Um encontro virtual para tratar do Programa Monitor de Secas e fazer uma avaliação do trabalho de elaboração dos mapas mensais, com ênfase no processo de validação no estado de Sergipe e apresentação das cartilhas dos validadores e observadores, além de apresentação e discussões dos Formulário Mínimo Padrão (FMP’s). O evento foi transmitido pelo canal da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) na plataforma Youtube.

A Oficina foi ministrada pela professora Tatiana Máximo Almeida Albuquerque, do Instituto Federal de Sergipe (IFS), membro da Comissão Técnica-Científica do Grupo de Trabalho do Monitor de Secas em Sergipe, foi idealizada pela Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Serhma) e teve, na programação da oficina, temas como:  apresentação sobre o monitor de secas e o processo de elaboração dos mapas mensais, dando ênfase ao processo de validação no estado de Sergipe; apresentação das cartilhas dos validadores e observadores; apresentação e discussões dos FMP's – Formulário Mínimo Padrão; exercício prático de preenchimento dos FMP's; discussões sobre o preenchimento e fechamento.

Segundo o superintendente da Serhma, Ailton Rocha, o Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da seca, cujos resultados são divulgados mensalmente por meio de um mapa geral, considerando as condições até o último dia do mês anterior. “Usamos indicadores que refletem o curto prazo (últimos três, quatro e seis meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses) para fazer esse monitoramento. São produzidos também mapas específicos para o estado de Sergipe, com classificação da seca segundo a intensidade e severidade. É a principal ferramenta na gestão de recursos hídricos e no apoio à tomada de decisão. Ele possibilita tanto a preparação como a resposta aos efeitos das secas a partir da indicação da sua severidade e tendência de duração (curto, médio ou longo prazos)”, explicou.

O meteorologista da Centro de Meteorologia da Sergipe, Overland Amaral, esclareceu que o Monitor permite integrar informações de nível federal, estadual e municipal nas áreas de meteorologia, recursos hídricos e agricultura. “Assim, a ação promove um esforço colaborativo entre instituições a partir de uma abrangência simples, que pode avançar gradualmente. O principal obstáculo enfrentado é a mobilização de entes em diversas esferas, tanto no processo de elaboração quanto no de consolidação das informações divulgadas mensalmente. Isso vem sendo enfrentado com o aumento da rede de validadores e autores dos mapas mensais, a fim de contemplar todo o estado com informações mais precisas nos mapas finais do Monitor, daí a importância da realização desta Oficina”, detalhou.

O Monitor de Secas é coordenado nacionalmente pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e em Sergipe pela (Sedurbs) por meio da Serhma, através da Sala de Situação Hidrometeorológica, tendo como instituições parceiras a Empresa Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos e Irrigação, a Defesa Civil, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), o Instituto Federal de Sergipe, a Companhia de Saneamento de Sergipe, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba, representadas em um Grupo de Trabalho.