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Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022 às 14:45:00
Estudantes de Alagoas fazem visita acadêmica em perímetro irrigado estadual em Canindé
Aula prática foi em plantações de uva, pêra, melão e tomate; irrigadas e assistidas pela Cohidro

Com o retorno das atividades educacionais à normalidade, após o período de isolamento social da pandemia, são retomadas as visitas acadêmicas dos cursos de tecnologias rurais. O Perímetro Irrigado Califórnia, mantido pelo Governo de Sergipe em Canindé de São Francisco, sempre foi um destino bastante procurado para aprender como se dá a agricultura que ocorre durante todo ano, produziu em 2021 mais de 40 toneladas de alimentos e gerou em torno de R$ 44 milhões em renda para as 1.863 pessoas beneficiadas. Isso graças à irrigação e assistência técnica fornecidas pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A Empresa pública, que administra o Califórnia, recebeu na última semana duas turmas de estudantes do curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), campus do município de Santana do Ipanema.

Maria Eduarda está no módulo 2 do curso de Agropecuária, achou muito interessante as produções de uva, pera, tomate e melão, que a sua turma no IFAL visitou no perímetro Califórnia, sexta-feira (06). “Tem uma organização, tem um planejamento, tem uma assistência, tem tudo que um produtor precisaria para desenvolver sua cultura. E foi muito positiva essa viagem para mim, e para os meus colegas, porque nós adquirimos bastantes conhecimentos. Oportunidade única, foi um sonho estar em Canindé, visitando o perímetro Califórnia. É algo muito desenvolvido, é surreal. O que eu tirei de positivo foi a humanidade dos produtores, são pessoas bem simples e legais, honestas, que vou levar para o resto da minha vida tanto profissional como pessoal. Por este dia maravilhoso, agradeço a parceria da Cohidro, pelo trabalho desenvolvido no perímetro irrigado, e pela disponibilidade da visita”.

A produção de pêra e uva, hoje consolidadas, foram campos experimentais implantados em parceria com a Embrapa de Petrolina (PE). Já os campos de tomate e melão fazem parte de um trabalho de introdução de novas culturas e variedades, feito pelos técnicos da própria Cohidro. “Este tipo de visita é bastante importante para empresa, pois nós divulgamos o nosso perfil produtivo, as nossas condições produtivas. E para os alunos, que conseguem ver um trabalho sendo executado de forma prática, onde eles vivenciam, juntos dos técnicos e produtores, todos os procedimentos que eles viram em sala de aula de forma teórica”,considerou o funcionário da Cohidro, Tito Reis, que acompanhou professor e estudantes às plantações do Califórnia durante a visita técnica. 

Doutor em Ciências Agrárias, Irrigação e Drenagem, o professor do IFAL de Santana do Ipanema, Vlademir Silva, foi quem trouxe os alunos e orientou a visita acadêmica ao perímetro da Cohidro em Canindé. Segundo ele, o objetivo era fazer os estudantes conhecerem a realidade de uma área produtiva. “Vão conhecer a cultura propriamente dita e ela se desenvolvendo dentro de uma área irrigada. E para eles entenderam também como é que funciona um plantio, desde a semente até a produção. Também vem a realidade do produtor, as dificuldades que se tem em nível de instalação de áreas de plantio, ainda mais em um momento de guerra e os fertilizantes caros. Outra coisa é entender: eu estou me formando para que? Para desenvolver essas áreas, para estar participando desse processo, pegar um nível de extensão e levar essas informações para esses produtores. Mas para que isso aconteça, eles têm que conhecer isso”, analisou.

Para a gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes, as visitas acadêmicas são vias de mão dupla, em que estudantes e agricultores saem ganhando. “A presença de estudantes e professores nos lotes, levando o conhecimento teórico, acaba contribuindo com o produtor e os nossos técnicos, que sempre têm algo para aprender nesta troca de conhecimentos. E o inverso também acontece, pois só o agricultor tem a vivência prática de lidar com a lavoura e sabe a forma como planta e solo se comportam. Por isso, sempre fazemos um esforço extra para receber esses visitantes”, expôs.

Também aluno do campus Santana do Ipanema, Flávio Barbosa identificou como positiva a presença dos técnicos agrícolas da Cohidro no desenvolvimento das lavouras irrigadas. “Como estudante da área, vi que a assistência técnica está presente. As lavouras sadias, viçosas, com rotação de culturas e conhecimento dos agricultores, demonstrado ao falar da cultura. Um ponto que eu achei positivo foi a troca, a simbiose entre o agricultor, o técnico e a academia em questão. E como lembrança, fica todo o conhecimento dessa visita técnica, que, para mim, foi um dia de campo”, impulsionou o estudante.

