O governador de Sergipe, Marcelo Déda, defendeu, na manhã desta sexta-feira, 23, durante a abertura do seminário "Regulamentação Estadual do SUS e Fundação Estatal: alternativas para a gestão em saúde", o aumento da capacidade gerencial no Sistema Único de Saúde (SUS) e a construção de um novo marco legal que estabeleça regras de parceria entre o Estado e os municípios na administração dos hospitais públicos de Sergipe. Até o próximo domingo, 25, no Parque dos Coqueiros, secretários estaduais de Saúde de todo Brasil estarão reunidos no seminário, organizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), para discutir a gestão pública da saúde.
"Esse seminário marca o início da recuperação do papel do Estado no planejamento da saúde pública de Sergipe, de forma correta e conseqüente. Precisamos garantir a eficiência na aplicação dos recursos e trazer melhorias efetivas ao cidadão na ponta do sistema", disse Déda.
Na avaliação do governador, o intercâmbio de experiências e a busca de soluções trazidas por outros Estados ajudará na construção, em Sergipe, de um pacto entre Governo do Estado e prefeituras na gestão da Saúde. O pacto poderá ser aprovado pela Assembléia Legislativa e definirá um novo padrão para otimizar o gerenciamento dos recursos utilizados no sistema público de saúde.
Marcelo Déda também destacou que a solução do grave problema de superlotação e a má qualidade no atendimento de urgência e emergência no Hospital Geral João Alves Filho passa pela regionalização dos hospitais públicos em Sergipe. "Precisamos introduzir novas técnicas de administração hospitalar, com métodos gerenciais corretos, que agilizem o atendimento e combata a má gestão e a corrupção", disse. O governador ressaltou também o papel que toda a sociedade, sejam entidades privadas ou públicas, tem na construção da saúde pública no Estado.
Alternativas
Para o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, é preciso encontrar alternativas para a gestão do sistema público de saúde. Segundo ele, opções como a terceirização e a privatização dos serviços de saúde, iniciadas há mais de uma década, não se mostraram capazes de responder às necessidades do sistema. "Essa busca se iniciou durante o Governo Lula, com um
canal direto entre o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde. É preciso somar esforços para a busca de alternativas, para criar uma capacidade de gestão mais forte no âmbito do espaço público, que garanta o acesso e que permita um aumento da resolubilidade dos atendimentos", disse ele.Participaram da abertura do seminário o diretor do Departamento de Descentralização do Ministério da Saúde, André Bonifácio, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, a representante da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, Monique Fazzi, o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de Sergipe (Cosems/SE), Murilo Andrade. Também participaram os prefeitos de Areia Branca, Ascendino de Sousa, de Poço Verde, Toinho de Dorinha, de Propriá, Paulo Britto e os secretários de Saúde das cidades de Guarulhos (SP), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).
Veja a programação completa
23 de fevereiro9h - Abertura oficial com a presença do governador Marcelo Déda10h30min - Mesa redonda e debate: Situação atual da atenção hospitalar: modelo jurídico de gestão e assistencialJorge Solla - Situação da Bahia Rogério Carvalho - Situação de Sergipe Monique Fazzi - Situação do Rio de JaneiroGilberto Barichello-GHC - Situação dos Hospitais Federais
12h - Almoço
14h - Mesa redonda: Aspectos legais e institucionais para a criação e implantação das Fundações EstataisValéria Alpino - Fundamentos Legais e Institucionais para a criação e caracterização das Fundações EstataisLenir Santos - Instrumentos constitutivos da fundação e etapas jurídicas e fiscais para a criação e operação da fundação Estatal e estrutura organizacionalFrancisco campos Braga Neto - Instrumentos e mecanismos institucionais de relacionamento das fundações com as Secretarias de Saúde instituintes, e órgãos de controle externoSábado Nicolau Girardi - Limites e Possibilidades da gestão do Trabalho, serviços e formas de remuneração na Fundação Estatal
16h - Coffe-break
16h30min - Debate
Dia 24 de fevereiro8h30min - Painel e debateFundação Estatal para a Saúde da Família - Jorge Solla
10h - Painel e debateRegulamento do SUS Estadual - Rogério Carvalho e Lenir Santos
11h30min - Conclusões, encaminhamentos e encerramentoRogério Carvalho - Secretário de Estado da Saúde de SergipeJorge Solla - Secretário de Estado da Saúde da BahiaMonique Fazzi - representante da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro
Dia 25 de fevereiro9h - Reunião dos secretários Estaduais de Saúde
O governador de Sergipe, Marcelo Déda, defendeu, na manhã desta sexta-feira, 23, durante a abertura do seminário "Regulamentação Estadual do SUS e Fundação Estatal: alternativas para a gestão em saúde", o aumento da capacidade gerencial no Sistema Único de Saúde (SUS) e a construção de um novo marco legal que estabeleça regras de parceria entre o Estado e os municípios na administração dos hospitais públicos de Sergipe. Até o próximo domingo, 25, no Parque dos Coqueiros, secretários estaduais de Saúde de todo Brasil estarão reunidos no seminário, organizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), para discutir a gestão pública da saúde.
