Sergipe tem tradição na culinária, com influências indígena, africana e portuguesa, no período junino, essa mistura se apresenta em vários sabores que ganham destaque nos lares e nas festas dos sergipanos. Na Vila do Forró, dentro do Arraiá do Povo, o que não falta é tradição, o beiju, o saroio, o manauê, o amendoim, a canjica, entre outros são as estrelas dos cardápios. O milho — matéria prima para vários alimentos — caracteriza a época marcada pelas homenagens a Santo Antônio, São João e São Pedro.
A comerciante Cristiane Novaes produz licor há 10 anos e contou que a bebida é tradicional do período junino e tem confecção totalmente artesanal, sendo os de jenipapo, tamarindo e café, os sabores mais procurados. Segundo ela, uma variedade de 20 sabores são ofertados todas as noites na Vila do Forró. “As pessoas mais velhas gostam dos mais finos, caju, limão, abacaxi, os mais jovens gostam dos licores doces e cremosos, a exemplo do leite, mangaba, goiabada, limão, maracujá e paçoca", admitiu.
Cristiane comercializa a bebida o ano todo, mas nesse período, as vendas aumentam, principalmente na Vila do Forró, quando ela vende em média 10 garrafas por noite. “Aqui oferecemos o litro, meio litro e a dose, daqui ninguém sai sem beber, nem que seja degustação”, brinca ela que pelo terceiro ano participa do evento.
A comerciante Rosa Virgínia trabalha há 32 anos vendendo comidas típicas. No Arraiá do Povo ela já perdeu as contas de quantas vezes participou. Pamonha, pé-de-moleque, mingau, bolos de milho, macaxeira e puba, de tudo ela tem um pouco, porém, segundo ela, o mais procurado na Vila do Forró é a canjica.
“Esse é um período muito bom, é uma renda extra muito importante para quem negocia comida típica”. E quando questionada o que não pode faltar na mesa das famílias sergipanas, nesse período, ela responde: "mungunzá, um prato feito do milho e com leite de coco”. Para dar conta do movimento, Rosa tem o reforço de mais uma pessoa.
Outra vendedora, Érica Vieira da Silva, vende todas as noites caruru, bobó, mariscada, vaca atolada, caldo verde e milho cozido, mas seu carro chefe são os mingaus, tem de puba, de milho, entre outros. Esse é o sexto ano que ela participa da Vila do Forró. “A gente espera o ano todo esse evento, que venho com todo prazer, é muito divertido, a gente conhece pessoas e tradições de outras cidades e, além disso, faço uma renda extra, então, é só comemorar”, garante ela.
A secretária Bárbara Luzia assim que entrou na Vila do Forró foi direto experimentar licor. “É tradição dos festejos juninos e a tradição a gente mantém, até o show da banda Magníficos vou degustando outros sabores”, contou entre risos.
O engenheiro Alexsandro Nascimento não perde o Arraiá do Povo e as tradições culinárias. “Não podemos deixar o hábito de saborear nossas comidas típicas, é a nossa história. Na minha casa não pode faltar milho cozido, canjica, pamonha e amendoim”, garantiu.
O amendoim é um verdadeiro patrimônio sergipano, isso porque foi reconhecido oficialmente como Patrimônio Imaterial de Sergipe, por meio da Lei 7.682/2013. Além da preservação desse bem, a Lei reitera a relevância do amendoim, que mantém viva a memória e a cultura dos sergipanos.
Programação da Vila do Forró
Durante essa quarta-feira, 7, a Vila do Forró recebeu a banda Forró da Intimidade, no Coreto Marluce; no Barracão da Sergipe, as bandas Candeeiro de Prata e Forró Brasa Viva, além do samba da Maestra Iolanda, da Barra dos Coqueiros.
País do forró
Este ano, o Governo de Sergipe preparou para os festejos juninos no estado uma programação com mais de 30 dias de festa. Na capital, a festa acontecerá em cinco pontos: Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia, Rua São João, Gonzagão, Centro de Criatividade e 18 do Forte. No total, serão mais de 250 atrações, sendo 140 sergipanas, 40 nacionais, 60 apresentações de quadrilhas juninas e 40 trios pés de serra.
A programação dos festejos juninos realizada pelo Governo de Sergipe tem o patrocínio do Banese, Deso, Maratá, PagBet e TAG e apoio da Energisa e MOB.
