva do setor, destacando-se desde a gestão de empresas e de hotéis, passando por várias atividades no ramo de bares e restaurantes, até áreas da economia informal. Com competência, dedicação e sensibilidade, as mulheres fazem a diferença no turismo, dando significativa contribuição para aquecer o setor, o que culmina na geração de emprego e renda para o estado”, destaca.

Desde os 18 anos, a guia de turismo Naime Melo tem se dedicado à carreira do turismo no agenciamento de viagens. Especializada em roteiros inteligentes, ela tem nove anos de experiência como guia atuante. Naime destaca que conquistou espaço por priorizar agregar valor aos passeios que vão muito além das belezas naturais, transformando os roteiros turísticos em experiências únicas para o visitante. “Embora seja um campo desafiador, as mulheres têm sido bem aceitas nesse segmento. No entanto, enfrentamos obstáculos, especialmente em viagens com pernoites ou mais longas, quando, muitas vezes, a preferência é por homens, devido à questão da hospedagem compartilhada. Confesso que ainda persistem situações assim em alguns casos, porém bem menos do que antigamente. No entanto, sou imensamente grata por ter conquistado meu espaço e por fazer parte de uma comunidade de mulheres guias de turismo que se destacam nesse segmento”, frisou.

 Da gestão à operação

A gerente de hotel Lívia Menezes explica que, de modo geral, é gratificante a mulher superar o machismo num ambiente de trabalho e ocupar função de liderança, que comumente é preenchida por homens. “Para nós, mulheres, foi um desafio muito grande chegar até aqui na história da humanidade. Afinal, a mulher passou por muitos desafios até conquistar mais espaços em determinados postos de trabalho. Especificamente aqui no hotel, temos 70% dos cargos ocupados por mulheres, principalmente os de liderança, a exemplo de gerência e supervisão. E também há os cargos de operação, como os de limpeza e cozinha. Conquistamos esse espaço com muito mérito e honra. Para mim, o Dia Internacional da Mulher tem essa representatividade de força, coragem e dedicação que todas nós sempre buscamos alcançar”, expressa.

Dentro da estrutura de hotéis, há funções, como a tarefa de arrumação, também conhecida como governança, que envolve organização, limpeza e arrumação dos quartos. No hotel onde trabalha há quatro anos, a camareira Fernanda Dionília Feitosa salienta que a profissão exige pontualidade, atenção e eficiência. “Desde a infância, somos ensinadas a enxergar com mais atenção os detalhes da arrumação. Sempre fui atenta à questão da limpeza e organização. Gosto muito do que faço: desde a arrumação da cama, assim como a limpeza do quarto, afinal, isso demonstra o nosso cuidado e carinho com o hóspede”, explica.

A cozinheira Dedilma da Silva Santos, conhecida como ‘Delma’, por sua vez, relata que a jornada de trabalho é longa: 12 horas seguidas de atividade em dias alternados. Mas, mesmo assim, assegura que a profissão que escolheu a faz feliz, pois todo trabalho que executa é com amor. “Há oito anos que trabalho como cozinheira e sou realizada no que faço. Ser mulher é uma dádiva de Deus. E, na cozinha, como tudo, deve ser muito prático”, considera.

Já a garçonete Talita da Conceição, que atualmente trabalha em um restaurante na Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, tem como lema servir o próximo sempre com simpatia. É assim, aliás, que ela atua há 13 anos. Para Talita, é uma dádiva a mulher ocupar, hoje, vários espaços, o que era algo quase impossível décadas atrás. “Com força e dedicação, a mulher vem se destacando em tudo o que faz. Atuar como garçonete no segmento do turismo é uma profissão muito importante. É necessário saber entender o cliente, para que ele fique satisfeito e retorne. Afinal, não há melhor divulgação do que o ‘boca a boca’”, afirma.

Sobre a data

O Dia Internacional da Mulher surgiu em 8 de março de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e de trabalho. Essa manifestação contou com mais de 90 mil russas e ficou conhecida como ‘Pão e Paz’, sendo este o marco oficial para a escolha da data, que somente foi oficializada em 1921.

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Mulheres exercem cada vez mais protagonismo no turismo sergipano
Neste Dia Internacional da Mulher, a Setur evidencia o papel feminino, também, em áreas que fundamentam e fortalecem a base da cadeia produtiva do setor
Sexta-Feira, 08 de Março de 2024 às 14:45:00

O turismo movimenta segmentos atrelados à cadeia produtiva, a exemplo da hotelaria, gastronomia, entretenimento, entre outros. O setor gera emprego e renda, contribuindo, assim, para a movimentação da economia. Tanto que tem sido tratado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), como prioridade e política de Estado. Nesse contexto, a Setur observa que, na indústria do turismo sergipano, as mulheres vêm desempenhando papel fundamental e, inclusive, garantindo protagonismo. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, são destacadas, também, aquelas cujas atividades executadas fundamentam a base da cadeia produtiva, como guias de turismo, gerentes de hotéis, camareiras, cozinheiras, garçonetes, entre outras funções. Elas movem as engrenagens do turismo e dão mais força ao setor.

