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Terça-Feira, 22 de Outubro de 2019 às 14:15:00
Cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem é tema de debate no Arquivo Público de Sergipe
Foi realizada uma mesa-redonda com o tema “A cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem”

O Arquivo Público do Estado de Sergipe (APES), em parceria com o Departamento de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizou nesta terça-feira (22), mais um dia de debates do projeto Mês da Sergipanidade, que tem como objetivo desenvolver ações educativas direcionadas à comunidade sergipana sobre a importância das temáticas que norteiam a Sergipanidade.

Nesta terça-feira foi realizada a mesa-redonda com o tema “A cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem”, sob a coordenação da professora Janaina Couvo, e composta pelo professor Fernando Aguiar; a diretora do Departamento de Educação, Ana Lúcia Lima Rocha; a professora Teresa Cristina Cerqueira da Graça e o cordelista Chiquinho Além Mar.

Segundo a professora Lícia Cristina Santana, diretora da unidade, esse é um momento de grande relevância para que a sociedade se aproprie mais desse tema. “Hoje é um dia muito importante em que, dentro da programação, cada componente da mesa falará sobre um aspecto do tema e compartilhará suas experiências. São necessários momentos como esse para que a gente possa dialogar mais com a sociedade”, alertou.

O coordenador do Projeto Sergipanidade, professor Dênio Azevedo, destacou que ações como essa incentivam a sociedade a conhecer mais o APES. “A gente traz as pessoas para dentro do Arquivo Público, que é um espaço de memórias. E a sociedade precisa entender o aspecto de ensino e de pesquisa que aqui tem. Hoje estamos vendo essa relação entre a educação, sergipanidade, culturas populares e patrimônio cultural”, declarou.

A coordenadora da mesa-redonda, professora Janaína Couvo, falou sobre a importância desses debates. “As palestras irão centrar as discussões nessa relação da sergipanidade, das expressões da cultura sergipana e da sua utilização em sala de aula. Será um debate bastante rico, porque iremos promover uma discussão em que o foco estará centrado na educação. O público presente poderá fazer essa reflexão sobre a importância dessas práticas em sala de aula”, afirmou.

 

Mesa-redonda

A mesa-redonda contou com debates ricos e com temáticas variadas, em que cada componente ofereceu ao público, em grande parte composto por estudantes universitários, uma aula sobre sergipanidade. A diretora do Departamento de Educação da Seduc, Ana Lúcia Lima Rocha, discorreu sobre os aspectos da cultura sergipana dentro do Currículo Sergipano.

“Desde que começamos o trabalho da construção do Currículo de Sergipe que uma das premissas era trazer a identidade do nosso povo, nossa cultura, aspectos sociais e econômicos. Estamos mostrando, hoje, toda a contextualização que foi feita a partir da BNCC, dando a nossa identidade ao Currículo Sergipano”, explicou.

Ela mostrou o histórico da construção do Currículo de Sergipe, que começou em 2017 com o regime de colaboração com os municípios, passando pela construção do currículo preliminar, consulta pública, sistematização das contribuições, homologação do Currículo pelo Conselho Estadual de Educação, entre outros passos que se seguiram até a finalização.

O professor Fernando Aguiar fez uma reflexão sobre o que é a sergipanidade e ressaltou a memória de Luiz Antônio Barreto, “pessoa que, em sua gestão como secretário de Estado da Educação, mais teve o engajamento com a defesa da sergipanidade, inserindo a obrigatoriedade do ensino de sociedade e cultura e cultura sergipana nas escolas”.

Para a professora Teresa Cristina Cerqueira das Graças, “esse debate leva sensibilidade aos professores e alunos para conhecerem e valorizarem a nossa cultura, nossa história. E a partir disso, eles podem se colocar como cidadãos do mundo e de Sergipe. É uma contribuição importante fazer o link entre os conhecimentos da escola e aspectos da história e da cultura sergipana”.

