Dentre os exames periciais feitos pelo Instituto de Criminalística (IC), estão as perícias feitas em locais de crime tanto de ações delitivas contra o patrimônio, quanto em investidas criminosas contra a vida. Os peritos criminais são acionados e se deslocam ao local da ocorrência, onde coletam vestígios de um crime, para que sejam analisados e processados de modo a emitir um laudo inequívoco sobre as circunstâncias de um crime e de que maneira foi praticado. O trabalho dos peritos criminais fornece subsídios materiais para a conclusão dos inquéritos policiais que são remetidos à Justiça.
As perícias em locais de crimes contra a vida são aquelas relacionadas a atos cometidos ou omitidos que resultam na perda da vida de alguém. Esse trabalho é desenvolvido com base no critério da presença ou não de cadáver, ossada ou, até mesmo, feto. Também estão incluídos os locais onde a vítima foi socorrida, em situações de homicídios, suicídios, acidentes ou mortes suspeitas; além dos casos não consumados, como o local onde houve uma tentativa de homicídio, juntamente a outras situações, a exemplo de cárcere privado, sequestro e lesões corporais.
Em locais de crime contra o patrimônio, os vestígios na maioria das vezes são encontrados através de danos aos bens móveis e imóveis, os quais são importantes para a compreensão da dinâmica do crime, visto que podem determinar certas qualificadoras configuradas e disciplinadas na legislação penal. Os exames nesses locais são muitas vezes empregados com a função de constatar oficialmente os fatos ocorridos, além de estabelecer o modus operandi, a partir de elementos característicos da maneira de como a ação foi executada.
A perita criminal Grasielle Oliveira explicou que o objetivo principal da perícia no local onde ocorreu o crime é identificar o modo como ocorreu a ação e a autoria do delito. “A perícia tem como objetivo principal ofertar a materialidade, pois a prova objetiva é rica em elementos científicos e traz robustez para o inquérito policial. A prova testemunhal é a visão do que ocorreu numa determinada perspectiva, mas a prova material traz a verdade do fato, fornecendo robustez ao inquérito policial”, evidenciou.
Crimes contra a vida
Grasielle Oliveira detalhou que nos locais onde ocorreram crimes como homicídio ou latrocínio, por exemplo, os peritos analisam a cena onde ocorreu a morte - ou ainda o local onde o corpo foi encontrado - em busca de elementos que possam definir o que ocorreu no momento da ação. “Os peritos que trabalham em exames de locais de morte violenta tem o objetivo de elucidar o crime, buscando elementos materiais para a construção da dinâmica do fato, bem como buscas de elementos materiais que determinem a autoria da morte violenta”, salientou.
Crimes contra o patrimônio
Nos locais onde ocorreram roubos, por exemplo, a perícia de local de crime atua na busca pelos vestígios do crime, que podem, além de solucionar o modo como ocorreu a ação, identificar o autor da investida criminosa. “Nos crimes contra o patrimônio, o perito deve procurar a dinâmica dos fatos. A partir daí, e também da busca da autoria, pode-se ajudar na elucidação e determinação da autoria e, muitas vezes, enquadrar a situação em um tipo de crime contra o patrimônio. Por exemplo, se houve violação ou não de obstáculo para se entrar numa residência. Isso é extremamente importante para o indiciamento”, esclareceu.
Empenho e capacitação
A perita criminal revelou que os locais de crimes são únicos e guardam elementos distintos referentes a cada crime. Ela também contou que o trabalho exige dedicação e capacitação na busca pela elucidação de cada prática delitiva. “O perito de local de crime precisa se dispor a saber que vai trabalhar em qualquer tipo de situação. Ele precisa ter a habilidade de adaptação. Trabalhamos em extrema escuridão, se for necessário, e em locais de difícil acesso. O perito precisa ter essa ciência de que exige esforço físico e estudo. Nenhuma cena é igual a outra, mesmo em situações muito parecidas. E é isso que faz o trabalho ser extremamente interessante”, concluiu Grasielle Oliveira.
