A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio da Superintendência Executiva, promoveu na manhã desta segunda-feira, 6, uma oficina intersetorial para orientação e alinhamento das ações para a implementação do Novo Ensino Médio, que passará a ser ofertado em todas as escolas das redes estadual de ensino e particulares que ofertam o ensino médio, a partir de 2022. Atualmente, 39 escolas-piloto estaduais trabalham no programa, atendendo a 17.405 estudantes. A oficina foi realizada no auditório Professora Maria Hermínia Caldas, na sede da Seduc, e foi destinada aos diversos departamentos da Secretaria e das Diretorias Regionais de Educação.
A abertura foi feita pelo superintendente executivo da Seduc, professor José Ricardo de Santana, que falou sobre como será feita a distribuição dos itinerários formativos e como se dará a lotação dos professores, entre outras informações. Ele lembrou que recentemente foi publicada a Portaria nº 4807/2021, que estabelece normas e diretrizes para a organização da oferta do Novo Ensino Médio nas escolas da rede estadual, e que é necessário que as orientações sobre a nova modalidade de ensino cheguem a todas as unidades escolares.
“Vamos fazer um alinhamento com as equipes da Seduc e um dia de instrução com as escolas. “O Novo Ensino Médio trará uma mudança considerável nos procedimentos no dia a dia das escolas. A ideia é tornar o ensino mais atrativo para os alunos. Além da formação geral básica, os estudantes deverão ter a opção de escolher intensificar os estudos para a linha e área com que eles mais se identificam. E a forma como vamos passar isso para eles tem que ser a mais interativa e interessante possível”, disse.
A oficina foi conduzida pela coordenadora do Serviço de Ensino Médio (Semed), Isabella Santos, que destacou alguns pontos importantes, como matriz curricular, lotação de professores, itinerários formativos do ensino médio regular, integral e técnico profissional. “Passamos o mês de novembro viajando pelas diretorias regionais de educação e conversando com as escolas. Hoje temos esse momento interno para dirimir o máximo possível as dúvidas que ainda possa haver. Essa oficina vai auxiliar cada setor na articulação uniforme para a implementação do Novo Ensino Médio, a fim de que seja uma realidade em Sergipe a partir de 2022”, afirmou.
A oficina também contou com a participação da técnica do Semed, Fernanda Araújo, e da assessora da Superintendência, Maryvan Silveira, que falou sobre a Portaria nº 4807/2021, que estabelece normas e diretrizes para a organização da oferta de Novo Ensino Médio, explicando algumas informações sobre carga horária, formação geral básica, entre outros tópicos. Durante a oficina, foi realizada também uma dinâmica de grupo para que os participantes pudessem entender melhor sobre a oferta da matriz curricular no Novo Ensino Médio.
Alinhamento
Os técnicos dos departamentos e das diretorias regionais que participaram da oficina destacaram a importância de alinhar as ações visando à implantação do Novo Ensino Médio. Foi o caso de Ana Mércia Dantas, técnica do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase). “Este é um momento de esclarecer e tirar as dúvidas. Estamos em um momento em que está para acontecer uma mudança no sistema educacional, na oferta dos itinerários, com novidades na formação dos estudantes. E os professores também têm as suas dúvidas. Esse é um processo que já começou lá atrás, e agora estamos na culminância”, disse.
Opinião semelhante teve a diretora da DRE 7, Elaine Silva Melo Tomé, que também participou da oficina. “Este momento está sendo muito bom para os técnicos envolvidos na implantação do Novo Ensino Médio. Existiam entre as equipes de gestores algumas dúvidas em relação à forma de como se daria essa implantação. Essa é uma ação muito boa para que fique realmente alinhado entre os diversos setores, para que a implantação do Novo Ensino Médio aconteça de forma positiva”, declarou.
Já Renata Ramos Varjão, assessora da DRE 9, afirmou que “o Novo Ensino Médio vai chegar como uma grande novidade nas escolas; então é preciso fortalecer as equipes para que tenham um discurso unificado, a fim de que se possa dar o suporte de que as escolas precisam, e que no ano que vem essa implementação aconteça de forma tranquila e que seja um sucesso para todo mundo”.