Sergipe tem tradição na culinária, com influências indígena, africana e portuguesa, no período junino, essa mistura se apresenta em vários sabores que ganham destaque nos lares e nas festas dos sergipanos. Na Vila do Forró, dentro do Arraiá do Povo, o que não falta é tradição, o beiju, o saroio, o manauê, o amendoim, a canjica, entre outros são as estrelas dos cardápios. O milho — matéria prima para vários alimentos — caracteriza a época marcada pelas homenagens a Santo Antônio, São João e São Pedro.
A comerciante Cristiane Novaes produz licor há 10 anos e contou que a bebida é tradicional do período junino e tem confecção totalmente artesanal, sendo os de jenipapo, tamarindo e café, os sabores mais procurados. Segundo ela, uma variedade de 20 sabores são ofertados todas as noites na Vila do Forró. “As pessoas mais velhas gostam dos mais finos, caju, limão, abacaxi, os mais jovens gostam dos licores doces e cremosos, a exemplo do leite, mangaba, goiabada, limão, maracujá e paçoca", admitiu.
Cristiane comercializa a bebida o ano todo, mas nesse período, as vendas aumentam, principalmente na Vila do Forró, quando ela vende em média 10 garrafas por noite. “Aqui oferecemos o litro, meio litro e a dose, daqui ninguém sai sem beber, nem que seja degustação”, brinca ela que pelo terceiro ano participa do evento.
A comerciante Rosa Virgínia trabalha há 32 anos vendendo comidas típicas. No Arraiá do Povo ela já perdeu as contas de quantas vezes participou. Pamonha, pé-de-moleque, mingau, bolos de milho, macaxeira e puba, de tudo ela tem um pouco, porém, segundo ela, o mais procurado na Vila do Forró é a canjica.
“Esse é um período muito bom, é uma renda extra muito importante para quem negocia comida típica”. E quando questionada o que não pode faltar na mesa das famílias sergipanas, nesse período, ela responde: "mungunzá, um prato feito do milho e com leite de coco”. Para dar conta do movimento, Rosa tem o reforço de mais uma pessoa.
Outra vendedora, Érica Vieira da Silva, vende todas as noites caruru, bobó, mariscada, vaca atolada, caldo verde e milho cozido, mas seu carro chefe são os mingaus, tem de puba, de milho, entre outros. Esse é o sexto ano que ela participa da Vila do Forró. “A gente espera o ano todo esse evento, que venho com todo prazer, é muito divertido, a gente conhece pessoas e tradições de outras cidades e, além disso, faço uma renda extra, então, é só comemorar”, garante ela.
A secretária Bárbara Luzia assim que entrou na Vila do Forró foi direto experimentar licor. “É tradição dos festejos juninos e a tradição a gente mantém, até o show da banda Magníficos vou degustando outros sabores”, contou entre risos.
O engenheiro Alexsandro Nascimento não perde o Arraiá do Povo e as tradições culinárias. “Não podemos deixar o hábito de saborear nossas comidas típicas, é a nossa história. Na minha casa não pode faltar milho cozido, canjica, pamonha e amendoim”, garantiu.
O amendoim é um verdadeiro patrimônio sergipano, isso porque foi reconhecido oficialmente como Patrimônio Imaterial de Sergipe, por meio da Lei 7.682/2013. Além da preservação desse bem, a Lei reitera a relevância do amendoim, que mantém viva a memória e a cultura dos sergipanos.
Programação da Vila do Forró
Durante essa quarta-feira, 7, a Vila do Forró recebeu a banda Forró da Intimidade, no Coreto Marluce; no Barracão da Sergipe, as bandas Candeeiro de Prata e Forró Brasa Viva, além do samba da Maestra Iolanda, da Barra dos Coqueiros.
País do forró
Este ano, o Governo de Sergipe preparou para os festejos juninos no estado uma programação com mais de 30 dias de festa. Na capital, a festa acontecerá em cinco pontos: Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia, Rua São João, Gonzagão, Centro de Criatividade e 18 do Forte. No total, serão mais de 250 atrações, sendo 140 sergipanas, 40 nacionais, 60 apresentações de quadrilhas juninas e 40 trios pés de serra.
A programação dos festejos juninos realizada pelo Governo de Sergipe tem o patrocínio do Banese, Deso, Maratá, PagBet e TAG e apoio da Energisa e MOB.
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