"Esse seminário marca o início da recuperação do papel do Estado no planejamento da saúde pública de Sergipe, de forma correta e conseqüente. Precisamos garantir a eficiência na aplicação dos recursos e trazer melhorias efetivas ao cidadão na ponta do sistema", disse Déda.
Na avaliação do governador, o intercâmbio de experiências e a busca de soluções trazidas por outros Estados ajudará na construção, em Sergipe, de um pacto entre Governo do Estado e prefeituras na gestão da Saúde. O pacto poderá ser aprovado pela Assembléia Legislativa e definirá um novo padrão para otimizar o gerenciamento dos recursos utilizados no sistema público de saúde.
Marcelo Déda também destacou que a solução do grave problema de superlotação e a má qualidade no atendimento de urgência e emergência no Hospital Geral João Alves Filho passa pela regionalização dos hospitais públicos em Sergipe. "Precisamos introduzir novas técnicas de administração hospitalar, com métodos gerenciais corretos, que agilizem o atendimento e combata a má gestão e a corrupção", disse. O governador ressaltou também o papel que toda a sociedade, sejam entidades privadas ou públicas, tem na construção da saúde pública no Estado.
Alternativas
Para o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, é preciso encontrar alternativas para a gestão do sistema público de saúde. Segundo ele, opções como a terceirização e a privatização dos serviços de saúde, iniciadas há mais de uma década, não se mostraram capazes de responder às necessidades do sistema. "Essa busca se iniciou durante o Governo Lula, com um
canal direto entre o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde. É preciso somar esforços para a busca de alternativas, para criar uma capacidade de gestão mais forte no âmbito do espaço público, que garanta o acesso e que permita um aumento da resolubilidade dos atendimentos", disse ele.Participaram da abertura do seminário o diretor do Departamento de Descentralização do Ministério da Saúde, André Bonifácio, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, a representante da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, Monique Fazzi, o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de Sergipe (Cosems/SE), Murilo Andrade. Também participaram os prefeitos de Areia Branca, Ascendino de Sousa, de Poço Verde, Toinho de Dorinha, de Propriá, Paulo Britto e os secretários de Saúde das cidades de Guarulhos (SP), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).
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23 de fevereiro9h - Abertura oficial com a presença do governador Marcelo Déda10h30min - Mesa redonda e debate: Situação atual da atenção hospitalar: modelo jurídico de gestão e assistencialJorge Solla - Situação da Bahia Rogério Carvalho - Situação de Sergipe Monique Fazzi - Situação do Rio de JaneiroGilberto Barichello-GHC - Situação dos Hospitais Federais
12h - Almoço
14h - Mesa redonda: Aspectos legais e institucionais para a criação e implantação das Fundações EstataisValéria Alpino - Fundamentos Legais e Institucionais para a criação e caracterização das Fundações EstataisLenir Santos - Instrumentos constitutivos da fundação e etapas jurídicas e fiscais para a criação e operação da fundação Estatal e estrutura organizacionalFrancisco campos Braga Neto - Instrumentos e mecanismos institucionais de relacionamento das fundações com as Secretarias de Saúde instituintes, e órgãos de controle externoSábado Nicolau Girardi - Limites e Possibilidades da gestão do Trabalho, serviços e formas de remuneração na Fundação Estatal
16h - Coffe-break
16h30min - Debate
Dia 24 de fevereiro8h30min - Painel e debateFundação Estatal para a Saúde da Família - Jorge Solla
10h - Painel e debateRegulamento do SUS Estadual - Rogério Carvalho e Lenir Santos
11h30min - Conclusões, encaminhamentos e encerramentoRogério Carvalho - Secretário de Estado da Saúde de SergipeJorge Solla - Secretário de Estado da Saúde da BahiaMonique Fazzi - representante da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro
Dia 25 de fevereiro9h - Reunião dos secretários Estaduais de Saúde
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