A Polícia Civil e a Polícia Militar de Sergipe apresentaram na manhã desta sexta-feira, 6, no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol), integrantes de uma quadrilha especializada em roubar mansões nos bairros Coroa do Meio e Atalaia, e um homem suspeito de roubar agências de viagens na capital sergipana. Odair José dos Santos, 34, Genisson de Oliveira Santos, 24, e o líder da quadrilha Rivaldo Manoel da Silva, 35, conhecido como Branco, foram presos na tarde de quinta-feira, 5, em Aracaju e Estância. Em Aracaju, Rivaldo era ‘Gildo Pereira da Silva' e fora do Estado adotava o nome de ‘Carlos Borges da Silva'.
A ‘Operação Garimpo' reuniu policiais da Divisão de Inteligência Policial (Dipol), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE). Os acusados vão responder pelo crime de roubo qualificado, formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a titular da Delegacia Especial de Repressão a Organizações Criminosas, delegada Danielle Garcia, a prisão do restante da quadrilha foi antecipada porque na noite desta quinta-feira um dos integrantes do bando fez mais um assalto em uma mansão da capital. Durante a fuga, Genisson foi preso por policiais militares que trabalham no Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Inácio Barbosa. Temendo uma fuga dos demais integrantes da quadrilha, a polícia antecipou a ação e prendeu os demais componentes.
Durante as investigações, verificou-se que Rivaldo praticou um assalto no início dos anos 90 a agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, em Pernambuco. Informações da Polícia Civil dão conta que Rivaldo foi preso e condenado a 28 anos de prisão por este crime, mas ganhou liberdade em 1997. A última ação coordenada por Rivaldo foi registrada em Campina Grande, interior da Paraíba, quando seqüestrou o filho de um metalúrgico. "Cada seqüestro promovido pela quadrilha trazia dividendos na faixa de R$ 85 a R$ 120 mil", relatou Danielle.
Tranqüilidade
Vivendo uma vida com muito luxo, Rivaldo procurava um local seguro para a mulher e os filhos e escolheu morar em Aracaju. Para não chamar a atenção, Rivaldo e seus comparsas não realizaram crimes que trouxessem grandes repercussões, como seqüestros e assaltos a banco, e decidiram roubar mansões. O grupo procurava, geralmente, por jóias.
As jóias eram vendidas a preço abaixo do mercado nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco e a receptadores de Aracaju. Com o dinheiro dos roubos, Rivaldo comprou dois apartamentos, um adquirido à vista por R$ 75 mil no bairro Suissa, na capital, e uma chácara. O diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), delegado Marcelo Cardoso, informou que os bens devem ser bloqueados pela Justiça como forma de ressarcir as vítimas.
Em depoimento aos delegados que coordenaram a operação, eles confessaram que a escolha das vítimas era casual. No entanto, admitiram que estavam planejando um assalto a uma joalheria no shopping Riomar. O trabalho da ‘Operação Garimpo' apreendeu no apartamento de Rivaldo duas pistolas 9 mm, uma pistola 380, 126 munições de pistola 9mm, dois capuzes, um quilo de crack comprado por R$ 15 mil em Natal/RN, TV de plasma, aparelhos de som, toca CDs automotivos e mais de R$ 100 mil em jóias.
Além disso, foi recuperado, também, um veículo Corsa tomado de assalto pelos integrantes da quadrilha. Outro integrante da quadrilha, suspeitando que estava sendo monitorado, foi preso em um táxi na cidade de Estância.
Roubo de notebooks
Durante a coletiva também foi apresentado Jean Marcel César Aguiar, 25 anos, responsável por praticar 12 roubos a agências de turismo, imobiliárias e lojas de móveis em Aracaju. A intenção do acusado era roubar notebooks [computadores portáteis] dos clientes e da própria empresa. De acordo com o delegado Marcelo Cardoso, o acusado entrava nas agências disfarçado de cliente, perguntava o preço de passagens áreas para Brasília e depois, com uma arma de brinquedo, roubava os computadores.
O material era repassado para cinco receptadores em Aracaju, por um preço abaixo do valor de mercado. Em cada assalto, Jean ia acumulando pistas como, por exemplo, esquecer um capacete ou uma jaqueta, entre outros objetos. Além disso, sempre fugia com uma motocicleta CG Honda preta. Com a intensificação das investigações, a polícia conseguiu prendê-lo em casa, no conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro.
