A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, enfatizou no encerramento do primeiro dia de atividades do 5º Colóquio Brasil Mais Seguro Estado de Sergipe que a imagem internacional do Brasil saiu fortalecida após atuação da polícia brasileira na Copa das Confederações. “Registramos mais de hum milhão de pessoas nas ruas no mês de junho em várias cidades do Brasil. 65 mil policiais foram destacados para garantir as manifestações pacíficas e após 30 dias de reivindicações não houve acidentes com vítimas fatais em confrontos com a polícia”, destacou.

A título de comparação, Miki enfatiza, que no mesmo período, a mídia brasileira noticiou manifestações populares em países do norte da África, Ásia e Europa, bem como a morte de dezenas pessoas pelas forças de segurança. “A polícia brasileira está aprendendo a conviver com a democracia. Quero externar a minha gratidão com o trabalho de vocês durante a Copa das Confederações e dizer que a imagem do país saiu fortalecida e valorizada internacionalmente”, disse a secretária a uma plateia repleta de policiais.

Ela afirmou que as instituições democráticas de Sergipe estão estabilizadas e que as Polícias Civil e Militar dão demonstrações claras de integração e atuação conjuntas. Em sua palestra, Miki tratou do tema projetos prioritários, integração das ações e fortalecimento do pacto federativo pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Durante as discussões do Colóquio Brasil Mais Seguro ficou claro que a principal preocupação da Senasp é com o efetivo da Polícia Científica do Estado. “A recomposição dos quadros da Coordenadoria Geral de Perícias é uma das prioridades da Senasp”, disse Miki, destacando ainda a questão do piso salarial dos servidores da segurança pública. “Sergipe saiu a frente dos demais ao recompor o salário dos policiais civis e militares e bombeiros há alguns anos, mas é preciso transformar esta ação em uma política de Estado”.

Miki lembrou também do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre drogas (Sinesp). “O Sinesp é uma realidade do ponto de vista legal. O Estado que não alimentar o sistema com informações sobre o número de inquéritos, prisões, entre outros, não poderá receber recursos financeiros do Governo Federal para a segurança pública e o sistema prisional”, enfatizou

No tocante à tecnologia nas delegacias, a secretária disse que praticamente todos os Estados do Brasil não têm unidades policiais totalmente informatizadas. Em Sergipe, a superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, comunicou a secretária Miki que todas as delegacias seja da capital ou do interior estão totalmente informatizadas.