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Terça-Feira, 13 de Abril de 2021 às 11:15:00
Educação Inclusiva: escola bilíngue, coletiva e para todos
Na segunda matéria da série “Educação Inclusiva”, duas escolas de Aracaju são referências por trabalharem os conteúdos de forma a garantir aos alunos com deficiência a melhoria da autonomia, aprendizado e qualidade de vida

“Todos juntos por uma Educação Inclusiva”. É com essas palavras, escritas em um grande cartaz na entrada, que a Escola Estadual 11 de Agosto, em Aracaju, mostra o quanto os seus alunos são bem-vindos. A unidade de ensino é referência em Educação Inclusiva, atendendo atualmente cerca de 354 estudantes. Desse total, 190 são alunos com algum tipo de necessidade especial, como deficiência física, sensorial, intelectual, mental ou até mesmo múltiplas deficiências. A predominância é de alunos com autismo e deficiência intelectual.

Historicamente, a Escola Estadual 11 de Agosto já desenvolve um trabalho com alunos com deficiência que já é reconhecido pela comunidade e, agora, vem ganhando mais evidência junto à sociedade, o que tem feito aumentar o número de alunos matriculados. A unidade de ensino oferta, atualmente, turmas inclusivas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ejaef inclusiva e Ejaef só com alunos especiais.

De acordo com o diretor Cledson Inácio, por já ter esse trabalho voltado às especificidades da inclusão, a escola “tem experiência, técnica e muita dedicação no trabalho com alunos com deficiência e sem deficiência, promovendo a inclusão”. A maioria dos estudantes vem de outras comunidades, inclusive muitos deles são transportados pelos ônibus escolares disponibilizados pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc).

Atualmente, no período de pandemia, as aulas presenciais estão temporariamente suspensas, mas continuam acontecendo normalmente de maneira virtual, com atividades adaptadas para cada aluno. Para desenvolver as aulas, os professores utilizam vídeos, materiais diferenciados, traduções de Libras, tudo por meio de plataformas como Google Classroom, e-mail, WhatsApp, entre outras. Para os alunos que não têm condições de acompanhar as aulas online, a escola disponibiliza os materiais impressos.

“A gente entende que uma escola de qualidade tem que ser inclusiva, diversa e voltada para todos os públicos. Isso inclui o aluno com deficiência. A Escola 11 de Agosto promove a inclusão social de forma muito intensa. O aluno com deficiência e o aluno que não possui deficiência têm uma sintonia enorme. Todos eles são tratados pelos professores e funcionários sem diferença. Nosso trabalho é voltado para intensificar o desenvolvimento da inclusão pedagógica”, disse o diretor.

Aliada às salas de aula comuns, a escola possui sala de recursos, que oferecem um atendimento especializado para cada aluno com deficiência. A sala de recursos trabalha as potencialidades dos alunos e cria atividades adaptadas, voltadas para o desenvolvimento pedagógico de cada um. Com jogos e diversos tipos de materiais, os professores ensinam a parte pedagógica, (desenvolvimento da escrita, expressão por meio das artes, letramento), e também ensinam a terem mais autonomia e independência em sua vida pessoal (como a escovação dos dentes, amarrar um cadarço, vestir uma camisa, pentear o cabelo, utilizar um vaso sanitário), trabalhando a psicomotricidade.

A coordenadora Alda Valéria explica que, além dos professores das classes especiais, a escola conta também com os profissionais de Apoio 1, que auxiliam os alunos a fazerem os cuidados com a higiene, alimentação e locomoção e de Apoio 2, que fazem o trabalho de mediação dentro da sala de aula para que eles possam desenvolver as suas atividades. A coordenadora explica, também, que as famílias dos alunos são bastante participativas, acompanhando as atividades e dando sugestões.

Pioneirismo de Sergipe

Sergipe é pioneiro ao contratar e fazer a divisão desses dois tipos de profissionais na rede. Somente no período de 2020 a 2021, a Seduc intensificou a convocação desses professores de Apoio 1 e 2, passando a contar com mais 35 profissionais de Apoio Escola II; e contratação de 110 profissionais de Apoio Escolar II, além de 34 Tradutores e Intérpretes de Libras que prestam atendimento aos alunos com surdez, e continua em processo de novas lotações desses profissionais.

Atualmente, Sergipe possui 122 Salas de Recursos Multifuncionais em funcionamento, distribuídas em todas as diretorias regionais de educação (DREs), que oferecem o Atendimento Educacional Especializado (AEE), prestado de forma complementar ou suplementar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de acesso, participação e aprendizagem, por meio de professores com formação na área da Educação Especial.

