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Segunda-Feira, 23 de Maio de 2022 às 16:30:00
Educação Estadual inicia terceiro ciclo de diálogos com gestores escolares
A primeira reunião online ocorreu com diretores de unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação (DREs) 2 e 4

O secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, iniciou na manhã desta segunda-feira, 23, o terceiro ciclo de diálogos com os gestores escolares da rede estadual de ensino. Em encontros online, o secretário fará uma série de momentos de conversa com os diretores de escolas, tendo como principal tema os indicadores pedagógicos que norteiam a educação como política de estado.

A primeira reunião online ocorreu com diretores de unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação (DREs) 2 e 4. O professor Josué Modesto abordou três pontos principais: a distorção idade-série, os alunos em risco escolar e o preenchimento dos diários eletrônicos por parte dos professores.

Segundo o secretário, para que as escolas sejam consideradas boas, é preciso que atinjam algumas metas, ou seja, elas devem ter 100% dos diários eletrônicos preenchidos ao longo do ano letivo; os estudantes em situação de risco devem ser identificados e receber ajuda para saírem dessa situação; os alunos devem aprender a ler e escrever até o 2º ano do Ensino Fundamental; e devem ter um percurso escolar com idades compatíveis com a série.

“O ideal é que haja um índice de zero por cento na distorção idade-séries, zero por cento no número de alunos em risco escolar; cem por cento dos diários eletrônicos preenchidos; e cem por cento dos alunos do 2º ano em níveis aceitáveis de leitura”, explicou.

O professor Josué Modesto mostrou os avanços da rede estadual de Sergipe no quesito distorção idade-série. Em 2019, o estado ocupava o 19º lugar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, indo para o 16º lugar em 2021. Já neste ano de 2022, Sergipe tem apenas 9% dos alunos em distorção. “Estamos ainda longe da meta, mas esses dados nos mostram que tivemos um avanço significativo”, disse.

Ele mostrou também os números da distorção idade-série para os anos finais e para o Ensino Médio, enfatizando a melhora dos índices. Segundo o secretário, três fatores principais fizeram reduzir essa distorção: o aumento do número de matrículas nas turmas do Programa Sergipe na Idade Certa (Prosic), da Educação de Jovens e Adultos (Eja) e do Ensino Médio em Tempo Integral (EMI).

Outros dados apresentados foram as metas de indicadores pedagógicos para o ano de 2022 na rede estadual. O secretário também bateu na tecla da importância de os gestores escolares incentivarem os professores para que preencham o diário eletrônico. Ele destacou ainda que é preciso haver um esforço para que seja feita a recomposição da aprendizagem dos alunos, muitos dos quais foram prejudicados por conta do período pandêmico por que passaram.

“Todas as turmas precisam ter professor em sala de aula. As escolas podem indicar estagiários para apoiar os nossos professores a reconstruir a aprendizagem. Precisamos fazer uso em larga escala dos nossos estagiários, tanto na parte administrativa das escolas quanto em sala de aula. Nós vamos também lançar edital para monitores, a fim que os nossos alunos com melhores resultados possam auxiliar também”, disse.

Diálogo

Os gestores que participaram desse primeiro encontro falaram um pouco sobre os índices de suas escolas, bem como aproveitaram para fazer solicitações de demandas referentes às suas unidades de ensino. Eles também agradeceram ao secretário pela oportunidade do diálogo aberto. Foi o caso de Joabe Garcia Bomfim de Sá, gestor da Escola Estadual Monsenhor Juarez Santos Prata, de Lagarto.

“Nós fizemos um trabalho de resgate de alguns alunos e, desses que retornaram, muitos já chegaram com distorção idade-série. Estamos atentos a tudo o que está sendo dito no sentido de melhorar esses índices. Já em relação ao diário eletrônico, a gente sempre conversa com os professores sobre essa necessidade. Além disso, tomamos a providência de instalar um computador na sala dos professores para facilitar ainda mais o trabalho deles nesse sentido”, explicou.