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, ressalta a importância de reconhecer e valorizar a representatividade feminina no segmento. “É importante enaltecer as profissionais que tanto contribuem para fortalecer o turismo em Sergipe. Elas atuam nos mais diversos segmentos da cadeia produtiva do setor, destacando-se desde a gestão de empresas e de hotéis, passando por várias atividades no ramo de bares e restaurantes, até áreas da economia informal. Com competência, dedicação e sensibilidade, as mulheres fazem a diferença no turismo, dando significativa contribuição para aquecer o setor, o que culmina na geração de emprego e renda para o estado”, destaca.

Desde os 18 anos, a guia de turismo Naime Melo tem se dedicado à carreira do turismo no agenciamento de viagens. Especializada em roteiros inteligentes, ela tem nove anos de experiência como guia atuante. Naime destaca que conquistou espaço por priorizar agregar valor aos passeios que vão muito além das belezas naturais, transformando os roteiros turísticos em experiências únicas para o visitante. “Embora seja um campo desafiador, as mulheres têm sido bem aceitas nesse segmento. No entanto, enfrentamos obstáculos, especialmente em viagens com pernoites ou mais longas, quando, muitas vezes, a preferência é por homens, devido à questão da hospedagem compartilhada. Confesso que ainda persistem situações assim em alguns casos, porém bem menos do que antigamente. No entanto, sou imensamente grata por ter conquistado meu espaço e por fazer parte de uma comunidade de mulheres guias de turismo que se destacam nesse segmento”, frisou.

 Da gestão à operação

A gerente de hotel Lívia Menezes explica que, de modo geral, é gratificante a mulher superar o machismo num ambiente de trabalho e ocupar função de liderança, que comumente é preenchida por homens. “Para nós, mulheres, foi um desafio muito grande chegar até aqui na história da humanidade. Afinal, a mulher passou por muitos desafios até conquistar mais espaços em determinados postos de trabalho. Especificamente aqui no hotel, temos 70% dos cargos ocupados por mulheres, principalmente os de liderança, a exemplo de gerência e supervisão. E também há os cargos de operação, como os de limpeza e cozinha. Conquistamos esse espaço com muito mérito e honra. Para mim, o Dia Internacional da Mulher tem essa representatividade de força, coragem e dedicação que todas nós sempre buscamos alcançar”, expressa.

Dentro da estrutura de hotéis, há funções, como a tarefa de arrumação, também conhecida como governança, que envolve organização, limpeza e arrumação dos quartos. No hotel onde trabalha há quatro anos, a camareira Fernanda Dionília Feitosa salienta que a profissão exige pontualidade, atenção e eficiência. “Desde a infância, somos ensinadas a enxergar com mais atenção os detalhes da arrumação. Sempre fui atenta à questão da limpeza e organização. Gosto muito do que faço: desde a arrumação da cama, assim como a limpeza do quarto, afinal, isso demonstra o nosso cuidado e carinho com o hóspede”, explica.

A cozinheira Dedilma da Silva Santos, conhecida como ‘Delma’, por sua vez, relata que a jornada de trabalho é longa: 12 horas seguidas de atividade em dias alternados. Mas, mesmo assim, assegura que a profissão que escolheu a faz feliz, pois todo trabalho que executa é com amor. “Há oito anos que trabalho como cozinheira e sou realizada no que faço. Ser mulher é uma dádiva de Deus. E, na cozinha, como tudo, deve ser muito prático”, considera.

Já a garçonete Talita da Conceição, que atualmente trabalha em um restaurante na Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, tem como lema servir o próximo sempre com simpatia. É assim, aliás, que ela atua há 13 anos. Para Talita, é uma dádiva a mulher ocupar, hoje, vários espaços, o que era algo quase impossível décadas atrás. “Com força e dedicação, a mulher vem se destacando em tudo o que faz. Atuar como garçonete no segmento do turismo é uma profissão muito importante. É necessário saber entender o cliente, para que ele fique satisfeito e retorne. Afinal, não há melhor divulgação do que o ‘boca a boca’”, afirma.

Sobre a data

O Dia Internacional da Mulher surgiu em 8 de março de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e de trabalho. Essa manifestação contou com mais de 90 mil russas e ficou conhecida como ‘Pão e Paz’, sendo este o marco oficial para a escolha da data, que somente foi oficializada em 1921.