Integrantes da Comissão Técnica da Rota da Farinha (CGT) realizaram nesta semana, nos dias 6 e 7 de fevereiro, visitas técnicas para a definição da área que será inserida no diagnóstico ambiental preliminar da futura unidade de conservação, que compreende as áreas naturais previstas na Rota da Farinha, compreendendo os municípios de Macambira, Campo do Brito e São Domingos, no agreste sergipano.
Conforme cronograma dessas visitas técnicas, a equipe esteve nas áreas naturais dos municípios, nas regiões da Serra da Miaba, Poço 17 e adjacências, a exemplo da Cachoeira de Macambira, Água Fria, Saboeiro e Tapera, na Pedra da Arara, que consiste num grande paredão que margeia o Rio Vaza-Barris e marca a divisa entre Macambira e Lagarto. Nesses locais, foram analisadas as questões socioambientais, a validação dos primeiros pontos da poligonal da área e a inserção dos respectivos pontos na plataforma de georreferenciamento.
O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, considera que a futura Rota da Farinha consistirá em um novo roteiro turístico por reunir condições favoráveis ao potencial turístico e econômico da região. “A Rota da Farinha, além de possibilitar uma visita guiada às casas de farinha e degustação da culinária local, também proporcionará ao visitante o turismo de experiência imersiva, unindo trilhas e cachoeiras”, considera.
Participaram da ação a engenheira Ambiental da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), Thassia Luiza Santana Costa; a agente de Desenvolvimento da Superintendência do Banco do Nordeste em Sergipe, Amanda Dias; a bióloga e a gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), respectivamente, Valdelice Leite Barreto e Isabelle Blengini. Também estiveram presentes os secretários de Turismo de Macambira, Ita Anderson, e os servidores técnicos representantes da Secretarias de Turismo de Campo do Brito e de São Domingos.
Thassia Santana explica que a ação teve o objetivo de apoiar a Semac na regularização da unidade de conservação, principalmente com o interesse fundamental no ecoturismo, uma vez que a Setur está regulamentando as políticas de ecoturismo e apoiando todas as ações de locais naturais onde esse ecoturismo tem um potencial de ser desenvolvido. “As visitas técnicas foram muito positivas. Além de termos muitos levantamentos de informações teóricas, precisávamos ver os locais, quais são as dificuldades e onde pode indicar melhorias. O objetivo é que o ecoturista que vai começar a vir com maior intensidade para o estado possa aproveitar melhor a experiência”, evidencia.
Segundo a engenheira ambiental, a Setur está encabeçando esse estudo, que é o diagnóstico ambiental preliminar. Além disso, ela esclarece que as visitas técnicas eram o que faltava para complementar esse estudo com uma indicação de poligonal para inserir os atrativos que envolvem os municípios de Macambira, Campo do Brito e São Domingos. “Possivelmente, ainda teremos uma articulação institucional com Lagarto, porque dois dos mais significativos atrativos estão incluídos nesse município. Em seguida, vamos somar esforços e partir para a consulta pública. É quando conversamos com as comunidades para explicar a importância de estabelecer essa unidade de conservação”, explica.
Thassia Santana ressalta, ainda, a importância da participação do presidente da ONG Centro da Terra, Elias Silva, que guiou o grupo nas visitas técnicas. Ela destaca a grande e significativa experiência da organização não-governamental nas áreas visitadas e o papel importante da entidade no ecoturismo a ser implementado em Sergipe em parceria com a Setur. Além disso, a Secretaria de Estado do Turismo contou com a participação voluntária do engenheiro florestal Marx Iuri, que utilizou equipamentos como drones e GPS,para a identificação das condições de preservação das áreas.
Somação de esforços
Enfatizando que essas visitas técnicas consistiram num marco de integração entre municípios e o Estado na conservação da natureza e na implementação da proposta de ecoturismo, a bióloga da Semac Valdelice Leite Barreto disse que a ação teve o objetivo de ampliar as áreas protegidas em Sergipe, o engajamento e a interface com o ecoturismo no estado. “Visitamos o complexo da Pedra da Arara, Serra da Miaba e a Cachoeira de Macambira, e aproveitamos para visitar a cachoeira do Saboeiro na tentativa de ampliar ainda mais as áreas protegidas no estado”, revela.