Já Maria Tamires Ribeiro dos Santos, do Colégio Estadual Silvio Romero, também de Lagarto, ressaltou que a equipe diretiva tem feito o acompanhamento dos alunos em situação de risco, buscando entender as causas que levam a isso e tentando auxiliá-los. “A gente também solicita à Seduc que haja a presença de profissionais da área de psicologia para apoiar esses alunos que estão com problemas emocionais por conta do período de pandemia que enfrentaram”, pediu.

A diretora da DRE 2, Daniela Silva, disse que a reunião é um importante espaço de diálogo e apropriação dos indicadores. “É muito satisfatório vermos nossos gestores tendo a propriedade do que acontece em suas escolas. A gente espera que o secretário continue com esse espaço de diálogo; que continue visitando as escolas e contribuindo para a construção de uma educação de qualidade”, declarou.

Já a diretora da DRE 4, Maria Luiza Omena, explicou alguns motivos que têm impactado os índices pedagógicos e destacou que os gestores têm se apropriado dos dados para melhorar os seus resultados. “É muito bom vermos o amadurecimento desse grupo de diretores na forma como se reportam sobre seus indicadores. É um primeiro passo para que consigamos avançar em direção à melhoria desses índices. Na diretoria regional temos feito um trabalho com nossos técnicos pedagógicos no sentido de dar um maior apoio a essas escolas, ajudando-as de uma maneira mais próxima para que consigamos melhores índices”, disse.

A diretora Maria Jicélia Freire de Souza Santos, do Colégio Estadual Coelho e Campos, de Capela, afirmou que a equipe tem trabalhado intensamente para melhorar os índices da unidade de ensino. “Estamos acompanhando e vendo uma oscilação nos dados. Mas não estamos de braços cruzados. Já estamos aplicando a recomposição de aprendizagem e introduzindo outros materiais complementares para auxiliar os nossos alunos”, declarou.

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Educação Estadual inicia terceiro ciclo de diálogos com gestores escolares
A primeira reunião online ocorreu com diretores de unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação (DREs) 2 e 4
Segunda-Feira, 23 de Maio de 2022 às 16:30:00

O secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, iniciou na manhã desta segunda-feira, 23, o terceiro ciclo de diálogos com os gestores escolares da rede estadual de ensino. Em encontros online, o secretário fará uma série de momentos de conversa com os diretores de escolas, tendo como principal tema os indicadores pedagógicos que norteiam a educação como política de estado.

A primeira reunião online ocorreu com diretores de unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação (DREs) 2 e 4. O professor Josué Modesto abordou três pontos principais: a distorção idade-série, os alunos em risco escolar e o preenchimento dos diários eletrônicos por parte dos professores.

Segundo o secretário, para que as escolas sejam consideradas boas, é preciso que atinjam algumas metas, ou seja, elas devem ter 100% dos diários eletrônicos preenchidos ao longo do ano letivo; os estudantes em situação de risco devem ser identificados e receber ajuda para saírem dessa situação; os alunos devem aprender a ler e escrever até o 2º ano do Ensino Fundamental; e devem ter um percurso escolar com idades compatíveis com a série.

“O ideal é que haja um índice de zero por cento na distorção idade-séries, zero por cento no número de alunos em risco escolar; cem por cento dos diários eletrônicos preenchidos; e cem por cento dos alunos do 2º ano em níveis aceitáveis de leitura”, explicou.

O professor Josué Modesto mostrou os avanços da rede estadual de Sergipe no quesito distorção idade-série. Em 2019, o estado ocupava o 19º lugar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, indo para o 16º lugar em 2021. Já neste ano de 2022, Sergipe tem apenas 9% dos alunos em distorção. “Estamos ainda longe da meta, mas esses dados nos mostram que tivemos um avanço significativo”, disse.

