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Sexta-Feira, 02 de Abril de 2021 às 13:00:00
Saúde destaca importância do Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Estes são apenas alguns dos sinais que indicam que a pessoa pode ter o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Déficit na comunicação social ou interação social, como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional, e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Estes são apenas alguns dos sinais que indicam que a pessoa pode ter o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O espectro acomete uma em cada 59 crianças nascidas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e é lembrado nesta sexta-feira, 2, com o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 dezembro de 2007, com o intuito de conscientizar a sociedade acerca da luta pelos direitos daqueles que possuem o diagnóstico e promover a inclusão escolar. No Brasil, a data foi oficializada pela Lei Federal nº 13.652/2018.

Em 2020, para celebrar a data a comunidade envolvida com a causa no Brasil, definiu a campanha nacional com um tema único: “Respeito para todo o espectro”, usando a hashtag #Respectro nas redes sociais.

Em alusão a essa data tão importante, a Gerente de Doenças Crônicas e Promoção à Saúde da SES, Lia Marina, ressalta o significado de existir um dia reservado para quem tem autismo, garantindo a conscientização e respeito, para assim reduzir cada vez mais o preconceito com quem possui o TEA. “O primeiro passo é praticar a empatia, pensando nas necessidades e nos obstáculos vivenciados por cada indivíduo. Visto que no autismo não existe uma regra geral, pois cada caso é um mundo particular. Assim como, garantir políticas públicas eficientes destinadas à prevenção e à promoção da saúde”, diz.

Sendo considerado um transtorno crônico, o TEA é caracterizado por dificuldades em duas importantes áreas do desenvolvimento, sendo elas comportamento e comunicação social. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa e, por ser tão abrangente, o termo “espectro” é adotado.

De modo geral o diagnóstico não é realizado rapidamente e é comum que seja feito quando o indivíduo apresenta entre 4 ou 5 anos de idade. São vários os sinais que podem sugerir que uma pessoa possui o TEA, no entanto, somente um profissional pode confirmar o diagnóstico.

Legislação
Em se tratando de inclusão escolar, em 27 de dezembro de 2012, alguns dos direitos dos autistas passaram a ser assegurados pela Lei Federal 12.764/12, nomeada de “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”. A lei estabelece que os portadores do TEA têm os mesmos direitos que todos os outros pacientes com necessidades especiais no Brasil, garantindo que os autistas podem e devem frequentar escolas regulares e, se necessário, solicitar acompanhamento nesses locais.

Lia atenta para o fato da necessidade de praticar a inclusão escolar nesses casos. “Precisamos sempre incluir essas pessoas, principalmente no âmbito escolar, assim como incluir em grupos de amigos, de brincadeiras e na sociedade como um todo, pois as barreiras estão no ponto de vista da sociedade e não na pessoa diagnosticada com TEA”, finaliza.

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Saúde destaca importância do Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Estes são apenas alguns dos sinais que indicam que a pessoa pode ter o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Sexta-Feira, 02 de Abril de 2021 às 13:00:00

Déficit na comunicação social ou interação social, como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional, e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Estes são apenas alguns dos sinais que indicam que a pessoa pode ter o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O espectro acomete uma em cada 59 crianças nascidas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e é lembrado nesta sexta-feira, 2, com o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 dezembro de 2007, com o intuito de conscientizar a sociedade acerca da luta pelos direitos daqueles que possuem o diagnóstico e promover a inclusão escolar. No Brasil, a data foi oficializada pela Lei Federal nº 13.652/2018.

Em 2020, para celebrar a data a comunidade envolvida com a causa no Brasil, definiu a campanha nacional com um tema único: “Respeito para todo o espectro”, usando a hashtag #Respectro nas redes sociais.

Em alusão a essa data tão importante, a Gerente de Doenças Crônicas e Promoção à Saúde da SES, Lia Marina, ressalta o significado de existir um dia reservado para quem tem autismo, garantindo a conscientização e respeito, para assim reduzir cada vez mais o preconceito com quem possui o TEA. “O primeiro passo é praticar a empatia, pensando nas necessidades e nos obstáculos vivenciados por cada indivíduo. Visto que no autismo não existe uma regra geral, pois cada caso é um mundo particular. Assim como, garantir políticas públicas eficientes destinadas à prevenção e à promoção da saúde”, diz.

Sendo considerado um transtorno crônico, o TEA é caracterizado por dificuldades em duas importantes áreas do desenvolvimento, sendo elas comportamento e comunicação social. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa e, por ser tão abrangente, o termo “espectro” é adotado.

De modo geral o diagnóstico não é realizado rapidamente e é comum que seja feito quando o indivíduo apresenta entre 4 ou 5 anos de idade. São vários os sinais que podem sugerir que uma pessoa possui o TEA, no entanto, somente um profissional pode confirmar o diagnóstico.

Legislação
Em se tratando de inclusão escolar, em 27 de dezembro de 2012, alguns dos direitos dos autistas passaram a ser assegurados pela Lei Federal 12.764/12, nomeada de “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”. A lei estabelece que os portadores do TEA têm os mesmos direitos que todos os outros pacientes com necessidades especiais no Brasil, garantindo que os autistas podem e devem frequentar escolas regulares e, se necessário, solicitar acompanhamento nesses locais.

Lia atenta para o fato da necessidade de praticar a inclusão escolar nesses casos. “Precisamos sempre incluir essas pessoas, principalmente no âmbito escolar, assim como incluir em grupos de amigos, de brincadeiras e na sociedade como um todo, pois as barreiras estão no ponto de vista da sociedade e não na pessoa diagnosticada com TEA”, finaliza.