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Sexta-Feira, 17 de Novembro de 2023 às 15:45:00
Feira de Matemática no Colégio Estadual Jackson de Figueiredo estimula interesse pela pesquisa na comunidade escolar
Liderado pelo professor Erivanaldo Costa, a iniciativa visa promover a paixão pela matemática e despertar a criatividade dos alunos por meio de projetos inovadores e interdisciplinares

Localizado no município de Aracaju, o Colégio Estadual Jackson de Figueiredo realizou nesta sexta-feira, 17, a sexta edição da sua inovativa Feira de Matemática, que é organizada pelo professor de matemática Erivanaldo Costa há seis anos. A feira tem como principais objetivos estimular o raciocínio, aprimorar a criatividade e instigar o gosto pela Matemática por parte dos alunos do colégio. O projeto busca envolver os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio por meio de experimentação e pesquisa, além de promover a construção, divulgação e a popularização dos conhecimentos matemáticos, ao socializar com os demais presente os resultados das pesquisas nesta área e a relação com outras áreas do conhecimento, pelo cunho interdisciplinar que a feira possui.

Como uma das metas da feira é atiçar os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa que envolvam a matemática e suas múltiplas funções, a Feira de Matemática do Jackson de Figueiredo foi dividida em cinco etapas. Cada turma ficou com um professor. orientador que dividiu a turma em equipes de no máximo quatro alunos.

Na fase I, o professor orientador apresentou o projeto aos alunos, organizou as equipes e incentivou a escolha de temas relacionados à Matemática. A fase II foi focada na realização da pesquisa, na qual os alunos, orientados pelo professor, exploram fontes diversas, definem instrumentos de coleta de dados e produzem relatórios e resumos para apresentação. A fase III envolve a inscrição e entrega dos resumos, lideradas pelo professor orientador.

A fase IV foi considerada o ápice da experiência, com a exposição dos trabalhos em estandes, os quais foram avaliados pela comissão do colégio. Por fim, na fase V, após a exposição, a comissão consulta a comunidade escolar para avaliação, buscando retorno dos alunos sobre os aspectos positivos do evento.

Os trabalhos foram divididos em modalidades, a saber:  materiais e/ou jogos didáticos, matemática aplicada e/ou inter-relação com outras disciplinas e matemática pura. Essa categorização proporcionou uma abordagem abrangente para a diversidade de pesquisas apresentadas na feira, como forma de enriquecer a experiência dos participantes. Ao fim do dia, haverá uma cerimônia de premiação, na qual a comissão avaliadora premiará por série/ano o melhor trabalho apresentado.

Além disso, a feira conta com oficinas de artes, encadernação artesanal, jogos de raciocínio e lógica matemática, velas aromáticas, confecção de boneca abayomis, pinturas- pastel a óleo, ‘passa ou repassa’ com matemática básica e matemática recreativa, produção de texto científico e resolução de problemas ofertadas para toda a comunidade estudantil.

Idealizador do projeto, o professor Erivanaldo Costa expressou sua imensa satisfação em coordenar e impulsionar o projeto da feira na escola, além de destacar que esse evento é uma oportunidade valiosa para os alunos demonstrarem a presença da matemática no cotidiano. Ele enfatizou a diversidade de apresentações, incluindo jogos e aspectos da matemática pura, ressaltando que a feira proporciona interações entre disciplinas, desmistificando a visão de que a matemática é isolada.

“Com a feira, os alunos têm outro olhar para a matemática. Ela interage com todas as disciplinas, desde português, até sociologia, filosofia, e por aí vai. Então é um momento grandioso”, explicou.

Para a coordenadora Fátima Cruz, ao destacar a metodologia de projetos investigativos como uma ferramenta essencial para a melhoria do processo educativo, a feira promove a aprendizagem significativa, contrapondo-se à abordagem tradicional, teórica e descontextualizada.“É uma forma de o colégio não apenas ensinar a matemática, mas também inspirar uma abordagem mais dinâmica e envolvente para o aprendizado, preparando os estudantes para desafios futuros de maneira inovadora”, citou. 