Para atender aos alunos com necessidades especiais e promover a inclusão, a Escola Estadual 11 de Agosto conta com pedagogos especialistas e qualificados, inclusive professores bilíngues e tradutores de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Constantemente esses docentes participam de formações continuadas para aprimorar a prática pedagógica.

A professora Cennia Euzébio fala sobre o desafio que é trabalhar com esse público. “O aluno com deficiência sente quando é tratado com dignidade. A partir do momento em que ele sente que não é apenas um nome, mas alguém relevante na sala de aula, e vê que a gente está trabalhando de acordo com aquilo de que ele necessita, a autoestima vai lá para cima”, afirmou. A professora Josimeire Batista compartilha da mesma opinião e fala que a cada dia aprende mais. “A gente vai reaprendendo a ensinar todos os dias com eles. Cada dia vou em busca de coisas novas, pesquiso, vejo os documentos norteadores do ensino, para ir na direção certa”, disse.

A dona de casa Adriana Alves é mãe da aluna Geyza Williane, de 18 anos de idade, que tem Síndrome de Turner. A sua filha começou a estudar no 18 de Agosto no ano passado e, hoje, está no 7º ano do Ensino Fundamental. Ela não poupa elogios à forma como Geyza é tratada. “A escola dá toda a assistência a minha filha e a todos os alunos, mesmo nesse período de pandemia. São carinhosos, receptivos e gostam de fazer esse trabalho. Todos eles, do diretor ao zelador, tratam muito bem os estudantes. As aulas remotas estão fluindo bem e minha filha está tendo bons avanços e ganhando mais autonomia para fazer as coisas em casa”, declarou.

Autonomia e qualidade de vida

O Centro de Atendimento Educacional Especializado João Cardoso Nascimento Júnior, também em Aracaju, é outra escola de referência na rede estadual de ensino para os alunos com necessidades especiais. A escola conta hoje com 122 estudantes matriculados, todos eles com alguma deficiência ou alto comprometimento, como autismo, paralisia cerebral, deficiência intelectual, cegueira, síndrome de Down ou até mesmo múltiplas deficiências. A faixa etária do alunado vai de seis a 18 anos. Para melhor atender aos alunos que precisam de locomoção, a unidade de ensino possui dezenas de cadeiras de rodas.

De acordo com a diretora Flávia Dias, a escola atende às necessidades de todos os alunos, levando em consideração as suas especificidades e habilidades, e para isso, o currículo escolar foi modificado, utilizando o que se chama Currículo Funcional, “um conjunto de ações de ensino voltadas para que haja uma melhor qualidade de vida para esses alunos”, como define a diretora. Ela afirma que a escola trabalha para que os alunos desenvolvam mais autonomia e qualidade de vida em seu cotidiano. São utilizadas atividades lúdicas e artísticas que estimulam a comunicação e o desenvolvimento motor e intelectual das crianças e adolescentes.

Aulas online no João Cardoso estão acontecendo normalmente e os professores têm dado um bom suporte às mães e pais dos alunos a fim de que não desanimem e continuem acompanhando os seus filhos. Eles marcam aulas em chamadas de vídeo, enviam vídeos gravados e também distribuem apostilas e materiais impressos.

A diretora conta que, apesar de desafiador, é gratificante trabalhar com alunos especiais. “A gente consegue ver pequenas evoluções nesses alunos que, para nós, parecem simples, mas para eles é muita coisa. O simples fato de fazer uso do banheiro de forma adequada, pegar em um talher corretamente, responder a um estímulo motor, tudo isso é uma grande conquista. Essa escola é importante por conta desses resultados. É muito bom ver uma mãe nos relatando a evolução dos seus filhos”, declarou.

A professora Glícia Angélica já trabalha com alunos especiais há 10 anos. Ela conta os desafios e benefícios de ensinar a esses alunos. “Por mais que a gente estude e se especialize, é sempre um desafio. A gente trabalha vários eixos, como as artes, para eles deixarem fluir as emoções, as atividades motoras, a atenção sustentada, a comunicação e o relacionamento interpessoal, atividades que ajudam no desenvolvimento deles”, explicou.

A dona de casa Poliana Batista do Nascimento Silva é mãe da aluna Anny Rafaela do Nascimento Silva. Para ela, o Centro João Cardoso é fundamental para a socialização, interação e alfabetização. Poliana conta que sempre tentou colocá-la em diversas escolas, mas ela não conseguia acompanhar e interagir.“Quando eu conheci o Colégio João Cardoso, tudo isso mudou na vida dela. Hoje ela se comunica um pouco melhor, interage, assiste às aulas online e se concentra mais. A professora obtém resposta quando pergunta. Eu agradeço muito à escola e à professora dela, que é uma excelente profissional e está muito presente na vida da minha filha”, disse.

