Notícias

Quinta-Feira, 03 de Outubro de 2024 às 19:45:00
Rendeiras e empreendedoras de moda autoral começam a atuar em conjunto no ‘RendaVeste Sergipe’
Encontro ‘Conexão Artesanato e Moda’ promoveu apresentações pessoais e profissionais, donde sairão as parcerias de trabalho

O desenvolvimento do ‘RendaVeste Sergipe’ acontece no encontro ‘Conexão Artesanato e Moda’, concretizado na tarde desta quinta-feira, 3. Artesãs da renda irlandesa e empreendedoras de moda autoral participaram de um momento para apresentações pessoais e profissionais, que resultarão em parcerias de trabalho que perdurarão até o final do projeto apoiado pelo Governo do Estado.

Realizado no Centro de Educação e Tecnologia (CETCC/Senai), em Aracaju, o encontro, que envolve dinâmicas e descontração, contou com um 'rodízio de conversas’ entre as participantes, para permitir uma decisão final de trabalho. “Ao final do dia, as rendeiras vão poder indicar as mentoras que elas gostariam que fossem suas parceiras”, explica o consultor técnico do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai Cetiqt),  Alexandre Bojar.

As rendeiras terão o protagonismo da escolha, visto que o projeto, que é executado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), foi pensado como uma capacitação profissionalizante para elas.

Para a artesã Rosélia Bonfim, da cidade de Aracaju, a experiência de participar do ‘RendaVeste Sergipe’ está sendo uma oportunidade única. “Eu estou realizando o sonho de me dedicar a isso, porque é o que eu mais quero. Eu achei esse encontro maravilhoso, e a capacitação vai agregar muito no nosso conhecimento, na visão de negócios, de participar de feiras mais estruturadas, com peças novas”, relatou a rendeira, que trabalha com diversas outras tipologias de artesanato além da renda irlandesa.

Selecionada pela consultoria técnica do Senai Cetiqt, contratada pelo governo estadual para desenvolver o projeto com as rendeiras sergipanas, a empresária de moda autoral Rivanda Alves, da cidade de Itabaianinha, está animada com toda a iniciativa. Ela acredita que pode juntar seu conhecimento ao trabalho das rendeiras para fazer peças, além da rica troca de experiência e de conhecimento.

“Estou encantada, porque eu encontrei uma riqueza feita pelas mãos das mulheres que são apaixonadas pela renda. Eu, mesmo sem conhecer o processo, já ficava curiosa. E sei da importância e do valor do que elas fazem. Eu vejo que é um projeto que vai vir para fazer com que elas criem sua própria identidade. Percebi que elas trabalham com muito amor, porém falta nelas a identidade de se posicionarem como uma marca de valor. O governo está de parabéns por apoiar essas mãos valiosas”, considera.

Após a formação das parcerias, a próxima etapa incluirá consultorias com as marcas autoriais, que passarão a ser mentoras das rendeiras no desenvolvimento de novas peças e no aprendizado de moda.