A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade de alta complexidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), oferece vários exames e tratamentos para os bebês de alto risco nascidos na maternidade. Um desses tratamentos é a fototerapia para recém-nascidos que apresentam icterícia, conhecida como amarelão. 

De acordo com a neonatologista da MNSL, Débora Carla de Macêdo Silva, a luz da fototerapia ajuda a quebrar a bilirrubina para que o corpo do bebê possa eliminá-la mais facilmente. "Quando o bebê precisa fazer fototerapia e não faz, é um perigo, é um grande risco à saúde dessa criança, porque pode impregnar no cérebro e dar sequelas neurológicas no bebê. Pode dar convulsão ou outras doenças neurológicas. O bebê que fica amarelinho precisa ser avaliado pelo pediatra e realizar o exame de sangue das bilirrubinas", explicou a médica. 

Quando o pediatra já identifica na maternidade, se faz a fototerapia logo antes da alta hospitalar. "Mas se o bebê, principalmente prematuro, que tem maior risco de apresentar icterícia, receber alta e a mãe observar que a pele do recém-nascido está ficando amarela, a parte branca dos olhos está amarelada e ainda, o bebê não consegue mamar direito, é preciso retornar à  maternidade onde o bebê nasceu, principalmente na primeira semana de vida", acrescentou Débora.

 A bebê de Caroline Costa Santos, residente de General Maynard, nascida no dia 19 de abril, na MNSL foi identificada com icterícia.  Há dois dias está fazendo tratamento de fototerapia. "Eu vim para essa maternidade porque tenho problema de plaquetas, plaquetopenia, aí  tive a bebê com 36 semanas. Ela nasceu com 2.090 g, mas depois a pediatra percebeu que ela tinha essa doença. Eu estou gostando muito do tratamento aqui da maternidade, a pediatra explica tudo direitinho. Estou com vontade de ir para casa, mas só vou quando a minha filhinha estiver bem", contou Caroline.