Mudanças
O Novo Ensino Médio traz como mudanças a oferta de 1.800 horas anuais de formação geral básica, que são as competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) obrigatórias para todas as escolas do Brasil, e, no mínimo, 1.200 horas anuais de itinerários formativos, que são um conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho em que os estudantes poderão escolher se aprofundar.
De acordo com a coordenadora do Semed, Isabella Santos, o estudante vai poder escolher qual área de aprofundamento ele vai querer fazer a partir da 2ª série. “O estudante que tem mais afinidade com Ciências da Natureza e Matemática, por exemplo, vai cursar unidades curriculares do itinerário formativo dessa área. Mas essa escolha não é solta; ela é orientada e tem o apoio do projeto de vida”, explicou.
Itinerários formativos e Projeto de Vida
Outro diferencial do Novo Ensino Médio são os Itinerários Formativos, que aprofundam as aprendizagens essenciais da Formação Geral Básica nas áreas do conhecimento. Ao todo são cinco itinerários formativos, quatro dos quais são propedêuticos, que são as áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da natureza), e o itinerário da Educação Técnico-Profissional. As escolas-piloto poderão ofertar, no mínimo, dois itinerários formativos para que os estudantes possam ter possibilidade de escolha, o que não inviabiliza a unidade de ensino de ofertar mais.
Por meio deles, as escolas poderão aprofundar as aprendizagens relacionadas às competências gerais, às Áreas de Conhecimento e à Formação Técnica e Profissional; consolidar a formação integral dos estudantes,desenvolvendo a autonomia necessária para que eles realizem seus projetos de vida; promover a incorporação de valores universais; e desenvolver habilidades que permitam aos estudantes terem uma visão de mundo ampla e heterogênea. Já o Projeto de Vida é a competência geral 6 da BNCC e o centro do Novo Ensino Médio.
A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio da Superintendência Executiva, promoveu na manhã desta segunda-feira, 6, uma oficina intersetorial para orientação e alinhamento das ações para a implementação do Novo Ensino Médio, que passará a ser ofertado em todas as escolas das redes estadual de ensino e particulares que ofertam o ensino médio, a partir de 2022. Atualmente, 39 escolas-piloto estaduais trabalham no programa, atendendo a 17.405 estudantes. A oficina foi realizada no auditório Professora Maria Hermínia Caldas, na sede da Seduc, e foi destinada aos diversos departamentos da Secretaria e das Diretorias Regionais de Educação.
A abertura foi feita pelo superintendente executivo da Seduc, professor José Ricardo de Santana, que falou sobre como será feita a distribuição dos itinerários formativos e como se dará a lotação dos professores, entre outras informações. Ele lembrou que recentemente foi publicada a Portaria nº 4807/2021, que estabelece normas e diretrizes para a organização da oferta do Novo Ensino Médio nas escolas da rede estadual, e que é necessário que as orientações sobre a nova modalidade de ensino cheguem a todas as unidades escolares.
“Vamos fazer um alinhamento com as equipes da Seduc e um dia de instrução com as escolas. “O Novo Ensino Médio trará uma mudança considerável nos procedimentos no dia a dia das escolas. A ideia é tornar o ensino mais atrativo para os alunos. Além da formação geral básica, os estudantes deverão ter a opção de escolher intensificar os estudos para a linha e área com que eles mais se identificam. E a forma como vamos passar isso para eles tem que ser a mais interativa e interessante possível”, disse.
A oficina foi conduzida pela coordenadora do Serviço de Ensino Médio (Semed), Isabella Santos, que destacou alguns pontos importantes, como matriz curricular, lotação de professores, itinerários formativos do ensino médio regular, integral e técnico profissional. “Passamos o mês de novembro viajando pelas diretorias regionais de educação e conversando com as escolas. Hoje temos esse momento interno para dirimir o máximo possível as dúvidas que ainda possa haver. Essa oficina vai auxiliar cada setor na articulação uniforme para a implementação do Novo Ensino Médio, a fim de que seja uma realidade em Sergipe a partir de 2022”, afirmou.