A Polícia Civil e a Polícia Militar de Sergipe apresentaram na manhã desta sexta-feira, 6, no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol), integrantes de uma quadrilha especializada em roubar mansões nos bairros Coroa do Meio e Atalaia, e um homem suspeito de roubar agências de viagens na capital sergipana. Odair José dos Santos, 34, Genisson de Oliveira Santos, 24, e o líder da quadrilha Rivaldo Manoel da Silva, 35, conhecido como Branco, foram presos na tarde de quinta-feira, 5, em Aracaju e Estância. Em Aracaju, Rivaldo era ‘Gildo Pereira da Silva' e fora do Estado adotava o nome de ‘Carlos Borges da Silva'.
A ‘Operação Garimpo' reuniu policiais da Divisão de Inteligência Policial (Dipol), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE). Os acusados vão responder pelo crime de roubo qualificado, formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a titular da Delegacia Especial de Repressão a Organizações Criminosas, delegada Danielle Garcia, a prisão do restante da quadrilha foi antecipada porque na noite desta quinta-feira um dos integrantes do bando fez mais um assalto em uma mansão da capital. Durante a fuga, Genisson foi preso por policiais militares que trabalham no Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Inácio Barbosa. Temendo uma fuga dos demais integrantes da quadrilha, a polícia antecipou a ação e prendeu os demais componentes.
Durante as investigações, verificou-se que Rivaldo praticou um assalto no início dos anos 90 a agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, em Pernambuco. Informações da Polícia Civil dão conta que Rivaldo foi preso e condenado a 28 anos de prisão por este crime, mas ganhou liberdade em 1997. A última ação coordenada por Rivaldo foi registrada em Campina Grande, interior da Paraíba, quando seqüestrou o filho de um metalúrgico. "Cada seqüestro promovido pela quadrilha trazia dividendos na faixa de R$ 85 a R$ 120 mil", relatou Danielle.
Tranqüilidade
Vivendo uma vida com muito luxo, Rivaldo procurava um local seguro para a mulher e os filhos e escolheu morar em Aracaju. Para não chamar a atenção, Rivaldo e seus comparsas não realizaram crimes que trouxessem grandes repercussões, como seqüestros e assaltos a banco, e decidiram roubar mansões. O grupo procurava, geralmente, por jóias.
As jóias eram vendidas a preço abaixo do mercado nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco e a receptadores de Aracaju. Com o dinheiro dos roubos, Rivaldo comprou dois apartamentos, um adquirido à vista por R$ 75 mil no bairro Suissa, na capital, e uma chácara. O diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), delegado Marcelo Cardoso, informou que os bens devem ser bloqueados pela Justiça como forma de ressarcir as vítimas.
Em depoimento aos delegados que coordenaram a operação, eles confessaram que a escolha das vítimas era casual. No entanto, admitiram que estavam planejando um assalto a uma joalheria no shopping Riomar. O trabalho da ‘Operação Garimpo' apreendeu no apartamento de Rivaldo duas pistolas 9 mm, uma pistola 380, 126 munições de pistola 9mm, dois capuzes, um quilo de crack comprado por R$ 15 mil em Natal/RN, TV de plasma, aparelhos de som, toca CDs automotivos e mais de R$ 100 mil em jóias.
Além disso, foi recuperado, também, um veículo Corsa tomado de assalto pelos integrantes da quadrilha. Outro integrante da quadrilha, suspeitando que estava sendo monitorado, foi preso em um táxi na cidade de Estância.
Roubo de notebooks
Durante a coletiva também foi apresentado Jean Marcel César Aguiar, 25 anos, responsável por praticar 12 roubos a agências de turismo, imobiliárias e lojas de móveis em Aracaju. A intenção do acusado era roubar notebooks [computadores portáteis] dos clientes e da própria empresa. De acordo com o delegado Marcelo Cardoso, o acusado entrava nas agências disfarçado de cliente, perguntava o preço de passagens áreas para Brasília e depois, com uma arma de brinquedo, roubava os computadores.
O material era repassado para cinco receptadores em Aracaju, por um preço abaixo do valor de mercado. Em cada assalto, Jean ia acumulando pistas como, por exemplo, esquecer um capacete ou uma jaqueta, entre outros objetos. Além disso, sempre fugia com uma motocicleta CG Honda preta. Com a intensificação das investigações, a polícia conseguiu prendê-lo em casa, no conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro.