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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024 às 16:15:00
Roda de conversa reúne alunos de quatro escolas da rede estadual para discutir o racismo no cotidiano escolar
A ação ocorreu no Auditório do Colégio Estadual Edélzio Vieira de Melo, no município de Capela

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio da Coordenação de Educação do Campo e Diversidade (Cecad), reuniu quatro escolas da Diretoria Regional de Educação – DRE 4 para um ciclo de rodas de conversa na última quarta-feira, 17. Com a temática ‘Discutindo o racismo no cotidiano escolar’, a roda tem o objetivo de oportunizar um momento de escuta sobre as situações de racismo que já foram vivenciadas pelos estudantes.

O evento ocorreu no auditório do Colégio Edélzio Vieira de Melo, localizado no município de Capela, e contou com a presença dos estudantes da própria instituição e também da Escola Estadual Monsenhor Eraldo Barbosa de Almeida, do Colégio Estadual Irmã Maria Clemência e da Escola Estadual Professora Maria Berenice Barreto Alves.

A roda foi mediada pela professora Flávia Santos, técnica do Cecad, que comentou sobre a iniciativa para discutir o racismo no ambiente escolar. “A conversa ocorreu com estudantes da rede pública estadual de ensino, com os objetivos de trabalhar a educação das relações ético-raciais e encontrar formas de resistência ao racismo”, explicou.

De acordo com Flávia Santos, a roda de conversa abordou situações de racismo e discriminação sofridas na escola e na família. “Os participantes compartilharam suas experiências e sentimentos, o que ajudou a entender melhor o tema. A união é fundamental para combater o racismo e qualquer forma de discriminação”, complementou.

A aluna Sabrina Ferreira, do Colégio Estadual Irmã Maria Clemência, falou sobre os aprendizados na roda de conversa. “O racismo estrutural está implantado na sociedade e, infelizmente, é reproduzido na escola e entre grupos de amigos. Existem termos racistas que não são reconhecidos como tal. Conhecer e questionar esses termos é importante para combater o racismo”, avaliou.

Primeiro ciclo de rodas de conversa

Em agosto de 2023, a primeira roda de conversa ocorreu na biblioteca Epiphanio Dória, em Aracaju, mediada pelo professor Wendel Salvador, e contou com 40 estudantes acompanhados dos professores, gestores e coordenadores de quatro escolas da Diretoria de Educação de Aracaju (DEA). Na ocasião, os estudantes do Colégio Estadual 24 de Outubro, Centro de Excelência Governador Augusto Franco, Centro de Excelência Leandro Maciel e Colégio Estadual John Kennedy acompanharam a apresentação do Grupo Folclórico Mestre Saci Quilombola, da Comunidade Maloca.

A professora Flávia Santos destaca que os depoimentos partilhados ajudaram os estudantes a se sentirem mais à vontade para trazer as suas experiências, e a mediação do professor Wendel foi essencial para a condução da roda de conversa. “Percebemos que falar sobre as dores provocadas pelas situações de racismo vividas ajudou estudantes a se fortalecerem e buscarem cada vez mais estratégias para combater e reagir à discriminação. Além disso, professores e gestores participantes reforçaram a necessidade e a importância de ações como essas na luta por uma Educação Antirracista”, finalizou a técnica do Cecad. 

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Roda de conversa reúne alunos de quatro escolas da rede estadual para discutir o racismo no cotidiano escolar
A ação ocorreu no Auditório do Colégio Estadual Edélzio Vieira de Melo, no município de Capela
Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024 às 16:15:00

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio da Coordenação de Educação do Campo e Diversidade (Cecad), reuniu quatro escolas da Diretoria Regional de Educação – DRE 4 para um ciclo de rodas de conversa na última quarta-feira, 17. Com a temática ‘Discutindo o racismo no cotidiano escolar’, a roda tem o objetivo de oportunizar um momento de escuta sobre as situações de racismo que já foram vivenciadas pelos estudantes.

O evento ocorreu no auditório do Colégio Edélzio Vieira de Melo, localizado no município de Capela, e contou com a presença dos estudantes da própria instituição e também da Escola Estadual Monsenhor Eraldo Barbosa de Almeida, do Colégio Estadual Irmã Maria Clemência e da Escola Estadual Professora Maria Berenice Barreto Alves.

A roda foi mediada pela professora Flávia Santos, técnica do Cecad, que comentou sobre a iniciativa para discutir o racismo no ambiente escolar. “A conversa ocorreu com estudantes da rede pública estadual de ensino, com os objetivos de trabalhar a educação das relações ético-raciais e encontrar formas de resistência ao racismo”, explicou.

De acordo com Flávia Santos, a roda de conversa abordou situações de racismo e discriminação sofridas na escola e na família. “Os participantes compartilharam suas experiências e sentimentos, o que ajudou a entender melhor o tema. A união é fundamental para combater o racismo e qualquer forma de discriminação”, complementou.

A aluna Sabrina Ferreira, do Colégio Estadual Irmã Maria Clemência, falou sobre os aprendizados na roda de conversa. “O racismo estrutural está implantado na sociedade e, infelizmente, é reproduzido na escola e entre grupos de amigos. Existem termos racistas que não são reconhecidos como tal. Conhecer e questionar esses termos é importante para combater o racismo”, avaliou.

Primeiro ciclo de rodas de conversa

Em agosto de 2023, a primeira roda de conversa ocorreu na biblioteca Epiphanio Dória, em Aracaju, mediada pelo professor Wendel Salvador, e contou com 40 estudantes acompanhados dos professores, gestores e coordenadores de quatro escolas da Diretoria de Educação de Aracaju (DEA). Na ocasião, os estudantes do Colégio Estadual 24 de Outubro, Centro de Excelência Governador Augusto Franco, Centro de Excelência Leandro Maciel e Colégio Estadual John Kennedy acompanharam a apresentação do Grupo Folclórico Mestre Saci Quilombola, da Comunidade Maloca.

A professora Flávia Santos destaca que os depoimentos partilhados ajudaram os estudantes a se sentirem mais à vontade para trazer as suas experiências, e a mediação do professor Wendel foi essencial para a condução da roda de conversa. “Percebemos que falar sobre as dores provocadas pelas situações de racismo vividas ajudou estudantes a se fortalecerem e buscarem cada vez mais estratégias para combater e reagir à discriminação. Além disso, professores e gestores participantes reforçaram a necessidade e a importância de ações como essas na luta por uma Educação Antirracista”, finalizou a técnica do Cecad.