A oficina também contou com a participação da técnica do Semed, Fernanda Araújo, e da assessora da Superintendência, Maryvan Silveira, que falou sobre a Portaria nº 4807/2021, que estabelece normas e diretrizes para a organização da oferta de Novo Ensino Médio, explicando algumas informações sobre carga horária, formação geral básica, entre outros tópicos. Durante a oficina, foi realizada também uma dinâmica de grupo para que os participantes pudessem entender melhor sobre a oferta da matriz curricular no Novo Ensino Médio.
Alinhamento
Os técnicos dos departamentos e das diretorias regionais que participaram da oficina destacaram a importância de alinhar as ações visando à implantação do Novo Ensino Médio. Foi o caso de Ana Mércia Dantas, técnica do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase). “Este é um momento de esclarecer e tirar as dúvidas. Estamos em um momento em que está para acontecer uma mudança no sistema educacional, na oferta dos itinerários, com novidades na formação dos estudantes. E os professores também têm as suas dúvidas. Esse é um processo que já começou lá atrás, e agora estamos na culminância”, disse.
Opinião semelhante teve a diretora da DRE 7, Elaine Silva Melo Tomé, que também participou da oficina. “Este momento está sendo muito bom para os técnicos envolvidos na implantação do Novo Ensino Médio. Existiam entre as equipes de gestores algumas dúvidas em relação à forma de como se daria essa implantação. Essa é uma ação muito boa para que fique realmente alinhado entre os diversos setores, para que a implantação do Novo Ensino Médio aconteça de forma positiva”, declarou.
Já Renata Ramos Varjão, assessora da DRE 9, afirmou que “o Novo Ensino Médio vai chegar como uma grande novidade nas escolas; então é preciso fortalecer as equipes para que tenham um discurso unificado, a fim de que se possa dar o suporte de que as escolas precisam, e que no ano que vem essa implementação aconteça de forma tranquila e que seja um sucesso para todo mundo”.
Mudanças
O Novo Ensino Médio traz como mudanças a oferta de 1.800 horas anuais de formação geral básica, que são as competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) obrigatórias para todas as escolas do Brasil, e, no mínimo, 1.200 horas anuais de itinerários formativos, que são um conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho em que os estudantes poderão escolher se aprofundar.
De acordo com a coordenadora do Semed, Isabella Santos, o estudante vai poder escolher qual área de aprofundamento ele vai querer fazer a partir da 2ª série. “O estudante que tem mais afinidade com Ciências da Natureza e Matemática, por exemplo, vai cursar unidades curriculares do itinerário formativo dessa área. Mas essa escolha não é solta; ela é orientada e tem o apoio do projeto de vida”, explicou.
Itinerários formativos e Projeto de Vida
Outro diferencial do Novo Ensino Médio são os Itinerários Formativos, que aprofundam as aprendizagens essenciais da Formação Geral Básica nas áreas do conhecimento. Ao todo são cinco itinerários formativos, quatro dos quais são propedêuticos, que são as áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da natureza), e o itinerário da Educação Técnico-Profissional. As escolas-piloto poderão ofertar, no mínimo, dois itinerários formativos para que os estudantes possam ter possibilidade de escolha, o que não inviabiliza a unidade de ensino de ofertar mais.
Por meio deles, as escolas poderão aprofundar as aprendizagens relacionadas às competências gerais, às Áreas de Conhecimento e à Formação Técnica e Profissional; consolidar a formação integral dos estudantes,desenvolvendo a autonomia necessária para que eles realizem seus projetos de vida; promover a incorporação de valores universais; e desenvolver habilidades que permitam aos estudantes terem uma visão de mundo ampla e heterogênea. Já o Projeto de Vida é a competência geral 6 da BNCC e o centro do Novo Ensino Médio.
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