 

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Feira de Matemática no Colégio Estadual Jackson de Figueiredo estimula interesse pela pesquisa na comunidade escolar
Liderado pelo professor Erivanaldo Costa, a iniciativa visa promover a paixão pela matemática e despertar a criatividade dos alunos por meio de projetos inovadores e interdisciplinares
Sexta-Feira, 17 de Novembro de 2023 às 15:45:00

Localizado no município de Aracaju, o Colégio Estadual Jackson de Figueiredo realizou nesta sexta-feira, 17, a sexta edição da sua inovativa Feira de Matemática, que é organizada pelo professor de matemática Erivanaldo Costa há seis anos. A feira tem como principais objetivos estimular o raciocínio, aprimorar a criatividade e instigar o gosto pela Matemática por parte dos alunos do colégio. O projeto busca envolver os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio por meio de experimentação e pesquisa, além de promover a construção, divulgação e a popularização dos conhecimentos matemáticos, ao socializar com os demais presente os resultados das pesquisas nesta área e a relação com outras áreas do conhecimento, pelo cunho interdisciplinar que a feira possui.

Como uma das metas da feira é atiçar os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa que envolvam a matemática e suas múltiplas funções, a Feira de Matemática do Jackson de Figueiredo foi dividida em cinco etapas. Cada turma ficou com um professor. orientador que dividiu a turma em equipes de no máximo quatro alunos.

Na fase I, o professor orientador apresentou o projeto aos alunos, organizou as equipes e incentivou a escolha de temas relacionados à Matemática. A fase II foi focada na realização da pesquisa, na qual os alunos, orientados pelo professor, exploram fontes diversas, definem instrumentos de coleta de dados e produzem relatórios e resumos para apresentação. A fase III envolve a inscrição e entrega dos resumos, lideradas pelo professor orientador.

A fase IV foi considerada o ápice da experiência, com a exposição dos trabalhos em estandes, os quais foram avaliados pela comissão do colégio. Por fim, na fase V, após a exposição, a comissão consulta a comunidade escolar para avaliação, buscando retorno dos alunos sobre os aspectos positivos do evento.

Os trabalhos foram divididos em modalidades, a saber:  materiais e/ou jogos didáticos, matemática aplicada e/ou inter-relação com outras disciplinas e matemática pura. Essa categorização proporcionou uma abordagem abrangente para a diversidade de pesquisas apresentadas na feira, como forma de enriquecer a experiência dos participantes. Ao fim do dia, haverá uma cerimônia de premiação, na qual a comissão avaliadora premiará por série/ano o melhor trabalho apresentado.

Além disso, a feira conta com oficinas de artes, encadernação artesanal, jogos de raciocínio e lógica matemática, velas aromáticas, confecção de boneca abayomis, pinturas- pastel a óleo, ‘passa ou repassa’ com matemática básica e matemática recreativa, produção de texto científico e resolução de problemas ofertadas para toda a comunidade estudantil.

Idealizador do projeto, o professor Erivanaldo Costa expressou sua imensa satisfação em coordenar e impulsionar o projeto da feira na escola, além de destacar que esse evento é uma oportunidade valiosa para os alunos demonstrarem a presença da matemática no cotidiano. Ele enfatizou a diversidade de apresentações, incluindo jogos e aspectos da matemática pura, ressaltando que a feira proporciona interações entre disciplinas, desmistificando a visão de que a matemática é isolada.

“Com a feira, os alunos têm outro olhar para a matemática. Ela interage com todas as disciplinas, desde português, até sociologia, filosofia, e por aí vai. Então é um momento grandioso”, explicou.

Para a coordenadora Fátima Cruz, ao destacar a metodologia de projetos investigativos como uma ferramenta essencial para a melhoria do processo educativo, a feira promove a aprendizagem significativa, contrapondo-se à abordagem tradicional, teórica e descontextualizada.“É uma forma de o colégio não apenas ensinar a matemática, mas também inspirar uma abordagem mais dinâmica e envolvente para o aprendizado, preparando os estudantes para desafios futuros de maneira inovadora”, citou.