Ele mostrou também os números da distorção idade-série para os anos finais e para o Ensino Médio, enfatizando a melhora dos índices. Segundo o secretário, três fatores principais fizeram reduzir essa distorção: o aumento do número de matrículas nas turmas do Programa Sergipe na Idade Certa (Prosic), da Educação de Jovens e Adultos (Eja) e do Ensino Médio em Tempo Integral (EMI).

Outros dados apresentados foram as metas de indicadores pedagógicos para o ano de 2022 na rede estadual. O secretário também bateu na tecla da importância de os gestores escolares incentivarem os professores para que preencham o diário eletrônico. Ele destacou ainda que é preciso haver um esforço para que seja feita a recomposição da aprendizagem dos alunos, muitos dos quais foram prejudicados por conta do período pandêmico por que passaram.

“Todas as turmas precisam ter professor em sala de aula. As escolas podem indicar estagiários para apoiar os nossos professores a reconstruir a aprendizagem. Precisamos fazer uso em larga escala dos nossos estagiários, tanto na parte administrativa das escolas quanto em sala de aula. Nós vamos também lançar edital para monitores, a fim que os nossos alunos com melhores resultados possam auxiliar também”, disse.

Diálogo

Os gestores que participaram desse primeiro encontro falaram um pouco sobre os índices de suas escolas, bem como aproveitaram para fazer solicitações de demandas referentes às suas unidades de ensino. Eles também agradeceram ao secretário pela oportunidade do diálogo aberto. Foi o caso de Joabe Garcia Bomfim de Sá, gestor da Escola Estadual Monsenhor Juarez Santos Prata, de Lagarto.

“Nós fizemos um trabalho de resgate de alguns alunos e, desses que retornaram, muitos já chegaram com distorção idade-série. Estamos atentos a tudo o que está sendo dito no sentido de melhorar esses índices. Já em relação ao diário eletrônico, a gente sempre conversa com os professores sobre essa necessidade. Além disso, tomamos a providência de instalar um computador na sala dos professores para facilitar ainda mais o trabalho deles nesse sentido”, explicou.

Já Maria Tamires Ribeiro dos Santos, do Colégio Estadual Silvio Romero, também de Lagarto, ressaltou que a equipe diretiva tem feito o acompanhamento dos alunos em situação de risco, buscando entender as causas que levam a isso e tentando auxiliá-los. “A gente também solicita à Seduc que haja a presença de profissionais da área de psicologia para apoiar esses alunos que estão com problemas emocionais por conta do período de pandemia que enfrentaram”, pediu.

A diretora da DRE 2, Daniela Silva, disse que a reunião é um importante espaço de diálogo e apropriação dos indicadores. “É muito satisfatório vermos nossos gestores tendo a propriedade do que acontece em suas escolas. A gente espera que o secretário continue com esse espaço de diálogo; que continue visitando as escolas e contribuindo para a construção de uma educação de qualidade”, declarou.

Já a diretora da DRE 4, Maria Luiza Omena, explicou alguns motivos que têm impactado os índices pedagógicos e destacou que os gestores têm se apropriado dos dados para melhorar os seus resultados. “É muito bom vermos o amadurecimento desse grupo de diretores na forma como se reportam sobre seus indicadores. É um primeiro passo para que consigamos avançar em direção à melhoria desses índices. Na diretoria regional temos feito um trabalho com nossos técnicos pedagógicos no sentido de dar um maior apoio a essas escolas, ajudando-as de uma maneira mais próxima para que consigamos melhores índices”, disse.

A diretora Maria Jicélia Freire de Souza Santos, do Colégio Estadual Coelho e Campos, de Capela, afirmou que a equipe tem trabalhado intensamente para melhorar os índices da unidade de ensino. “Estamos acompanhando e vendo uma oscilação nos dados. Mas não estamos de braços cruzados. Já estamos aplicando a recomposição de aprendizagem e introduzindo outros materiais complementares para auxiliar os nossos alunos”, declarou.