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Quarta-Feira, 03 de Fevereiro de 2021 às 11:00:00
Governo realiza alinhamento do Programa Sergipe pela Infância
O intuito é fortalecer e estimular ações intersetoriais voltadas às crianças de zero a seis anos, de modo a evitar duplicidade de ações, qualificar os serviços prestados e promover um atendimento integral aos indivíduos na primeira infância

Fortalecer e estimular ações intersetoriais voltadas às crianças de zero a seis anos, de modo a evitar duplicidade de ações, qualificar os serviços prestados e promover um atendimento integral aos indivíduos na primeira infância é o principal intuito do Programa Sergipe pela Infância (SPI). Em fase de ajustes para início de sua execução, foi realizada na tarde desta terça(02), uma reunião entre a vice-governadora Eliane Aquino, coordenadora do projeto, e os secretários de Estado da Educação, Josué Modesto; da Saúde, Mércia Feitosa; da Assistência Social, Lucivanda Nunes; além de técnicos das pastas e da Superintendência Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos (Superplan).

As ações serão divididas em três eixos principais: Gestar e Nascer; Brincar e Crescer; e Desenvolver e Aprender. Sendo que, em todos eles, a idéia é mapear as ações já realizadas e que podem ser aprimoradas, bem como traçar estratégias de trabalho colaborativo entre, principalmente, as áreas de Saúde, Educação e Assistência Social que beneficiem as crianças desde a gestação. Além disso, o intuito também é realizar um trabalho ainda mais próximo aos municípios, que enfrentarão uma pressão ainda maior diante dos impactos sociais gerados entre os pobres e os extremamente pobres que deixarão de contar com o auxílio emergencial do Governo Federal a partir deste mês.

“Em meio a uma crise sanitária e econômica tão grave como a que estamos enfrentando, é imprescindível que possamos olhar para essa parcela da população tão vulnerável. Ainda mais considerando o impacto direto que a primeira infância acarreta no desenvolvimento humano. Sabemos que o estado já possui muitas ações voltadas às crianças, mas é primordial unirmos esforços e ampliarmos as políticas públicas para essa faixa etária”, explicou a vice-governadora Eliane Aquino ao ressaltar, ainda, a necessidade de que haja uma aproximação e suporte ainda maior junto às gestões municipais.

Para a secretária da Saúde, Mércia Feitosa, que acompanha o programa desde a sua concepção, é uma felicidade retomar os encaminhamentos após uma pausa forçada pelo redirecionamento de esforços para a pandemia. “Estamos num período ainda complexo, a pandemia continua e o cenário ainda é preocupante. Embora estejamos num momento de estabilidade em nosso estado, precisamos seguir alertas. Sabemos que, em boa parte dos municípios, acabou havendo uma redução de atendimentos à população devido à pandemia. E, por isso mesmo, é importante mapearmos todas as possibilidades de atuação conjunta, para que possamos trabalhar de forma transversal e ampliarmos nossa assistência primária à primeira infância”.

Na área da Assistência Social, um dos destaques será a priorização das famílias com crianças de zero a seis anos para o recebimento do Cartão Mais Inclusão, programa de transferência de renda criado de modo emergencial durante a pandemia e que se tornou permanente com foco nos extremamente pobres. Mas também serão desencadeadas outras ações, a exemplo de um maior suporte metodológico aos municípios para o atendimento de crianças de zero a seis anos no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 

Durante a reunião, o secretário de Estado da Educação, Josué Passos, também ressaltou o compromisso e a preocupação com a primeira infância. “Estamos em sintonia, pois compreendemos a importância de trabalharmos cada vez mais cedo com as crianças. Estamos atravessando um momento muito desafiador na Educação em virtude das conseqüências da pandemia. Em especial, sabemos a dificuldade que é alfabetizar crianças de modo remoto”. 

Agora, será realizado um levantamento para identificar os primeiros municípios que receberão as ações do Programa e o arcabouço de atividades que estimulem um atendimento integral à criança e a sua família, de modo a enfrentar lacunas que podem surgir mediante atendimentos individualizados ou compartimentados.

