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Quarta-Feira, 05 de Janeiro de 2022 às 14:45:00
Dia Nacional do Hemofílico reforça importância do tratamento
Em Sergipe cerca de 250 pacientes realizam tratamento no ambulatório do Hemocentro. E no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), pouco mais de 12 mil pessoas tem a Hemofilia

A pessoa que tem o diagnóstico da Hemofilia, uma doença genética que afeta a coagulação do sangue precisa de tratamento adequado. Foi pensando em promover a informação e conscientização sobre a doença que o dia 4 de janeiro foi instituído como Dia Nacional do Hemofílico.

Desde a confirmação do diagnóstico da doença que, Nicolas Gabriel da Silva Souza, 12 anos e Gean Crisley Santos Anjos, 14 anos, realizam o tratamento e acompanhamento com equipe multidisciplinar no ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).

Vanderlania Pereira, mãe de Nicolas, conta que aos oito meses o filho apresentou um problema de deficiência no sangue. “Após muitos exames aos 5 anos, ele iniciou o tratamento para reposição do fator VIII. “No início ele recebia a infusão do medicamento no Hemose. Depois que recebi o treinamento eu mesma aplico a medicação, para evitar sangramentos internos”, disse a dona de casa.

Para Gean Crisley, a descoberta da Hemofilia veio com o surgimento de hematomas roxo na pele. Atualmente o menor que reside em Nossa Senhora do Socorro,  realiza semanalmente a reposição do fator VIII,  no Hemose.

Só existem dois tipos de hemofilia, o tipo A, causada pela ausência do fator de coagulação VIII e tipo B, ausência do fator IX. As pessoas com hemofilia costumam apresentar, dificuldades de coagulação em ferimentos, sangramentos internos, principalmente nas articulações e músculos. Caso não seja tratada essas hemorragias podem resultar em deformidades, nas articulações e deficiências físicas no indivíduo.

Os sintomas mais comuns são sangramentos musculares nas articulações e hematomas. O diagnóstico da doença é feito através de exame laboratorial que verifica a dosagem do fator de coagulação no sangue, TP, TTPA, Fator VIII e Fator Von Willebrand, o exame que fecha o diagnóstico da hemofilia é ofertado no Hemocentro de Sergipe.

A pessoa com hemofilia tem acesso ao tratamento e a medicação através do Sistema Único de Saúde (SUS).  A gerente do Ambulatório,  Juliana Silva Nascimento, explica que o paciente pode levar para residência e fazer a autoinfusão ou comparece ao ambulatório da unidade para ser medicado. “Os pacientes cadastrados no Hemose passam por consultas com médicos hematologistas regularmente, que prescreve o tratamento, de acordo o fechamento do diagnóstico e o grau de evolução da doença”, informa a enfermeira.

Dados

Em Sergipe cerca de 250 pacientes realizam tratamento no ambulatório do Hemocentro. E no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), pouco mais de 12 mil pessoas tem a Hemofilia. No Hemose esses pacientes são assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, hematologistas, ortopedista, farmacêuticos,  enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, assistentes sociais e psicólogos.

Data

No Brasil no dia 4 de janeiro, foi instituído dia do Hemofílico porque lembra a morte do escritor e cartunista brasileiro, Henrique de Souza Filho,  Henfil, e dos seus irmãos, que possuíam a doença e que, por conta das transfusões de sangue que antes eram necessárias para controle da patologia, contraíram o vírus HIV, em 1988.

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Dia Nacional do Hemofílico reforça importância do tratamento
Em Sergipe cerca de 250 pacientes realizam tratamento no ambulatório do Hemocentro. E no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), pouco mais de 12 mil pessoas tem a Hemofilia
Quarta-Feira, 05 de Janeiro de 2022 às 14:45:00

A pessoa que tem o diagnóstico da Hemofilia, uma doença genética que afeta a coagulação do sangue precisa de tratamento adequado. Foi pensando em promover a informação e conscientização sobre a doença que o dia 4 de janeiro foi instituído como Dia Nacional do Hemofílico.

Desde a confirmação do diagnóstico da doença que, Nicolas Gabriel da Silva Souza, 12 anos e Gean Crisley Santos Anjos, 14 anos, realizam o tratamento e acompanhamento com equipe multidisciplinar no ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).

Vanderlania Pereira, mãe de Nicolas, conta que aos oito meses o filho apresentou um problema de deficiência no sangue. “Após muitos exames aos 5 anos, ele iniciou o tratamento para reposição do fator VIII. “No início ele recebia a infusão do medicamento no Hemose. Depois que recebi o treinamento eu mesma aplico a medicação, para evitar sangramentos internos”, disse a dona de casa.

Para Gean Crisley, a descoberta da Hemofilia veio com o surgimento de hematomas roxo na pele. Atualmente o menor que reside em Nossa Senhora do Socorro,  realiza semanalmente a reposição do fator VIII,  no Hemose.

Só existem dois tipos de hemofilia, o tipo A, causada pela ausência do fator de coagulação VIII e tipo B, ausência do fator IX. As pessoas com hemofilia costumam apresentar, dificuldades de coagulação em ferimentos, sangramentos internos, principalmente nas articulações e músculos. Caso não seja tratada essas hemorragias podem resultar em deformidades, nas articulações e deficiências físicas no indivíduo.

Os sintomas mais comuns são sangramentos musculares nas articulações e hematomas. O diagnóstico da doença é feito através de exame laboratorial que verifica a dosagem do fator de coagulação no sangue, TP, TTPA, Fator VIII e Fator Von Willebrand, o exame que fecha o diagnóstico da hemofilia é ofertado no Hemocentro de Sergipe.

A pessoa com hemofilia tem acesso ao tratamento e a medicação através do Sistema Único de Saúde (SUS).  A gerente do Ambulatório,  Juliana Silva Nascimento, explica que o paciente pode levar para residência e fazer a autoinfusão ou comparece ao ambulatório da unidade para ser medicado. “Os pacientes cadastrados no Hemose passam por consultas com médicos hematologistas regularmente, que prescreve o tratamento, de acordo o fechamento do diagnóstico e o grau de evolução da doença”, informa a enfermeira.

Dados

Em Sergipe cerca de 250 pacientes realizam tratamento no ambulatório do Hemocentro. E no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), pouco mais de 12 mil pessoas tem a Hemofilia. No Hemose esses pacientes são assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, hematologistas, ortopedista, farmacêuticos,  enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, assistentes sociais e psicólogos.

Data

No Brasil no dia 4 de janeiro, foi instituído dia do Hemofílico porque lembra a morte do escritor e cartunista brasileiro, Henrique de Souza Filho,  Henfil, e dos seus irmãos, que possuíam a doença e que, por conta das transfusões de sangue que antes eram necessárias para controle da patologia, contraíram o vírus HIV, em 1988.