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Estudantes de Alagoas fazem visita acadêmica em perímetro irrigado estadual em Canindé
Aula prática foi em plantações de uva, pêra, melão e tomate; irrigadas e assistidas pela Cohidro
Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022 às 14:45:00

Com o retorno das atividades educacionais à normalidade, após o período de isolamento social da pandemia, são retomadas as visitas acadêmicas dos cursos de tecnologias rurais. O Perímetro Irrigado Califórnia, mantido pelo Governo de Sergipe em Canindé de São Francisco, sempre foi um destino bastante procurado para aprender como se dá a agricultura que ocorre durante todo ano, produziu em 2021 mais de 40 toneladas de alimentos e gerou em torno de R$ 44 milhões em renda para as 1.863 pessoas beneficiadas. Isso graças à irrigação e assistência técnica fornecidas pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A Empresa pública, que administra o Califórnia, recebeu na última semana duas turmas de estudantes do curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), campus do município de Santana do Ipanema.

Maria Eduarda está no módulo 2 do curso de Agropecuária, achou muito interessante as produções de uva, pera, tomate e melão, que a sua turma no IFAL visitou no perímetro Califórnia, sexta-feira (06). “Tem uma organização, tem um planejamento, tem uma assistência, tem tudo que um produtor precisaria para desenvolver sua cultura. E foi muito positiva essa viagem para mim, e para os meus colegas, porque nós adquirimos bastantes conhecimentos. Oportunidade única, foi um sonho estar em Canindé, visitando o perímetro Califórnia. É algo muito desenvolvido, é surreal. O que eu tirei de positivo foi a humanidade dos produtores, são pessoas bem simples e legais, honestas, que vou levar para o resto da minha vida tanto profissional como pessoal. Por este dia maravilhoso, agradeço a parceria da Cohidro, pelo trabalho desenvolvido no perímetro irrigado, e pela disponibilidade da visita”.

A produção de pêra e uva, hoje consolidadas, foram campos experimentais implantados em parceria com a Embrapa de Petrolina (PE). Já os campos de tomate e melão fazem parte de um trabalho de introdução de novas culturas e variedades, feito pelos técnicos da própria Cohidro. “Este tipo de visita é bastante importante para empresa, pois nós divulgamos o nosso perfil produtivo, as nossas condições produtivas. E para os alunos, que conseguem ver um trabalho sendo executado de forma prática, onde eles vivenciam, juntos dos técnicos e produtores, todos os procedimentos que eles viram em sala de aula de forma teórica”,considerou o funcionário da Cohidro, Tito Reis, que acompanhou professor e estudantes às plantações do Califórnia durante a visita técnica. 

Doutor em Ciências Agrárias, Irrigação e Drenagem, o professor do IFAL de Santana do Ipanema, Vlademir Silva, foi quem trouxe os alunos e orientou a visita acadêmica ao perímetro da Cohidro em Canindé. Segundo ele, o objetivo era fazer os estudantes conhecerem a realidade de uma área produtiva. “Vão conhecer a cultura propriamente dita e ela se desenvolvendo dentro de uma área irrigada. E para eles entenderam também como é que funciona um plantio, desde a semente até a produção. Também vem a realidade do produtor, as dificuldades que se tem em nível de instalação de áreas de plantio, ainda mais em um momento de guerra e os fertilizantes caros. Outra coisa é entender: eu estou me formando para que? Para desenvolver essas áreas, para estar participando desse processo, pegar um nível de extensão e levar essas informações para esses produtores. Mas para que isso aconteça, eles têm que conhecer isso”, analisou.

Para a gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes, as visitas acadêmicas são vias de mão dupla, em que estudantes e agricultores saem ganhando. “A presença de estudantes e professores nos lotes, levando o conhecimento teórico, acaba contribuindo com o produtor e os nossos técnicos, que sempre têm algo para aprender nesta troca de conhecimentos. E o inverso também acontece, pois só o agricultor tem a vivência prática de lidar com a lavoura e sabe a forma como planta e solo se comportam. Por isso, sempre fazemos um esforço extra para receber esses visitantes”, expôs.

Também aluno do campus Santana do Ipanema, Flávio Barbosa identificou como positiva a presença dos técnicos agrícolas da Cohidro no desenvolvimento das lavouras irrigadas. “Como estudante da área, vi que a assistência técnica está presente. As lavouras sadias, viçosas, com rotação de culturas e conhecimento dos agricultores, demonstrado ao falar da cultura. Um ponto que eu achei positivo foi a troca, a simbiose entre o agricultor, o técnico e a academia em questão. E como lembrança, fica todo o conhecimento dessa visita técnica, que, para mim, foi um dia de campo”, impulsionou o estudante.