Integrantes dos Núcleos de Combate às Organizações Criminosas do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Planejamento Policial (Dipol) e do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) apresentaram na manhã desta sexta-feira, 19, na Academia da Polícia Civil, os detalhes da desarticulação de uma quadrilha responsável pelo tráfico internacional de pasta base de cocaína que tinha como destino final a capital sergipana.
A polícia apreendeu 10 kg de pasta base da cocaína, material suficiente para produzir 50 kg de cocaína através de uma reação química com bicarbonato de sódio. Além disso, o resto da droga também poderia ser utilizado para a produção de crack. O material era comprado na Bolívia e passava por Corumbá e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, de onde era enviado via sedex para Aracaju.
A droga era recebida em vários endereços de pessoas conhecidas dos traficantes, mas em depoimento aos delegados responsáveis pela investigação eles declararam não saber que dentro das caixas entregues pelos Correios havia drogas. A tática era usada para despistar as investigações da polícia. “Eles passavam endereços de conhecidos, alegando que estavam de mudança e precisavam receber uma encomenda”, explicou a delegada Danielle Garcia, uma das titulares do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil, delegado Gilberto Guimarães, a cocaína seria distribuída para traficantes de menor porte que venderiam a droga nas festas de fim e início de ano. “Foi um grande golpe nos traficantes, tanto pela apreensão da droga como pela apreensão do patrimônio, que era totalmente incompatível com a atividade que eles exerciam em Aracaju”, explicou Gilberto.
Procedimento
Na última terça-feira, 16, os policiais prenderam em Aracaju o casal Sidônio Pereira Carvalho e Luciana Lima de Oliveira, principais responsáveis pela “encomenda” da droga. Eles têm passagem pela polícia da Bahia e há cerca de um ano fixaram residência em Aracaju. Também foram presos dois irmãos de Sidônio, Marcos Pereira de Carvalho, ou Williams Robson de Oliveira, e Carlos Alberto Pereira de Souza, ou José Carlos Pereira de Souza, cujas identificações a polícia ainda tenta descobrir.
Para lavar o dinheiro oriundo do tráfico da cocaína, os integrantes da quadrilha abriram duas locadoras, uma de DVDs e outra de veículos, sendo que a última foi aberta apenas no papel, mas não funcionava efetivamente. Com a quadrilha, a polícia apreendeu ainda R$ 20 mil em dinheiro que estava em posse do casal e vários eletroeletrônicos, provavelmente oriundos do poder de compra promovido pelo comércio ilegal da droga. Entre os materiais apreendidos estão duas motocicletas Yamaha 600, um Uno Mille, um Fiat Strada, um Fiat Idea, um Fox e um Corolla, este último comprado à vista por R$ 50 mil.
Além disso, também foram apreendidas várias TVs de plasma e LCD, aparelhos de som, móveis planejados, entre outros. Segundo a delegada Danielle Garcia, o lucro era tão grande, que quase todos os carros apreendidos foram comprados à vista pelos integrantes da quadrilha. Como a droga era enviada de Corumbá (MS), a Polícia Civil de Sergipe também investigou a participação de sul-mato-grossenses no envio da droga. Com isso, a polícia sergipana também conseguiu a expedição de mandados de prisão para localizar Gabriela Rodrigues da Silva, Antônio Trindade da Silva, Luís Antônio Mendes Ortiz e Ednei Saldanha.
A Polícia Civil sergipana descobriu que os quatro viriam para Aracaju em um Corsa Sedan branco com o objetivo de receber parte do dinheiro pela venda da droga e também para passear. “Montamos uma barreira em Cristinápolis e quando eles passaram realizamos as prisões”, explicou o delegado Marcelo Cardoso, lembrando ainda que duas crianças também estavam no veículo.
Todos os presos foram encaminhados na tarde da última quinta-feira, 18, para o Instituto Médico Legal (IML), onde fizeram o exame de Corpo de Delito. Os oito presos foram indiciados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico de entorpecentes. Na manhã desta sexta-feira, 19, eles foram transferidos para o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), onde vão aguardar decisão da Justiça.