A gerente de Educação Ambiental da Semac, Isabelle Blengini, considera que conhecer as áreas que integrarão a Rota da Farinha tem um propósito muito importante, principalmente no que diz respeito à perspectiva da educação ambiental. De acordo com ela, o objetivo é mostrar o interesse do poder público em conservar essas áreas, além de mobilizar os municípios para que eles também compreendam a importância delas, de se criar uma unidade de conservação ou várias. “Precisávamos estar em campo para poder conhecer e dialogar diretamente com a comunidade que vai estar inserida nesse contexto dentro das unidades de conservação que poderão ser criadas. A partir desse projeto, que favorece muito o contexto do ecoturismo e a educação ambiental, queremos sensibilizar as pessoas sobre a importância de conservação, da não-depredação desses espaços. Portanto, esse projeto está sendo muito exitoso”, relata.
O Banco do Nordeste em Sergipe (BNB), que integra o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), em parceria com a Setur e demais órgãos, tem um plano de ação territorial atrelado à Rota da Farinha. Dentro das ações englobadas, muitas das que estão previstas são visitas técnicas, que são de extrema importância para o desenvolvimento da região na parte turística. A agente de Desenvolvimento da Superintendência do BNB, Amanda Dias, frisou que essa parceria com a Setur, Semac e as três prefeituras (Macambira, São Domingos e Campo Brito) faz um diferencial na cadeia produtiva do turismo, em que a Rota da Farinha fará toda a diferença.
“Essa parceria é de extrema importância para que tenha um cunho social e educativo ao longo de vários anos que essa área for experienciada turisticamente. E, pensando num olhar mais técnico e mais sustentável, essas visitas técnicas vão culminar nessa área que vai ser desenvolvida para a Rota da Farinha e demais regiões. Para o Banco do Nordeste, é muito importante fazer parte disso tudo, porque, além da Rota da Farinha, do Prodeter, tem um cunho socioambiental tremendo que vai mexer com a economia do território – e justamente pelo olhar da sustentabilidade”, destaca.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha é um novo roteiro turístico do estado que envolve os municípios de Campo do Brito, Macambira e São Domingos, que conta com o apoio do Governo de Sergipe, por intermédio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), e também envolve o Termo de Cooperação Técnica Intermunicipal com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que se somou ao projeto, colaborando na aplicação de políticas de investimentos para o desenvolvimento socioeconômico da localidade por meio do Prodeter.
Integrantes da Comissão Técnica da Rota da Farinha (CGT) realizaram nesta semana, nos dias 6 e 7 de fevereiro, visitas técnicas para a definição da área que será inserida no diagnóstico ambiental preliminar da futura unidade de conservação, que compreende as áreas naturais previstas na Rota da Farinha, compreendendo os municípios de Macambira, Campo do Brito e São Domingos, no agreste sergipano.
Conforme cronograma dessas visitas técnicas, a equipe esteve nas áreas naturais dos municípios, nas regiões da Serra da Miaba, Poço 17 e adjacências, a exemplo da Cachoeira de Macambira, Água Fria, Saboeiro e Tapera, na Pedra da Arara, que consiste num grande paredão que margeia o Rio Vaza-Barris e marca a divisa entre Macambira e Lagarto. Nesses locais, foram analisadas as questões socioambientais, a validação dos primeiros pontos da poligonal da área e a inserção dos respectivos pontos na plataforma de georreferenciamento.
O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, considera que a futura Rota da Farinha consistirá em um novo roteiro turístico por reunir condições favoráveis ao potencial turístico e econômico da região. “A Rota da Farinha, além de possibilitar uma visita guiada às casas de farinha e degustação da culinária local, também proporcionará ao visitante o turismo de experiência imersiva, unindo trilhas e cachoeiras”, considera.
Participaram da ação a engenheira Ambiental da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), Thassia Luiza Santana Costa; a agente de Desenvolvimento da Superintendência do Banco do Nordeste em Sergipe, Amanda Dias; a bióloga e a gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), respectivamente, Valdelice Leite Barreto e Isabelle Blengini. Também estiveram presentes os secretários de Turismo de Macambira, Ita Anderson, e os servidores técnicos representantes da Secretarias de Turismo de Campo do Brito e de São Domingos.
Thassia Santana explica que a ação teve o objetivo de apoiar a Semac na regularização da unidade de conservação, principalmente com o interesse fundamental no ecoturismo, uma vez que a Setur está regulamentando as políticas de ecoturismo e apoiando todas as ações de locais naturais onde esse ecoturismo tem um potencial de ser desenvolvido. “As visitas técnicas foram muito positivas. Além de termos muitos levantamentos de informações teóricas, precisávamos ver os locais, quais são as dificuldades e onde pode indicar melhorias. O objetivo é que o ecoturista que vai começar a vir com maior intensidade para o estado possa aproveitar melhor a experiência”, evidencia.
