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Quinta-Feira, 20 de Julho de 2023 às 09:15:00
Turistas se encantam com as belezas do artesanato e delícias gastronômicas da Vila do Forró
Com atividades prorrogadas, a vila tem atraído a atenção de turistas e sergipanos pela riqueza cultural e dos trabalhos artesanais do estado

Dona Rosânia Resende não imaginava que a caminhada para conhecer a Orla de Atalaia, em Aracaju, iria lhe garantir uma nova aventura turística. Durante o passeio, ela e a sua família ouviram o som da zabumba e pararam para conhecer o espaço da Vila do Forró. Há poucos dias na cidade, eles ainda não tinham aproveitado as atividades no espaço. “Achamos ótimo, porque a gente nunca veio ao São João aqui, é uma mostra e é muito legal como vocês organizam… muito lindas as barracas, a capela com o padre, a quadrilha, a zabumba, a pipoca…”, conta a turista de Minas Gerais sobre a sua experiência com a programação sergipana. 

A segurança e tranquilidade foram fatores motivadores para a visita de Rosânia a Sergipe, mas é também a beleza da terra, dos trabalhos artesanais e o acolhimento do povo sergipano que faz com ela, que ainda está no estado, já sinta saudades de retornar. “Estou muito impressionada. Aracaju é uma das capitais que estava no meu plano conhecer e é muito surpreendente. A cidade é muito bonita plasticamente, os espaços grandes, super limpa… o artesanato lindo, as cores - acho que ainda remanescentes do São João - maravilhosas, as pessoas super receptivas, os atendentes do comércio ‘mó’ delicadeza… Eu estou fazendo a maior divulgação, vou voltar com maior entusiasmo. É muito interessante. Estou apaixonada de verdade”, ressalta a professora do município de Divinópolis, em Minas Gerais, sobre a experiência com a Vila do Forró. 

Entre música e danças, também chamou atenção a comercialização de comidas típicas. “Tudo muito caprichado, você percebe que o lugar tem muitos cuidados com a higienização, com a preparação e o atendimento das pessoas é super gentil e caloroso”, disse. Além das comidas, Rosânia e a família aproveitaram para conhecer, também, a área dedicada ao artesanato com diversidade de tipologias, do bordado à cerâmica. “Vocês [sergipanos] têm artistas renomados como Pezão, na cerâmica, por exemplo, que é uma paixão minha muito grande”, completa e diz ter identificado peças difíceis de serem encontradas e que não estão restritas à comercialização em lugares especializados, mas em ambientes de fácil acesso para a população, a exemplo de feiras. “Não tenho nenhuma observação negativa, é toda de aplausos”, finaliza. 

Quem também veio de longe para conhecer um pouquinho da cultura sergipana foi a artesã e professora Deusdete Oliveira. Ela e a amiga, Irailde Brandão, saíram de São Paulo para aproveitar tudo o que o país do forró tem a oferecer. Ainda na segunda-feira, foram à Rua São João e celebraram o aniversário recente de Irailde, esta que tem família em Sergipe e pensa, até, em se mudar para o estado. “Sergipe nos conquistou”, afirma. 

“Achei bom demais, viu? Em São Paulo, eu trabalho com artesanato, dou aula, também, por isso que eu admiro. Quando vejo um artesanato, eu estou dentro, adoro. Muito rico o artesanato de vocês, eu estava ali elogiando, porque é uma coisa assim… esse trabalho aqui é maravilhoso”, completa Deusdete sobre a experiência que teve ao conhecer o espaço dedicado ao artesanato sergipano na vila. 

Também teve gente de Santa Catarina. Com a família e amigos, Useli Brandt aproveitou sua visita para conhecer o espaço. Assim como Rosânia, eles passeavam pela rua, escutaram a música e foram ver do que se tratava. “Fiquei encantada, nossa! Esse forró é muito lindo, é muito diferente do nosso, é maravilhoso! As comidas são boas, também. Já provei o mocotó, provei a cocada… a que eu mais gostei foi a cocada de maracujá, uma delícia. Muito bom!”, conta ela que está em Sergipe pela primeira vez. 

Vila do Forró

A vila é parte da programação junina promovida pelo Governo do Estado ao longo dos 30 dias de forró e estava inserida na estrutura do Arraiá do Povo. Ao fim deste, as suas atividades foram prorrogadas por mais 30 dias, fomentando a economia local e proporcionando entretenimento. Além de apresentações culturais, exposição e comercialização de artesanatos e comidas típicas estão presentes nessa programação e contam com o intermédio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem) para fomento das ações ligadas ao artesanato e à economia solidária, dois setores que integram a pasta.