Integrantes dos Núcleos de Combate às Organizações Criminosas do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Planejamento Policial (Dipol) e do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) apresentaram na manhã desta sexta-feira, 19, na Academia da Polícia Civil, os detalhes da desarticulação de uma quadrilha responsável pelo tráfico internacional de pasta base de cocaína que tinha como destino final a capital sergipana.
A polícia apreendeu 10 kg de pasta base da cocaína, material suficiente para produzir 50 kg de cocaína através de uma reação química com bicarbonato de sódio. Além disso, o resto da droga também poderia ser utilizado para a produção de crack. O material era comprado na Bolívia e passava por Corumbá e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, de onde era enviado via sedex para Aracaju.
A droga era recebida em vários endereços de pessoas conhecidas dos traficantes, mas em depoimento aos delegados responsáveis pela investigação eles declararam não saber que dentro das caixas entregues pelos Correios havia drogas. A tática era usada para despistar as investigações da polícia. “Eles passavam endereços de conhecidos, alegando que estavam de mudança e precisavam receber uma encomenda”, explicou a delegada Danielle Garcia, uma das titulares do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil, delegado Gilberto Guimarães, a cocaína seria distribuída para traficantes de menor porte que venderiam a droga nas festas de fim e início de ano. “Foi um grande golpe nos traficantes, tanto pela apreensão da droga como pela apreensão do patrimônio, que era totalmente incompatível com a atividade que eles exerciam em Aracaju”, explicou Gilberto.
Procedimento
Na última terça-feira, 16, os policiais prenderam em Aracaju o casal Sidônio Pereira Carvalho e Luciana Lima de Oliveira, principais responsáveis pela “encomenda” da droga. Eles têm passagem pela polícia da Bahia e há cerca de um ano fixaram residência em Aracaju. Também foram presos dois irmãos de Sidônio, Marcos Pereira de Carvalho, ou Williams Robson de Oliveira, e Carlos Alberto Pereira de Souza, ou José Carlos Pereira de Souza, cujas identificações a polícia ainda tenta descobrir.
Para lavar o dinheiro oriundo do tráfico da cocaína, os integrantes da quadrilha abriram duas locadoras, uma de DVDs e outra de veículos, sendo que a última foi aberta apenas no papel, mas não funcionava efetivamente. Com a quadrilha, a polícia apreendeu ainda R$ 20 mil em dinheiro que estava em posse do casal e vários eletroeletrônicos, provavelmente oriundos do poder de compra promovido pelo comércio ilegal da droga. Entre os materiais apreendidos estão duas motocicletas Yamaha 600, um Uno Mille, um Fiat Strada, um Fiat Idea, um Fox e um Corolla, este último comprado à vista por R$ 50 mil.
Além disso, também foram apreendidas várias TVs de plasma e LCD, aparelhos de som, móveis planejados, entre outros. Segundo a delegada Danielle Garcia, o lucro era tão grande, que quase todos os carros apreendidos foram comprados à vista pelos integrantes da quadrilha. Como a droga era enviada de Corumbá (MS), a Polícia Civil de Sergipe também investigou a participação de sul-mato-grossenses no envio da droga. Com isso, a polícia sergipana também conseguiu a expedição de mandados de prisão para localizar Gabriela Rodrigues da Silva, Antônio Trindade da Silva, Luís Antônio Mendes Ortiz e Ednei Saldanha.
A Polícia Civil sergipana descobriu que os quatro viriam para Aracaju em um Corsa Sedan branco com o objetivo de receber parte do dinheiro pela venda da droga e também para passear. “Montamos uma barreira em Cristinápolis e quando eles passaram realizamos as prisões”, explicou o delegado Marcelo Cardoso, lembrando ainda que duas crianças também estavam no veículo.
Todos os presos foram encaminhados na tarde da última quinta-feira, 18, para o Instituto Médico Legal (IML), onde fizeram o exame de Corpo de Delito. Os oito presos foram indiciados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico de entorpecentes. Na manhã desta sexta-feira, 19, eles foram transferidos para o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), onde vão aguardar decisão da Justiça.