Segundo a engenheira ambiental, a Setur está encabeçando esse estudo, que é o diagnóstico ambiental preliminar. Além disso, ela esclarece que as visitas técnicas eram o que faltava para complementar esse estudo com uma indicação de poligonal para inserir os atrativos que envolvem os municípios de Macambira, Campo do Brito e São Domingos. “Possivelmente, ainda teremos uma articulação institucional com Lagarto, porque dois dos mais significativos atrativos estão incluídos nesse município. Em seguida, vamos somar esforços e partir para a consulta pública. É quando conversamos com as comunidades para explicar a importância de estabelecer essa unidade de conservação”, explica.
Thassia Santana ressalta, ainda, a importância da participação do presidente da ONG Centro da Terra, Elias Silva, que guiou o grupo nas visitas técnicas. Ela destaca a grande e significativa experiência da organização não-governamental nas áreas visitadas e o papel importante da entidade no ecoturismo a ser implementado em Sergipe em parceria com a Setur. Além disso, a Secretaria de Estado do Turismo contou com a participação voluntária do engenheiro florestal Marx Iuri, que utilizou equipamentos como drones e GPS,para a identificação das condições de preservação das áreas.
Somação de esforços
Enfatizando que essas visitas técnicas consistiram num marco de integração entre municípios e o Estado na conservação da natureza e na implementação da proposta de ecoturismo, a bióloga da Semac Valdelice Leite Barreto disse que a ação teve o objetivo de ampliar as áreas protegidas em Sergipe, o engajamento e a interface com o ecoturismo no estado. “Visitamos o complexo da Pedra da Arara, Serra da Miaba e a Cachoeira de Macambira, e aproveitamos para visitar a cachoeira do Saboeiro na tentativa de ampliar ainda mais as áreas protegidas no estado”, revela.
A gerente de Educação Ambiental da Semac, Isabelle Blengini, considera que conhecer as áreas que integrarão a Rota da Farinha tem um propósito muito importante, principalmente no que diz respeito à perspectiva da educação ambiental. De acordo com ela, o objetivo é mostrar o interesse do poder público em conservar essas áreas, além de mobilizar os municípios para que eles também compreendam a importância delas, de se criar uma unidade de conservação ou várias. “Precisávamos estar em campo para poder conhecer e dialogar diretamente com a comunidade que vai estar inserida nesse contexto dentro das unidades de conservação que poderão ser criadas. A partir desse projeto, que favorece muito o contexto do ecoturismo e a educação ambiental, queremos sensibilizar as pessoas sobre a importância de conservação, da não-depredação desses espaços. Portanto, esse projeto está sendo muito exitoso”, relata.
O Banco do Nordeste em Sergipe (BNB), que integra o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), em parceria com a Setur e demais órgãos, tem um plano de ação territorial atrelado à Rota da Farinha. Dentro das ações englobadas, muitas das que estão previstas são visitas técnicas, que são de extrema importância para o desenvolvimento da região na parte turística. A agente de Desenvolvimento da Superintendência do BNB, Amanda Dias, frisou que essa parceria com a Setur, Semac e as três prefeituras (Macambira, São Domingos e Campo Brito) faz um diferencial na cadeia produtiva do turismo, em que a Rota da Farinha fará toda a diferença.
“Essa parceria é de extrema importância para que tenha um cunho social e educativo ao longo de vários anos que essa área for experienciada turisticamente. E, pensando num olhar mais técnico e mais sustentável, essas visitas técnicas vão culminar nessa área que vai ser desenvolvida para a Rota da Farinha e demais regiões. Para o Banco do Nordeste, é muito importante fazer parte disso tudo, porque, além da Rota da Farinha, do Prodeter, tem um cunho socioambiental tremendo que vai mexer com a economia do território – e justamente pelo olhar da sustentabilidade”, destaca.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha é um novo roteiro turístico do estado que envolve os municípios de Campo do Brito, Macambira e São Domingos, que conta com o apoio do Governo de Sergipe, por intermédio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), e também envolve o Termo de Cooperação Técnica Intermunicipal com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que se somou ao projeto, colaborando na aplicação de políticas de investimentos para o desenvolvimento socioeconômico da localidade por meio do Prodeter.
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