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Governo realiza alinhamento do Programa Sergipe pela Infância
O intuito é fortalecer e estimular ações intersetoriais voltadas às crianças de zero a seis anos, de modo a evitar duplicidade de ações, qualificar os serviços prestados e promover um atendimento integral aos indivíduos na primeira infância
Quarta-Feira, 03 de Fevereiro de 2021 às 11:00:00

Fortalecer e estimular ações intersetoriais voltadas às crianças de zero a seis anos, de modo a evitar duplicidade de ações, qualificar os serviços prestados e promover um atendimento integral aos indivíduos na primeira infância é o principal intuito do Programa Sergipe pela Infância (SPI). Em fase de ajustes para início de sua execução, foi realizada na tarde desta terça(02), uma reunião entre a vice-governadora Eliane Aquino, coordenadora do projeto, e os secretários de Estado da Educação, Josué Modesto; da Saúde, Mércia Feitosa; da Assistência Social, Lucivanda Nunes; além de técnicos das pastas e da Superintendência Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos (Superplan).

As ações serão divididas em três eixos principais: Gestar e Nascer; Brincar e Crescer; e Desenvolver e Aprender. Sendo que, em todos eles, a idéia é mapear as ações já realizadas e que podem ser aprimoradas, bem como traçar estratégias de trabalho colaborativo entre, principalmente, as áreas de Saúde, Educação e Assistência Social que beneficiem as crianças desde a gestação. Além disso, o intuito também é realizar um trabalho ainda mais próximo aos municípios, que enfrentarão uma pressão ainda maior diante dos impactos sociais gerados entre os pobres e os extremamente pobres que deixarão de contar com o auxílio emergencial do Governo Federal a partir deste mês.

“Em meio a uma crise sanitária e econômica tão grave como a que estamos enfrentando, é imprescindível que possamos olhar para essa parcela da população tão vulnerável. Ainda mais considerando o impacto direto que a primeira infância acarreta no desenvolvimento humano. Sabemos que o estado já possui muitas ações voltadas às crianças, mas é primordial unirmos esforços e ampliarmos as políticas públicas para essa faixa etária”, explicou a vice-governadora Eliane Aquino ao ressaltar, ainda, a necessidade de que haja uma aproximação e suporte ainda maior junto às gestões municipais.

Para a secretária da Saúde, Mércia Feitosa, que acompanha o programa desde a sua concepção, é uma felicidade retomar os encaminhamentos após uma pausa forçada pelo redirecionamento de esforços para a pandemia. “Estamos num período ainda complexo, a pandemia continua e o cenário ainda é preocupante. Embora estejamos num momento de estabilidade em nosso estado, precisamos seguir alertas. Sabemos que, em boa parte dos municípios, acabou havendo uma redução de atendimentos à população devido à pandemia. E, por isso mesmo, é importante mapearmos todas as possibilidades de atuação conjunta, para que possamos trabalhar de forma transversal e ampliarmos nossa assistência primária à primeira infância”.

Na área da Assistência Social, um dos destaques será a priorização das famílias com crianças de zero a seis anos para o recebimento do Cartão Mais Inclusão, programa de transferência de renda criado de modo emergencial durante a pandemia e que se tornou permanente com foco nos extremamente pobres. Mas também serão desencadeadas outras ações, a exemplo de um maior suporte metodológico aos municípios para o atendimento de crianças de zero a seis anos no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 

Durante a reunião, o secretário de Estado da Educação, Josué Passos, também ressaltou o compromisso e a preocupação com a primeira infância. “Estamos em sintonia, pois compreendemos a importância de trabalharmos cada vez mais cedo com as crianças. Estamos atravessando um momento muito desafiador na Educação em virtude das conseqüências da pandemia. Em especial, sabemos a dificuldade que é alfabetizar crianças de modo remoto”. 

Agora, será realizado um levantamento para identificar os primeiros municípios que receberão as ações do Programa e o arcabouço de atividades que estimulem um atendimento integral à criança e a sua família, de modo a enfrentar lacunas que podem surgir mediante atendimentos individualizados ou compartimentados.