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Terça-Feira, 02 de Abril de 2024 às 16:45:00
Webpalestra realizada pela Funesa discute atualização de protocolo clínico para o tratamento da dengue
Em Sergipe o monitoramento dos casos de dengue é feito diariamente

A partir de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) para fortalecer as práticas de saúde pública e prevenir complicações decorrentes da dengue, foi realizada nesta terça-feira, 2, uma webpalestra voltada para enfermeiros e médicos da rede básica e hospitalar focada no tratamento clínico da doença para garantir um atendimento adequado e evitar agravamentos.

A webpalestra foi conduzida pelo diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, que explicou que os primeiros sintomas da dengue incluem febre e dores no corpo e nas articulações, podendo também apresentar manchas na pele. No entanto, a fase crítica da doença ocorre quando a febre começa a baixar e surgem complicações como fortes dores abdominais, vômitos persistentes e queda abrupta de plaquetas, com a possibilidade de evoluir para estágios mais graves, que necessitam de atendimento urgente para evitar o óbito.

“Capacitações como essas são extremamente importantes para profissionais de saúde, para que eles reconheçam os sintomas suspeitos de dengue e realizem o tratamento adequado em seus pacientes, enfatizando sobre os cuidados com o uso de anti-inflamatórios e da automedicação e os ricos que podem aumentar as complicações em pacientes com a doença”, orientou.

Ainda de acordo com Marco Aurélio, com base nos dados atualizados sobre a dengue em Sergipe, em 2023, no período de janeiro a março foram 2.633 casos notificados e 710 confirmados, enquanto em 2024, até o momento, foram 4.053 casos notificados e 373 confirmados. Assim, o estado enfrenta um período de aumento de casos, com uma sazonalidade que pode levar a episódios epidêmicos; apesar disso, em comparação ao ano anterior, a situação ainda se mantém dentro do esperado para uma epidemia de dengue, mas a vigilância continua intensificando as ações para inibir o risco de uma possível explosão de casos.

“Diante desse cenário, é interessante que todas as unidades de saúde estejam preparadas para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue. Desde unidades básicas de saúde até hospitais de urgência, é fundamental que os profissionais estejam capacitados para identificar os diferentes estágios da doença e oferecer o tratamento adequado. Existe uma grande esperança, que é a vacina da dengue, que ainda não está disponível de forma universal no SUS, mas começou a ser incorporada para algumas faixas etárias e algumas regiões que estão tendo epidemias de dengue. É esse conjunto de atividades que podem fazer com que a gente diminua o risco da doença”, explica o médico infectologista Marco Aurélio.

A palestra foi mediada pela gerente de endemias da SES, Sidney Sá, que falou sobre os desafios enfrentados no combate e prevenção contra a dengue. “Ainda é comum encontrar a resistência de algumas comunidades em receberem agentes de endemias devido ao medo da violência. No entanto, ressaltamos a importância da construção de vínculos de confiança entre os profissionais de saúde e a população para garantir o sucesso das medidas preventivas”, disse.

Sidney pontuou ainda que, diante do atual cenário, é necessário contar com o apoio de toda sociedade para reduzir o número de casos de dengue. “Diante do período de sazonalidade da dengue, a conscientização e a colaboração de todos os setores da sociedade são essenciais para reduzir o risco de transmissão da doença e garantir um atendimento eficaz aos pacientes afetados”, salientou.

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Webpalestra realizada pela Funesa discute atualização de protocolo clínico para o tratamento da dengue
Em Sergipe o monitoramento dos casos de dengue é feito diariamente
Terça-Feira, 02 de Abril de 2024 às 16:45:00

A partir de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) para fortalecer as práticas de saúde pública e prevenir complicações decorrentes da dengue, foi realizada nesta terça-feira, 2, uma webpalestra voltada para enfermeiros e médicos da rede básica e hospitalar focada no tratamento clínico da doença para garantir um atendimento adequado e evitar agravamentos.

A webpalestra foi conduzida pelo diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, que explicou que os primeiros sintomas da dengue incluem febre e dores no corpo e nas articulações, podendo também apresentar manchas na pele. No entanto, a fase crítica da doença ocorre quando a febre começa a baixar e surgem complicações como fortes dores abdominais, vômitos persistentes e queda abrupta de plaquetas, com a possibilidade de evoluir para estágios mais graves, que necessitam de atendimento urgente para evitar o óbito.

“Capacitações como essas são extremamente importantes para profissionais de saúde, para que eles reconheçam os sintomas suspeitos de dengue e realizem o tratamento adequado em seus pacientes, enfatizando sobre os cuidados com o uso de anti-inflamatórios e da automedicação e os ricos que podem aumentar as complicações em pacientes com a doença”, orientou.

Ainda de acordo com Marco Aurélio, com base nos dados atualizados sobre a dengue em Sergipe, em 2023, no período de janeiro a março foram 2.633 casos notificados e 710 confirmados, enquanto em 2024, até o momento, foram 4.053 casos notificados e 373 confirmados. Assim, o estado enfrenta um período de aumento de casos, com uma sazonalidade que pode levar a episódios epidêmicos; apesar disso, em comparação ao ano anterior, a situação ainda se mantém dentro do esperado para uma epidemia de dengue, mas a vigilância continua intensificando as ações para inibir o risco de uma possível explosão de casos.

“Diante desse cenário, é interessante que todas as unidades de saúde estejam preparadas para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue. Desde unidades básicas de saúde até hospitais de urgência, é fundamental que os profissionais estejam capacitados para identificar os diferentes estágios da doença e oferecer o tratamento adequado. Existe uma grande esperança, que é a vacina da dengue, que ainda não está disponível de forma universal no SUS, mas começou a ser incorporada para algumas faixas etárias e algumas regiões que estão tendo epidemias de dengue. É esse conjunto de atividades que podem fazer com que a gente diminua o risco da doença”, explica o médico infectologista Marco Aurélio.

A palestra foi mediada pela gerente de endemias da SES, Sidney Sá, que falou sobre os desafios enfrentados no combate e prevenção contra a dengue. “Ainda é comum encontrar a resistência de algumas comunidades em receberem agentes de endemias devido ao medo da violência. No entanto, ressaltamos a importância da construção de vínculos de confiança entre os profissionais de saúde e a população para garantir o sucesso das medidas preventivas”, disse.

Sidney pontuou ainda que, diante do atual cenário, é necessário contar com o apoio de toda sociedade para reduzir o número de casos de dengue. “Diante do período de sazonalidade da dengue, a conscientização e a colaboração de todos os setores da sociedade são essenciais para reduzir o risco de transmissão da doença e garantir um atendimento eficaz aos pacientes afetados”, salientou.