O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil (DAGV/PC) realizou na manhã desta quarta-feira, 16, em Aracaju, um encontro para comemorar a passagem do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado no dia 8 de março. O evento também serviu para discutir o papel da corporação na defesa dos direitos da mulher cidadã.

As comemorações foram abertas pela superintendente da PC, delegada Katarina Feitoza, e pela coordenadora do DAGV, delegada Thaís Lemos, com um café da manhã na Academia da Polícia Civil (Acadepol), e contaram com a participação de personalidades como a secretária de Estado da Inclusão, do Desenvolvimento e da Assistência Social, Eliane Aquino.

Katarina destacou a evolução da participação feminina na  Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), assim como na sociedade sergipana. “Saudamos todas as mulheres, pois representamos muito e somos cada vez mais atuantes no mundo atual. A ascenção da mulher a papéis de destaque é algo que vem se consolidando com naturalidade”, comentou a delegada.

A recém empossada coordenadora do DAGV destacou a evolução do setor dentro da corporação, citando profissionais que a ele prestaram serviços e ao longo dos anos ajudaram a erguê-lo. “O Departamento é cada vez mais reconhecido como um centro de excelência e de referência no Brasil. Vamos lutar para seguir prestando bons serviços”, resumiu Thaís, que apresentou a equipe de delegadas ligadas ao DAGV.

A secretária Eliane Aquino lembrou o desempenho da mulher na Polícia Civil como fundamental para a elevação do nome da instituição, que segundo ela, é uma grande garantidora de direitos dentro da estrutura do Governo de Sergipe. “A polícia como um todo é decisiva no trabalho conjunto de tornar melhor a vida das pessoas e é uma grande parceira da Secretaria de Inclusão”, destacou a gestora da pasta.

Em seguida, a juíza de Direito Iracy Mangueira Marques fez uma palestra sobre a Lei Maria da Penha e o papel mediador e educador da Polícia Civil e da Polícia Militar diante de crimes em geral, especialmente de ocorrências que envolvam violência contra a mulher. “As conquistas do público feminino e a melhoria das condições de vida do brasileiro passam por uma educação libertadora. E polícia e justiça não podem se furtar de cumprirem seus deveres também com esse foco”, analisou a magistrada, que já foi delegada.

O evento foi encerrado com um sorteio de brindes e contou ainda com membros da Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública de Sergipe (Assimusep) - que estiveram divulgando os trabalhos da agremiação - servidoras da Polícia Civil, Polícia Militar, Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp), Corpo de Bombeiros, e de representantes de entidades ligadas à defesa do direito da mulher no estado.