A Necropapiloscopia Forense é uma área pericial que trata da identificação humana em cadáveres por meio de impressões digitais. A Necropapiloscopia faz a identificação de cadáveres de forma científica. O processo tem início assim que um corpo de identidade desconhecida chega ao Instituto Médico Legal (IML). A área atua na busca pela identificação da vítima, por meio de consultas documentais e coleta de impressões digitais, que são confrontadas com os registros obtidos em vida, com o objetivo de chegar aos familiares e fazer a entrega do corpo.
Antes dos corpos serem sepultados, todos foram devidamente registrados no banco de dados com coletas digitais, fotografias e coleta de materiais biológicos para o caso de, no futuro, algum familiar queira confrontar algum parente com suspeita de estar morto. O trabalho dos profissionais do IML é silencioso e invisível, mas de extrema relevância, pois a identificação de cadáveres auxilia as famílias que estão em busca de um ente desaparecido, fornecendo uma resposta aos familiares.
A papiloscopista Elileina Gois explicou que a Necropapiloscopia atua na missão de identificar as vítimas de forma objetiva. “O trabalho do necropapiloscopista consiste em fazer a identificação de cadáveres que estão no IML. Essa identificação ocorre a partir do momento em que o cadáver adentra o instituto e o papiloscopista especialista na área faz a coleta das impressões digitais, buscando saber se a vítima tem parentes e documentos com impressão digital”, detalhou.
Elileina Gois destacou que, nesse processo de busca pela identificação dos corpos, a coleta das impressões digitais é fundamental para a comparação com os registros que foram gerados em vida, possibilitando chegar à identidade da vítima. “Após a coleta das impressões digitais, busca-se esses documentos, faz-se o confronto e, tendo a certeza através de inquérito científico, que aquela vítima é a pessoa que consta na digital, é feita a identificação necropapiloscópica”, esclareceu.
Além de possibilitar a identificação das vítimas, conforme mencionou a papiloscopista, é possível fornecer subsídios às investigações policiais que, porventura, estejam apurando um crime que tenha ocasionado a morte. Elileina Gois também revelou que, na busca pela identificação do corpo, o IML também faz a procura pelos familiares da vítima.
“Quando um corpo adentra o IML sem nenhum documento e que nenhum familiar reclamou, os papiloscopistas lotados na instituição fazem buscas para tentar identificar essa vítima. Vão ao local, buscam familiares, fazem ligações, além de coleta e inserção em sistema a nível nacional. Fazemos todo o trabalho investigativo a fim de poder dar dignidade à família para poder sepultar seu ente”, salientou.
Segurança
O diretor do IML, Vitor Barros, evidenciou que o processo da necropapiloscopia traz mais segurança na identificação de um corpo do que o reconhecimento facial. “Antes do trabalho dos papiloscopistas do IML, o corpo era entregue à família apenas com o reconhecimento facial. Mas o reconhecimento facial é falho. Os familiares se agarram à esperança e, inconscientemente, atribui ao ente querido, mesmo não sendo. A identificação pelas impressões digitais é totalmente segura. Uma vez que, o confronto das digitais tendo resultado positivo, é praticamente impossível que seja outra pessoa. Cada digital tem uma série de pontos que, quando correlacionados, estatisticamente se torna impossível que duas pessoas tenham a mesma digital”, elucidou.
Atendimentos do IML em 2020
O Instituto Médico Legal (IML) no ano de 2020 realizou 7.732 perícias, sendo 1.942 cadavéricos e 5.790 referentes a lesão corporal, corpo de delito, violência sexual, custodiados e do seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT). Em novembro do ano passado, 27 corpos sem identificação foram sepultados, alguns já estavam no IML há mais de três anos.
A Necropapiloscopia Forense é uma área pericial que trata da identificação humana em cadáveres por meio de impressões digitais. A Necropapiloscopia faz a identificação de cadáveres de forma científica. O processo tem início assim que um corpo de identidade desconhecida chega ao Instituto Médico Legal (IML). A área atua na busca pela identificação da vítima, por meio de consultas documentais e coleta de impressões digitais, que são confrontadas com os registros obtidos em vida, com o objetivo de chegar aos familiares e fazer a entrega do corpo.
Antes dos corpos serem sepultados, todos foram devidamente registrados no banco de dados com coletas digitais, fotografias e coleta de materiais biológicos para o caso de, no futuro, algum familiar queira confrontar algum parente com suspeita de estar morto. O trabalho dos profissionais do IML é silencioso e invisível, mas de extrema relevância, pois a identificação de cadáveres auxilia as famílias que estão em busca de um ente desaparecido, fornecendo uma resposta aos familiares.
A papiloscopista Elileina Gois explicou que a Necropapiloscopia atua na missão de identificar as vítimas de forma objetiva. “O trabalho do necropapiloscopista consiste em fazer a identificação de cadáveres que estão no IML. Essa identificação ocorre a partir do momento em que o cadáver adentra o instituto e o papiloscopista especialista na área faz a coleta das impressões digitais, buscando saber se a vítima tem parentes e documentos com impressão digital”, detalhou.
Elileina Gois destacou que, nesse processo de busca pela identificação dos corpos, a coleta das impressões digitais é fundamental para a comparação com os registros que foram gerados em vida, possibilitando chegar à identidade da vítima. “Após a coleta das impressões digitais, busca-se esses documentos, faz-se o confronto e, tendo a certeza através de inquérito científico, que aquela vítima é a pessoa que consta na digital, é feita a identificação necropapiloscópica”, esclareceu.
Além de possibilitar a identificação das vítimas, conforme mencionou a papiloscopista, é possível fornecer subsídios às investigações policiais que, porventura, estejam apurando um crime que tenha ocasionado a morte. Elileina Gois também revelou que, na busca pela identificação do corpo, o IML também faz a procura pelos familiares da vítima.
“Quando um corpo adentra o IML sem nenhum documento e que nenhum familiar reclamou, os papiloscopistas lotados na instituição fazem buscas para tentar identificar essa vítima. Vão ao local, buscam familiares, fazem ligações, além de coleta e inserção em sistema a nível nacional. Fazemos todo o trabalho investigativo a fim de poder dar dignidade à família para poder sepultar seu ente”, salientou.
Segurança
O diretor do IML, Vitor Barros, evidenciou que o processo da necropapiloscopia traz mais segurança na identificação de um corpo do que o reconhecimento facial. “Antes do trabalho dos papiloscopistas do IML, o corpo era entregue à família apenas com o reconhecimento facial. Mas o reconhecimento facial é falho. Os familiares se agarram à esperança e, inconscientemente, atribui ao ente querido, mesmo não sendo. A identificação pelas impressões digitais é totalmente segura. Uma vez que, o confronto das digitais tendo resultado positivo, é praticamente impossível que seja outra pessoa. Cada digital tem uma série de pontos que, quando correlacionados, estatisticamente se torna impossível que duas pessoas tenham a mesma digital”, elucidou.
Atendimentos do IML em 2020
O Instituto Médico Legal (IML) no ano de 2020 realizou 7.732 perícias, sendo 1.942 cadavéricos e 5.790 referentes a lesão corporal, corpo de delito, violência sexual, custodiados e do seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT). Em novembro do ano passado, 27 corpos sem identificação foram sepultados, alguns já estavam no IML há mais de três anos.