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Educação Inclusiva: escola bilíngue, coletiva e para todos
Na segunda matéria da série “Educação Inclusiva”, duas escolas de Aracaju são referências por trabalharem os conteúdos de forma a garantir aos alunos com deficiência a melhoria da autonomia, aprendizado e qualidade de vida
Terça-Feira, 13 de Abril de 2021 às 11:15:00

“Todos juntos por uma Educação Inclusiva”. É com essas palavras, escritas em um grande cartaz na entrada, que a Escola Estadual 11 de Agosto, em Aracaju, mostra o quanto os seus alunos são bem-vindos. A unidade de ensino é referência em Educação Inclusiva, atendendo atualmente cerca de 354 estudantes. Desse total, 190 são alunos com algum tipo de necessidade especial, como deficiência física, sensorial, intelectual, mental ou até mesmo múltiplas deficiências. A predominância é de alunos com autismo e deficiência intelectual.

Historicamente, a Escola Estadual 11 de Agosto já desenvolve um trabalho com alunos com deficiência que já é reconhecido pela comunidade e, agora, vem ganhando mais evidência junto à sociedade, o que tem feito aumentar o número de alunos matriculados. A unidade de ensino oferta, atualmente, turmas inclusivas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ejaef inclusiva e Ejaef só com alunos especiais.

De acordo com o diretor Cledson Inácio, por já ter esse trabalho voltado às especificidades da inclusão, a escola “tem experiência, técnica e muita dedicação no trabalho com alunos com deficiência e sem deficiência, promovendo a inclusão”. A maioria dos estudantes vem de outras comunidades, inclusive muitos deles são transportados pelos ônibus escolares disponibilizados pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc).

Atualmente, no período de pandemia, as aulas presenciais estão temporariamente suspensas, mas continuam acontecendo normalmente de maneira virtual, com atividades adaptadas para cada aluno. Para desenvolver as aulas, os professores utilizam vídeos, materiais diferenciados, traduções de Libras, tudo por meio de plataformas como Google Classroom, e-mail, WhatsApp, entre outras. Para os alunos que não têm condições de acompanhar as aulas online, a escola disponibiliza os materiais impressos.

“A gente entende que uma escola de qualidade tem que ser inclusiva, diversa e voltada para todos os públicos. Isso inclui o aluno com deficiência. A Escola 11 de Agosto promove a inclusão social de forma muito intensa. O aluno com deficiência e o aluno que não possui deficiência têm uma sintonia enorme. Todos eles são tratados pelos professores e funcionários sem diferença. Nosso trabalho é voltado para intensificar o desenvolvimento da inclusão pedagógica”, disse o diretor.

Aliada às salas de aula comuns, a escola possui sala de recursos, que oferecem um atendimento especializado para cada aluno com deficiência. A sala de recursos trabalha as potencialidades dos alunos e cria atividades adaptadas, voltadas para o desenvolvimento pedagógico de cada um. Com jogos e diversos tipos de materiais, os professores ensinam a parte pedagógica, (desenvolvimento da escrita, expressão por meio das artes, letramento), e também ensinam a terem mais autonomia e independência em sua vida pessoal (como a escovação dos dentes, amarrar um cadarço, vestir uma camisa, pentear o cabelo, utilizar um vaso sanitário), trabalhando a psicomotricidade.

A coordenadora Alda Valéria explica que, além dos professores das classes especiais, a escola conta também com os profissionais de Apoio 1, que auxiliam os alunos a fazerem os cuidados com a higiene, alimentação e locomoção e de Apoio 2, que fazem o trabalho de mediação dentro da sala de aula para que eles possam desenvolver as suas atividades. A coordenadora explica, também, que as famílias dos alunos são bastante participativas, acompanhando as atividades e dando sugestões.

Pioneirismo de Sergipe

Sergipe é pioneiro ao contratar e fazer a divisão desses dois tipos de profissionais na rede. Somente no período de 2020 a 2021, a Seduc intensificou a convocação desses professores de Apoio 1 e 2, passando a contar com mais 35 profissionais de Apoio Escola II; e contratação de 110 profissionais de Apoio Escolar II, além de 34 Tradutores e Intérpretes de Libras que prestam atendimento aos alunos com surdez, e continua em processo de novas lotações desses profissionais.

Atualmente, Sergipe possui 122 Salas de Recursos Multifuncionais em funcionamento, distribuídas em todas as diretorias regionais de educação (DREs), que oferecem o Atendimento Educacional Especializado (AEE), prestado de forma complementar ou suplementar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de acesso, participação e aprendizagem, por meio de professores com formação na área da Educação Especial.

