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Terça-Feira, 21 de Janeiro de 2014 às 15:01:00
PC prende quadrilha de homicidas e traficantes que agia em N. Sra. do Socorro
Segundo informações da polícia, a quadrilha é acusada de cometer mais de 20 assassinatos

O Departamento de Combate Homicídios e Proteção à Pessoa, (DHPP) em parceria com o Grupo Especial de Repressão e Buscas (GERB) apresentou na manhã desta terça-feira, 21, no gabinete da superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, uma quadrilha de traficantes e homicidas envolvida em pelo menos 20 assassinatos nos últimos cinco anos no Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro.

De acordo com a delegada da 4ª Divisão do DHPP, Juliana Alcoforado, a motivação para tanto homicídio estaria na guerra pelo poderio do narcotráfico promovida por traficantes de facções rivais. Em um dos crimes ocorridos no dia 25 de novembro de 2013 as investigações no DHPP mostram que pelo menos oito homens fortemente armados cercaram e invadiram três residências conjugadas nas quais viviam 13 pessoas, todas membros da mesma família, em sua maioria jovens. No local também vivia uma idosa, uma grávida e um portador de necessidades especiais.

A intenção do grupo de traficantes era matar um dos rapazes que vivia no local porque, segundo a polícia, este garoto estaria realizando dezenas de roubos e furtos nos bairros de Socorro e essa atitude estaria trazendo a polícia para conjunto Jardim. "Polícia em área de venda de drogas não é bom para os negócios e a forma que os traficantes encontraram para resolver o problema foi matar o adolescente", explicou Katarina Feitoza.

Juliana Alcoforado relata que os criminosos chegaram de madrugada e como não encontraram o procurado desferiram centenas de tiros contras as casas. "Um desses tiros mataram Rafael de Jesus Santos Souza, 17 anos, cuja mulher estava grávida. Rafael era primo do homem que os criminosos queriam matar e contra ele não havia histórico de práticas criminosas. Ele foi alvejado sem qualquer razão com um tiro na face e mais dois tiros a queima roupa no peito", disse a delegada.

Desesperado com a cena, outro adolescente de 16 anos, primo da vítima, começou a gritar e por essa razão foi também alvejado com dois disparos no pescoço, que quase o levaram à morte. Após os crimes, os acusados fugiram do local, deixando toda população do conjunto Jardim em estado de choque.

Investigações

A Polícia Civil começou a investigar o caso e com ajuda do Disque Denúncia 181 conseguiu identificar e prender Adilson Alves da Cruz, indicado pela população em muitas denúncias para o 181 como chefe do tráfico varejista local. Também prendeu Adriano Alves da Cruz, traficante investigado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) refugiado no Conjunto Jardim desde sua fuga do Departamento realizada no segundo semestre de 2013. Adílson e Adriano são irmãos e bastante violentos.

Os outros dois a serem presos pelo DHPP foram identificados como Alan Klaiton Santos Andrade, conhecido como 'D2', e Gladston Rogério Correia Souza, que embora tenha apenas 18 anos é apontado como responsável pela execução direta de muitos dos crimes investigados. Nas residências de Alan e Adriano foram apreendidos dinheiro, pequena quantidade de drogas e dois revólveres calibre 38, que serão agora submetidos a perícia de comparação balística.

"Ao longo dos últimos cinco anos, a Polícia Civil vem investigando diversos desses traficantes e vários deles são atribuídos homicídios, ora executados em bando, ora executados em dupla ou mesmo individualmente por algum dos membros. Ao todo, são mais de vinte casos sendo investigados no DHPP em que membros desse grupo são mencionados como responsáveis pelos crimes", disse Juliana.

Resolução de homicídios

A superintendente Katarina Feitoza ressalta que a forma da Polícia Civil contribuir com a redução dos crimes de homicídios é por prática o planejamento estratégico da instituição, que é cumprir a meta de mandados de prisão em aberto e solucionar o maior número de inquéritos policiais.

"A Grande Aracaju tem índice de resolução de homicídios em torno de 53%. Para se ter uma ideia a média nacional gira em torno de 5% a 8%, ou seja, temos um dado bastante animador e queremos aperfeiçoá-lo cada vez mais", enfatizou.

A diretora do DHPP, delegada Thereza Simony, informou que o trabalho do departamento tem contribuído decisivamente com os índices positivos de resolução de crimes contra a vida na Grande Aracaju. "Temos apresentado pessoas envolvidas em crimes de homicídios praticamente toda semana. Destacamos a valorosa colaboração da sociedade que liga para o Disque Denúncia para passar informações sobre foragidos da Justiça e pessoas envolvidas em assassinatos", explicou.