O cordelista Chiquinho do Além Mar também fez parte da mesa, mostrando que a classe dos artistas também pode contribuir com a temática em debate. “A cultura sergipana tem muito a agregar, a engrandecer. Vou falar do meu projeto de cordel na sala de aula e também sobre o quanto ele tem ajudado instituições de ensino. Acho essa discussão extremamente salutar, quando a gente está buscando uma aula diferente, mais atrativa e mais estimulante ao alunado. Quando a gente traz cultura para a sala de aula, prende mais a atenção dos estudantes”, explicou. .

 

Sentimento de pertencimento

O público presente aprovou os debates e destacou a necessidade de levar essas discussões para a sociedade. Foi o caso de Emerson Ribeiro, aluno do 6º período de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “É um tema importante que traz o sentimento de pertencimento à cultura sergipana. Esses eventos trazem para a academia e para a sociedade, a importância de se estudar a nossa cultura”, relatou.

Sua colega, Keliene Lima da Silva, também expressou opinião. “Esse debate é bom porque explica e traz conhecimentos sobre a cultura de Sergipe, sobre o que temos aqui, sobre as nossas belezas. Espero que nos próximos debates mais pessoas participem”.

Quem também elogiou a iniciativa foi Laísa Ribeiro Trindade Almeida, aluna do curso de História da UFS. “É importante a gente entender o conceito de ser sergipano, pois muitas vezes a gente acaba não compreendendo o nosso lugar e nossa própria identidade. É interessante a gente esclarecer as muitas dúvidas que temos sobre isso”.

 

Programação

Na próxima quarta-feira (23), às 09h, será a vez do debate sobre “Gênero: Mulheres, Resistência e a Cultura Sergipana”, com as convidadas Amorosa (Música), Ilma Fontes (Teatro, Literatura, Comunicação), Polyana Bittencourt (Gastronomia), Cleanes Silva (Dança) e coordenado pelo presidente do Conselho Estadual de Cultura, Antônio Alves do Amaral.

Celebrando a sergipanidade, no dia 24 de outubro, às 16h, ocorrerá o Encontro de Sergipanidades, durante o Café Cultural, e a exibição do curta Lampião Revisitado, com a presença do ator Antônio Leite.

 

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Cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem é tema de debate no Arquivo Público de Sergipe
Foi realizada uma mesa-redonda com o tema “A cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem”
Terça-Feira, 22 de Outubro de 2019 às 14:15:00

O Arquivo Público do Estado de Sergipe (APES), em parceria com o Departamento de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizou nesta terça-feira (22), mais um dia de debates do projeto Mês da Sergipanidade, que tem como objetivo desenvolver ações educativas direcionadas à comunidade sergipana sobre a importância das temáticas que norteiam a Sergipanidade.

Nesta terça-feira foi realizada a mesa-redonda com o tema “A cultura sergipana no processo ensino-aprendizagem”, sob a coordenação da professora Janaina Couvo, e composta pelo professor Fernando Aguiar; a diretora do Departamento de Educação, Ana Lúcia Lima Rocha; a professora Teresa Cristina Cerqueira da Graça e o cordelista Chiquinho Além Mar.

Segundo a professora Lícia Cristina Santana, diretora da unidade, esse é um momento de grande relevância para que a sociedade se aproprie mais desse tema. “Hoje é um dia muito importante em que, dentro da programação, cada componente da mesa falará sobre um aspecto do tema e compartilhará suas experiências. São necessários momentos como esse para que a gente possa dialogar mais com a sociedade”, alertou.

O coordenador do Projeto Sergipanidade, professor Dênio Azevedo, destacou que ações como essa incentivam a sociedade a conhecer mais o APES. “A gente traz as pessoas para dentro do Arquivo Público, que é um espaço de memórias. E a sociedade precisa entender o aspecto de ensino e de pesquisa que aqui tem. Hoje estamos vendo essa relação entre a educação, sergipanidade, culturas populares e patrimônio cultural”, declarou.

A coordenadora da mesa-redonda, professora Janaína Couvo, falou sobre a importância desses debates. “As palestras irão centrar as discussões nessa relação da sergipanidade, das expressões da cultura sergipana e da sua utilização em sala de aula. Será um debate bastante rico, porque iremos promover uma discussão em que o foco estará centrado na educação. O público presente poderá fazer essa reflexão sobre a importância dessas práticas em sala de aula”, afirmou.

