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Quarta-Feira, 08 de Maio de 2024 às 12:45:00
Estações Elevatórias de Esgoto da Deso desempenham papel crucial em sistemas de infraestrutura sanitária
Unidades garantem transporte de efluentes, com a preservação do saneamento do meio ambiente e salubridade ambiental

Um dos principais objetivos da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) é a universalização do acesso ao saneamento básico no Estado. Parte fundamental do conjunto de serviços que compõem a infraestrutura sanitária são os sistemas de esgotamento sanitário, operados pela empresa em território sergipano. Nesses equipamentos, as Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs) são cruciais, pois bombeiam o esgoto de um ponto mais baixo até outro mais elevado.

São essas unidades as responsáveis por levar o efluente recolhido através da rede coletora de esgoto, que atende diretamente a população, às Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), conforme explicou a coordenadora de Tratamento de Esgoto do Interior da Deso, Harali Brasil da Silva. “As EEEs são formadas por um poço de sucção de efluente, cesto de coleta de resíduo, e bombas de esgoto”, contou ela.

Harali destacou a relevância do papel desempenhado pelas Estações Elevatórias, pois, segundo a coordenadora, “contribuem para coleta e transporte, de forma a evitar, assim, que esse esgoto fique a céu aberto empoçado nas ruas”. Para ela, isso garante saneamento do meio ambiente, salubridade ambiental, além de contribuir para o bem-estar e qualidade de vida das famílias de Sergipe.

Mais saúde

O superintendente de Esgotamento Sanitário das Regionais da Deso, Zenilton Santos Filho, ressaltou não apenas o papel das EEEs, mas da função fundamental exercida pelos sistemas de esgotamento sanitário. “O esgoto não tratado vem a contaminar rios, lagos, mares, dentre outros, porque possuem uma grande quantidade de micro-organismos e sedimentos que podem causar diversos tipos de doenças na população, como leptospirose, esquistossomose, entre outras”, detalhou.

Com o tratamento adequado, os benefícios à saúde pública são diversos, de acordo com o superintendente de Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana da Companhia, Marcelo Santos Barreto. “Dessa maneira, os efluentes voltam ao meio ambiente sem que seja gerado risco de contaminação à população e à vida marinha”, salientou.