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Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2020 às 15:00:00
Secretaria de Inclusão para discutir a insegurança alimentar no Estado
Os resultados preliminares apontaram que as regiões do Baixo São Francisco, Centro Sul e Alto Sertão Sergipano estão mais propensas à insegurança alimentar e nutricional

Nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) reuniu-se com o Observatório da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com o Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Sergipe (OSANES) para discutir os resultados do Relatório de Determinantes Sociais da Segurança Alimentar e Nutricional, feito com base no Cadastro Único – CadÚnico, em Sergipe. O relatório foi elaborado pela Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN/SEIAS) em parceria com a diretoria de Planejamento (DIPLAN/SEIAS), com apoio técnico da OSANES e dos Departamentos de Nutrição (DNUT) e de Estatísticas e Ciências Atuárias (DECAT) da UFS.

Os resultados preliminares apontaram que as regiões do Baixo São Francisco, Sul e Alto Sertão Sergipano estão mais propensas à insegurança alimentar e nutricional. A pesquisa foi realizada a partir dos dados do CadÚnico, com o objetivo de identificar indicadores que dialogavam com a segurança alimentar e nutricional, como: situação dos domicílios, família, trabalho, educação, renda e despesas dos usuários. “Nós temos um potente banco de dados, o CadÚnico, com informações que fazem interface com a Segurança Alimentar e Nutricional dos usuários atendidos dentro da Assistência Social em Sergipe. Então, nós selecionamos as informações e definimos os indicadores para fazer a análise estatística de dados, a exemplo da questão sanitária, a qual dialoga com ao aproveitamento biológico dos alimentos”, explicou a coordenadora da CSAN, Tatiana Canuto.

Para a secretária de Inclusão Social, Lêda Lúcia Couto, a parceria com a Universidade Federal de Sergipe e a realização de relatórios são importantes para ajudar em ações voltadas para a mudança dessa realidade. “A partir da identificação das inadequações, conseguimos pensar em ações para sanar essas questões e para chegar às pessoas, que precisam desse olhar da segurança alimentar e nutricional. Com esse relatório, temos condições de visualizar os pontos pelos quais podemos começar, fortalecidos em parceria”, relatou.

A professora e responsável pelo Observatório da UFS, Silvia Voci, destacou a importância da universidade discutir políticas públicas com o Estado. “Com essa parceria, conseguimos construir e articular ações para tirar essa população dessa condição. Pensar em recursos para que essas pessoas possam ter acesso pelo menos ao café da manhã. A SEIAS tem equipamentos que são propensos para isso, que conseguem chegar até essas pessoas. Essa é uma grande vantagem. Além disso, pensar em encaminhamentos de trabalho e capacitação, para que essas pessoas possam gerar renda e sair dessa situação”, pontuou.

A próxima etapa será a apresentação e discussão dos resultados com representantes da sociedade civil e de secretarias parceiras, destacou a diretora de Planejamento da SEIAS, Sayonara Carvalho. “Em nosso Plano Estratégico de Governo, nos comprometemos com a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Esse diagnóstico preliminar subsidiará nossa discussão que terá, na próxima etapa, a participação do controle social, de tanta importância na construção da política pública social com sustentabilidade. Seguiremos em 2020 com foco em priorizar essa ação no Estado”, disse.

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Secretaria de Inclusão para discutir a insegurança alimentar no Estado
Os resultados preliminares apontaram que as regiões do Baixo São Francisco, Centro Sul e Alto Sertão Sergipano estão mais propensas à insegurança alimentar e nutricional
Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2020 às 15:00:00

Nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) reuniu-se com o Observatório da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com o Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Sergipe (OSANES) para discutir os resultados do Relatório de Determinantes Sociais da Segurança Alimentar e Nutricional, feito com base no Cadastro Único – CadÚnico, em Sergipe. O relatório foi elaborado pela Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN/SEIAS) em parceria com a diretoria de Planejamento (DIPLAN/SEIAS), com apoio técnico da OSANES e dos Departamentos de Nutrição (DNUT) e de Estatísticas e Ciências Atuárias (DECAT) da UFS.

Os resultados preliminares apontaram que as regiões do Baixo São Francisco, Sul e Alto Sertão Sergipano estão mais propensas à insegurança alimentar e nutricional. A pesquisa foi realizada a partir dos dados do CadÚnico, com o objetivo de identificar indicadores que dialogavam com a segurança alimentar e nutricional, como: situação dos domicílios, família, trabalho, educação, renda e despesas dos usuários. “Nós temos um potente banco de dados, o CadÚnico, com informações que fazem interface com a Segurança Alimentar e Nutricional dos usuários atendidos dentro da Assistência Social em Sergipe. Então, nós selecionamos as informações e definimos os indicadores para fazer a análise estatística de dados, a exemplo da questão sanitária, a qual dialoga com ao aproveitamento biológico dos alimentos”, explicou a coordenadora da CSAN, Tatiana Canuto.

Para a secretária de Inclusão Social, Lêda Lúcia Couto, a parceria com a Universidade Federal de Sergipe e a realização de relatórios são importantes para ajudar em ações voltadas para a mudança dessa realidade. “A partir da identificação das inadequações, conseguimos pensar em ações para sanar essas questões e para chegar às pessoas, que precisam desse olhar da segurança alimentar e nutricional. Com esse relatório, temos condições de visualizar os pontos pelos quais podemos começar, fortalecidos em parceria”, relatou.

A professora e responsável pelo Observatório da UFS, Silvia Voci, destacou a importância da universidade discutir políticas públicas com o Estado. “Com essa parceria, conseguimos construir e articular ações para tirar essa população dessa condição. Pensar em recursos para que essas pessoas possam ter acesso pelo menos ao café da manhã. A SEIAS tem equipamentos que são propensos para isso, que conseguem chegar até essas pessoas. Essa é uma grande vantagem. Além disso, pensar em encaminhamentos de trabalho e capacitação, para que essas pessoas possam gerar renda e sair dessa situação”, pontuou.

A próxima etapa será a apresentação e discussão dos resultados com representantes da sociedade civil e de secretarias parceiras, destacou a diretora de Planejamento da SEIAS, Sayonara Carvalho. “Em nosso Plano Estratégico de Governo, nos comprometemos com a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Esse diagnóstico preliminar subsidiará nossa discussão que terá, na próxima etapa, a participação do controle social, de tanta importância na construção da política pública social com sustentabilidade. Seguiremos em 2020 com foco em priorizar essa ação no Estado”, disse.