 

Mesa-redonda

A mesa-redonda contou com debates ricos e com temáticas variadas, em que cada componente ofereceu ao público, em grande parte composto por estudantes universitários, uma aula sobre sergipanidade. A diretora do Departamento de Educação da Seduc, Ana Lúcia Lima Rocha, discorreu sobre os aspectos da cultura sergipana dentro do Currículo Sergipano.

“Desde que começamos o trabalho da construção do Currículo de Sergipe que uma das premissas era trazer a identidade do nosso povo, nossa cultura, aspectos sociais e econômicos. Estamos mostrando, hoje, toda a contextualização que foi feita a partir da BNCC, dando a nossa identidade ao Currículo Sergipano”, explicou.

Ela mostrou o histórico da construção do Currículo de Sergipe, que começou em 2017 com o regime de colaboração com os municípios, passando pela construção do currículo preliminar, consulta pública, sistematização das contribuições, homologação do Currículo pelo Conselho Estadual de Educação, entre outros passos que se seguiram até a finalização.

O professor Fernando Aguiar fez uma reflexão sobre o que é a sergipanidade e ressaltou a memória de Luiz Antônio Barreto, “pessoa que, em sua gestão como secretário de Estado da Educação, mais teve o engajamento com a defesa da sergipanidade, inserindo a obrigatoriedade do ensino de sociedade e cultura e cultura sergipana nas escolas”.

Para a professora Teresa Cristina Cerqueira das Graças, “esse debate leva sensibilidade aos professores e alunos para conhecerem e valorizarem a nossa cultura, nossa história. E a partir disso, eles podem se colocar como cidadãos do mundo e de Sergipe. É uma contribuição importante fazer o link entre os conhecimentos da escola e aspectos da história e da cultura sergipana”.

O cordelista Chiquinho do Além Mar também fez parte da mesa, mostrando que a classe dos artistas também pode contribuir com a temática em debate. “A cultura sergipana tem muito a agregar, a engrandecer. Vou falar do meu projeto de cordel na sala de aula e também sobre o quanto ele tem ajudado instituições de ensino. Acho essa discussão extremamente salutar, quando a gente está buscando uma aula diferente, mais atrativa e mais estimulante ao alunado. Quando a gente traz cultura para a sala de aula, prende mais a atenção dos estudantes”, explicou. .

 

Sentimento de pertencimento

O público presente aprovou os debates e destacou a necessidade de levar essas discussões para a sociedade. Foi o caso de Emerson Ribeiro, aluno do 6º período de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “É um tema importante que traz o sentimento de pertencimento à cultura sergipana. Esses eventos trazem para a academia e para a sociedade, a importância de se estudar a nossa cultura”, relatou.

Sua colega, Keliene Lima da Silva, também expressou opinião. “Esse debate é bom porque explica e traz conhecimentos sobre a cultura de Sergipe, sobre o que temos aqui, sobre as nossas belezas. Espero que nos próximos debates mais pessoas participem”.

Quem também elogiou a iniciativa foi Laísa Ribeiro Trindade Almeida, aluna do curso de História da UFS. “É importante a gente entender o conceito de ser sergipano, pois muitas vezes a gente acaba não compreendendo o nosso lugar e nossa própria identidade. É interessante a gente esclarecer as muitas dúvidas que temos sobre isso”.

 

Programação

Na próxima quarta-feira (23), às 09h, será a vez do debate sobre “Gênero: Mulheres, Resistência e a Cultura Sergipana”, com as convidadas Amorosa (Música), Ilma Fontes (Teatro, Literatura, Comunicação), Polyana Bittencourt (Gastronomia), Cleanes Silva (Dança) e coordenado pelo presidente do Conselho Estadual de Cultura, Antônio Alves do Amaral.

Celebrando a sergipanidade, no dia 24 de outubro, às 16h, ocorrerá o Encontro de Sergipanidades, durante o Café Cultural, e a exibição do curta Lampião Revisitado, com a presença do ator Antônio Leite.