Desde do dia 5 de março, mais de 550 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), oriundas de diversas regiões do Estado, estão acampadas na Praça Ranulfo Prata, antiga Praça da Cruz Vermelha, com o intuito de debater e discutir políticas públicas voltadas para as mulheres do campo. Várias atividades foram realizadas ao longo desta semana, culminando com uma grande marcha no Centro de Aracaju. No percurso, as mulheres pararam no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Sergipe (Incra-SE) e entregaram uma pauta de reivindicação, para o superintendente do órgão, Carlos Fontenele.
Para Gislene Reis, membro da direção estadual do MST, este ato é importante para "desmistificar o Dia Internacional da Mulher, como o dia da mulher frágil, mas sim como o dia da mulher de luta, a mulher que tem o seu papel dentro da sociedade".
Diversos representantes sociais estiveram presentes e a Secretaria de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seids) foi representada pela chefe do Departamento de Assistência Social, Karlene Sampaio, que legitimou a marcha de mulheres do MST, colocando a importância da relação entre a Secretaria e os movimentos sociais, na perspectiva de uma mudança na nossa sociedade.
Convênio
No dia 26 de fevereiro, o Governo de Sergipe, através da Seids, assinou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Sergipe (Incra-SE) para promoção articulada de ações conjuntas para acampados e quilombolas. Este convênio vai viabilizar uma série de ações, como a distribuição de cestas básicas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
"Foi um grande prazer, nos meus primeiros dias de trabalho como secretária, assinar este convênio para os sem-terra. E este trabalho não é a distribuição da cesta pela cesta. Temos uma grande preocupação com a segurança alimentar, com a qualidade desse alimento, pois isto é um direito social que não pode ser relegado a segundo plano", disse a secretária Ana Lucia Menezes.
"O Incra distribui estas cestas mensalmente, com recursos do Fome Zero, em parceria com a Conab, mas temos dificuldade na entrega e esse convênio vai nos dar um suporte melhor neste e outros trabalhos", disse Carlos Fontenele, superintendente do Incra-SE.
A postura do Governo do Estado foi elogiada por representantes dos movimentos sociais. "Pela primeira vez, vemos um Governo realmente preocupado com o sem terra e outros segmentos sempre desprezados pela esfera pública. Este convênio vai ajudar e muito os acampados", comemorou Roberto Araújo, dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "Este é um novo momento político, é um governo com compromisso. Agora poderemos agilizar o atendimento à população", reforçou Fontenele.
Desde do dia 5 de março, mais de 550 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), oriundas de diversas regiões do Estado, estão acampadas na Praça Ranulfo Prata, antiga Praça da Cruz Vermelha, com o intuito de debater e discutir políticas públicas voltadas para as mulheres do campo. Várias atividades foram realizadas ao longo desta semana, culminando com uma grande marcha no Centro de Aracaju. No percurso, as mulheres pararam no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Sergipe (Incra-SE) e entregaram uma pauta de reivindicação, para o superintendente do órgão, Carlos Fontenele.
Para Gislene Reis, membro da direção estadual do MST, este ato é importante para "desmistificar o Dia Internacional da Mulher, como o dia da mulher frágil, mas sim como o dia da mulher de luta, a mulher que tem o seu papel dentro da sociedade".
Diversos representantes sociais estiveram presentes e a Secretaria de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seids) foi representada pela chefe do Departamento de Assistência Social, Karlene Sampaio, que legitimou a marcha de mulheres do MST, colocando a importância da relação entre a Secretaria e os movimentos sociais, na perspectiva de uma mudança na nossa sociedade.
Convênio
No dia 26 de fevereiro, o Governo de Sergipe, através da Seids, assinou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Sergipe (Incra-SE) para promoção articulada de ações conjuntas para acampados e quilombolas. Este convênio vai viabilizar uma série de ações, como a distribuição de cestas básicas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
"Foi um grande prazer, nos meus primeiros dias de trabalho como secretária, assinar este convênio para os sem-terra. E este trabalho não é a distribuição da cesta pela cesta. Temos uma grande preocupação com a segurança alimentar, com a qualidade desse alimento, pois isto é um direito social que não pode ser relegado a segundo plano", disse a secretária Ana Lucia Menezes.
"O Incra distribui estas cestas mensalmente, com recursos do Fome Zero, em parceria com a Conab, mas temos dificuldade na entrega e esse convênio vai nos dar um suporte melhor neste e outros trabalhos", disse Carlos Fontenele, superintendente do Incra-SE.
A postura do Governo do Estado foi elogiada por representantes dos movimentos sociais. "Pela primeira vez, vemos um Governo realmente preocupado com o sem terra e outros segmentos sempre desprezados pela esfera pública. Este convênio vai ajudar e muito os acampados", comemorou Roberto Araújo, dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "Este é um novo momento político, é um governo com compromisso. Agora poderemos agilizar o atendimento à população", reforçou Fontenele.
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