Dentre os exames periciais feitos pelo Instituto de Criminalística (IC), estão as perícias feitas em locais de crime tanto de ações delitivas contra o patrimônio, quanto em investidas criminosas contra a vida. Os peritos criminais são acionados e se deslocam ao local da ocorrência, onde coletam vestígios de um crime, para que sejam analisados e processados de modo a emitir um laudo inequívoco sobre as circunstâncias de um crime e de que maneira foi praticado. O trabalho dos peritos criminais fornece subsídios materiais para a conclusão dos inquéritos policiais que são remetidos à Justiça.
As perícias em locais de crimes contra a vida são aquelas relacionadas a atos cometidos ou omitidos que resultam na perda da vida de alguém. Esse trabalho é desenvolvido com base no critério da presença ou não de cadáver, ossada ou, até mesmo, feto. Também estão incluídos os locais onde a vítima foi socorrida, em situações de homicídios, suicídios, acidentes ou mortes suspeitas; além dos casos não consumados, como o local onde houve uma tentativa de homicídio, juntamente a outras situações, a exemplo de cárcere privado, sequestro e lesões corporais.
Em locais de crime contra o patrimônio, os vestígios na maioria das vezes são encontrados através de danos aos bens móveis e imóveis, os quais são importantes para a compreensão da dinâmica do crime, visto que podem determinar certas qualificadoras configuradas e disciplinadas na legislação penal. Os exames nesses locais são muitas vezes empregados com a função de constatar oficialmente os fatos ocorridos, além de estabelecer o modus operandi, a partir de elementos característicos da maneira de como a ação foi executada.
A perita criminal Grasielle Oliveira explicou que o objetivo principal da perícia no local onde ocorreu o crime é identificar o modo como ocorreu a ação e a autoria do delito. “A perícia tem como objetivo principal ofertar a materialidade, pois a prova objetiva é rica em elementos científicos e traz robustez para o inquérito policial. A prova testemunhal é a visão do que ocorreu numa determinada perspectiva, mas a prova material traz a verdade do fato, fornecendo robustez ao inquérito policial”, evidenciou.
Crimes contra a vida
Grasielle Oliveira detalhou que nos locais onde ocorreram crimes como homicídio ou latrocínio, por exemplo, os peritos analisam a cena onde ocorreu a morte - ou ainda o local onde o corpo foi encontrado - em busca de elementos que possam definir o que ocorreu no momento da ação. “Os peritos que trabalham em exames de locais de morte violenta tem o objetivo de elucidar o crime, buscando elementos materiais para a construção da dinâmica do fato, bem como buscas de elementos materiais que determinem a autoria da morte violenta”, salientou.
Crimes contra o patrimônio
Nos locais onde ocorreram roubos, por exemplo, a perícia de local de crime atua na busca pelos vestígios do crime, que podem, além de solucionar o modo como ocorreu a ação, identificar o autor da investida criminosa. “Nos crimes contra o patrimônio, o perito deve procurar a dinâmica dos fatos. A partir daí, e também da busca da autoria, pode-se ajudar na elucidação e determinação da autoria e, muitas vezes, enquadrar a situação em um tipo de crime contra o patrimônio. Por exemplo, se houve violação ou não de obstáculo para se entrar numa residência. Isso é extremamente importante para o indiciamento”, esclareceu.
Empenho e capacitação
A perita criminal revelou que os locais de crimes são únicos e guardam elementos distintos referentes a cada crime. Ela também contou que o trabalho exige dedicação e capacitação na busca pela elucidação de cada prática delitiva. “O perito de local de crime precisa se dispor a saber que vai trabalhar em qualquer tipo de situação. Ele precisa ter a habilidade de adaptação. Trabalhamos em extrema escuridão, se for necessário, e em locais de difícil acesso. O perito precisa ter essa ciência de que exige esforço físico e estudo. Nenhuma cena é igual a outra, mesmo em situações muito parecidas. E é isso que faz o trabalho ser extremamente interessante”, concluiu Grasielle Oliveira.