 

 

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PC prende quadrilha de homicidas e traficantes que agia em N. Sra. do Socorro
Segundo informações da polícia, a quadrilha é acusada de cometer mais de 20 assassinatos
Terça-Feira, 21 de Janeiro de 2014 às 15:01:00

O Departamento de Combate Homicídios e Proteção à Pessoa, (DHPP) em parceria com o Grupo Especial de Repressão e Buscas (GERB) apresentou na manhã desta terça-feira, 21, no gabinete da superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, uma quadrilha de traficantes e homicidas envolvida em pelo menos 20 assassinatos nos últimos cinco anos no Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro.

De acordo com a delegada da 4ª Divisão do DHPP, Juliana Alcoforado, a motivação para tanto homicídio estaria na guerra pelo poderio do narcotráfico promovida por traficantes de facções rivais. Em um dos crimes ocorridos no dia 25 de novembro de 2013 as investigações no DHPP mostram que pelo menos oito homens fortemente armados cercaram e invadiram três residências conjugadas nas quais viviam 13 pessoas, todas membros da mesma família, em sua maioria jovens. No local também vivia uma idosa, uma grávida e um portador de necessidades especiais.

A intenção do grupo de traficantes era matar um dos rapazes que vivia no local porque, segundo a polícia, este garoto estaria realizando dezenas de roubos e furtos nos bairros de Socorro e essa atitude estaria trazendo a polícia para conjunto Jardim. "Polícia em área de venda de drogas não é bom para os negócios e a forma que os traficantes encontraram para resolver o problema foi matar o adolescente", explicou Katarina Feitoza.

Juliana Alcoforado relata que os criminosos chegaram de madrugada e como não encontraram o procurado desferiram centenas de tiros contras as casas. "Um desses tiros mataram Rafael de Jesus Santos Souza, 17 anos, cuja mulher estava grávida. Rafael era primo do homem que os criminosos queriam matar e contra ele não havia histórico de práticas criminosas. Ele foi alvejado sem qualquer razão com um tiro na face e mais dois tiros a queima roupa no peito", disse a delegada.

Desesperado com a cena, outro adolescente de 16 anos, primo da vítima, começou a gritar e por essa razão foi também alvejado com dois disparos no pescoço, que quase o levaram à morte. Após os crimes, os acusados fugiram do local, deixando toda população do conjunto Jardim em estado de choque.

Investigações

A Polícia Civil começou a investigar o caso e com ajuda do Disque Denúncia 181 conseguiu identificar e prender Adilson Alves da Cruz, indicado pela população em muitas denúncias para o 181 como chefe do tráfico varejista local. Também prendeu Adriano Alves da Cruz, traficante investigado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) refugiado no Conjunto Jardim desde sua fuga do Departamento realizada no segundo semestre de 2013. Adílson e Adriano são irmãos e bastante violentos.

Os outros dois a serem presos pelo DHPP foram identificados como Alan Klaiton Santos Andrade, conhecido como 'D2', e Gladston Rogério Correia Souza, que embora tenha apenas 18 anos é apontado como responsável pela execução direta de muitos dos crimes investigados. Nas residências de Alan e Adriano foram apreendidos dinheiro, pequena quantidade de drogas e dois revólveres calibre 38, que serão agora submetidos a perícia de comparação balística.

"Ao longo dos últimos cinco anos, a Polícia Civil vem investigando diversos desses traficantes e vários deles são atribuídos homicídios, ora executados em bando, ora executados em dupla ou mesmo individualmente por algum dos membros. Ao todo, são mais de vinte casos sendo investigados no DHPP em que membros desse grupo são mencionados como responsáveis pelos crimes", disse Juliana.

Resolução de homicídios

A superintendente Katarina Feitoza ressalta que a forma da Polícia Civil contribuir com a redução dos crimes de homicídios é por prática o planejamento estratégico da instituição, que é cumprir a meta de mandados de prisão em aberto e solucionar o maior número de inquéritos policiais.

"A Grande Aracaju tem índice de resolução de homicídios em torno de 53%. Para se ter uma ideia a média nacional gira em torno de 5% a 8%, ou seja, temos um dado bastante animador e queremos aperfeiçoá-lo cada vez mais", enfatizou.

A diretora do DHPP, delegada Thereza Simony, informou que o trabalho do departamento tem contribuído decisivamente com os índices positivos de resolução de crimes contra a vida na Grande Aracaju. "Temos apresentado pessoas envolvidas em crimes de homicídios praticamente toda semana. Destacamos a valorosa colaboração da sociedade que liga para o Disque Denúncia para passar informações sobre foragidos da Justiça e pessoas envolvidas em assassinatos", explicou.