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Quarta-Feira, 13 de Março de 2024 às 19:00:00
Sergipe foi o estado com menor custo da construção civil no Brasil em fevereiro
Dados são do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), analisados pelo Observatório de Sergipe

O estado de Sergipe segue registrando o menor custo da construção civil no Brasil, segundo dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), analisados pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan) do Governo de Sergipe.

No mês de fevereiro, a pesquisa identificou uma variação de 0,33%, resultando no custo mensal de R$ 1.547,16 por metro quadrado. Já os materiais registraram uma variação de 0,5% e passaram a custar R$ 946,26 por metro quadrado. O custo da mão de obra não apresentou variação em relação ao mês anterior, continuando seu custo de R$ 600,90 por metro quadrado. 

Em relação ao mês anterior, houve uma queda de 0,48 ponto percentual (p.p), quando apresentou o índice de 0,81%. A variação acumulada do ano foi de 1,14; e dos últimos 12 meses, 4,12%.

"Sergipe já tem essa tradição há um bom tempo de ter um dos custos de metro quadrado mais baratos do país, muitas vezes o mais barato do país. Tanto quando a gente vê o preço da mão de obra é a mais barata do país, muitas vezes, quanto no custo dos materiais de construção, que também costuma ser um dos mais baratos", destacou o subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, Ciro Brasil.

Cenário Nacional

O Índice da Construção Civil do país apresentou inflação de 0,15% em fevereiro, representando uma queda de 0,04 p.p. em relação ao mês anterior, quando registrou 0,19%. Já o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.725,52 para R$ 1.728,11, sendo R$ 1.004,92 relativos aos materiais e R$ 723,19 à mão de obra.  

Com relação às unidades da federação, as maiores variações positivas foram pontuadas por Ceará (0,92%), Mato Grosso (0,78%) e Tocantins (0,72%). Rio Grande do Sul registrou estabilidade (0,0%). Já as maiores variações negativas foram obtidas pela Bahia (-0,45%), Mato Grosso do Sul (-0,26%) e Santa Catarina  (-0,10%).