Para atender aos alunos com necessidades especiais e promover a inclusão, a Escola Estadual 11 de Agosto conta com pedagogos especialistas e qualificados, inclusive professores bilíngues e tradutores de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Constantemente esses docentes participam de formações continuadas para aprimorar a prática pedagógica.

A professora Cennia Euzébio fala sobre o desafio que é trabalhar com esse público. “O aluno com deficiência sente quando é tratado com dignidade. A partir do momento em que ele sente que não é apenas um nome, mas alguém relevante na sala de aula, e vê que a gente está trabalhando de acordo com aquilo de que ele necessita, a autoestima vai lá para cima”, afirmou. A professora Josimeire Batista compartilha da mesma opinião e fala que a cada dia aprende mais. “A gente vai reaprendendo a ensinar todos os dias com eles. Cada dia vou em busca de coisas novas, pesquiso, vejo os documentos norteadores do ensino, para ir na direção certa”, disse.

A dona de casa Adriana Alves é mãe da aluna Geyza Williane, de 18 anos de idade, que tem Síndrome de Turner. A sua filha começou a estudar no 18 de Agosto no ano passado e, hoje, está no 7º ano do Ensino Fundamental. Ela não poupa elogios à forma como Geyza é tratada. “A escola dá toda a assistência a minha filha e a todos os alunos, mesmo nesse período de pandemia. São carinhosos, receptivos e gostam de fazer esse trabalho. Todos eles, do diretor ao zelador, tratam muito bem os estudantes. As aulas remotas estão fluindo bem e minha filha está tendo bons avanços e ganhando mais autonomia para fazer as coisas em casa”, declarou.

Autonomia e qualidade de vida

O Centro de Atendimento Educacional Especializado João Cardoso Nascimento Júnior, também em Aracaju, é outra escola de referência na rede estadual de ensino para os alunos com necessidades especiais. A escola conta hoje com 122 estudantes matriculados, todos eles com alguma deficiência ou alto comprometimento, como autismo, paralisia cerebral, deficiência intelectual, cegueira, síndrome de Down ou até mesmo múltiplas deficiências. A faixa etária do alunado vai de seis a 18 anos. Para melhor atender aos alunos que precisam de locomoção, a unidade de ensino possui dezenas de cadeiras de rodas.

De acordo com a diretora Flávia Dias, a escola atende às necessidades de todos os alunos, levando em consideração as suas especificidades e habilidades, e para isso, o currículo escolar foi modificado, utilizando o que se chama Currículo Funcional, “um conjunto de ações de ensino voltadas para que haja uma melhor qualidade de vida para esses alunos”, como define a diretora. Ela afirma que a escola trabalha para que os alunos desenvolvam mais autonomia e qualidade de vida em seu cotidiano. São utilizadas atividades lúdicas e artísticas que estimulam a comunicação e o desenvolvimento motor e intelectual das crianças e adolescentes.

Aulas online no João Cardoso estão acontecendo normalmente e os professores têm dado um bom suporte às mães e pais dos alunos a fim de que não desanimem e continuem acompanhando os seus filhos. Eles marcam aulas em chamadas de vídeo, enviam vídeos gravados e também distribuem apostilas e materiais impressos.

A diretora conta que, apesar de desafiador, é gratificante trabalhar com alunos especiais. “A gente consegue ver pequenas evoluções nesses alunos que, para nós, parecem simples, mas para eles é muita coisa. O simples fato de fazer uso do banheiro de forma adequada, pegar em um talher corretamente, responder a um estímulo motor, tudo isso é uma grande conquista. Essa escola é importante por conta desses resultados. É muito bom ver uma mãe nos relatando a evolução dos seus filhos”, declarou.

A professora Glícia Angélica já trabalha com alunos especiais há 10 anos. Ela conta os desafios e benefícios de ensinar a esses alunos. “Por mais que a gente estude e se especialize, é sempre um desafio. A gente trabalha vários eixos, como as artes, para eles deixarem fluir as emoções, as atividades motoras, a atenção sustentada, a comunicação e o relacionamento interpessoal, atividades que ajudam no desenvolvimento deles”, explicou.

A dona de casa Poliana Batista do Nascimento Silva é mãe da aluna Anny Rafaela do Nascimento Silva. Para ela, o Centro João Cardoso é fundamental para a socialização, interação e alfabetização. Poliana conta que sempre tentou colocá-la em diversas escolas, mas ela não conseguia acompanhar e interagir.“Quando eu conheci o Colégio João Cardoso, tudo isso mudou na vida dela. Hoje ela se comunica um pouco melhor, interage, assiste às aulas online e se concentra mais. A professora obtém resposta quando pergunta. Eu agradeço muito à escola e à professora dela, que é uma excelente profissional e está muito presente na vida da minha filha”, disse.