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Segunda-Feira, 05 de Fevereiro de 2024 às 11:00:00
Papiloscopistas atuam de forma técnica na identificação humana
Atuação desses profissionais vai da emissão da carteira de identidade à verificação de local de crime; como reconhecimento às missões dos servidores da perícia oficial, o dia 5 de fevereiro é considerado o Dia Nacional do Papiloscopista

Papiloscopia é a ciência de identificação humana que utiliza métodos técnico-científicos de confronto de impressões digitais. É com o trabalho da papiloscopia que a carteira de identidade é emitida com segurança, reencontros entre entes queridos acontecem, pessoas vivas e corpos são identificados, além de permitir a verificação da presença dos suspeitos de crimes nos locais onde ocorreram os fatos investigados. 

Em Sergipe, a papiloscopia está vinculada à Polícia Científica, que conta com a atuação dos papiloscopistas nos institutos de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS), Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC). E para evidenciar a atuação estratégica dos papiloscopistas, o dia 5 de fevereiro passou a ser o Dia do Papiloscopista, que marca os 121 anos do início do processo de identificação no Brasil.

É por essa área de atuação na segurança pública que a papiloscopista Elileina Pina é apaixonada e dedica o seu dia a dia no Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS). “Ser papiloscopista nos permite servir ao Estado de forma efetiva, seja na esfera criminal, seja na esfera cível. É também poder enfrentar um desafio a cada dia, porque cada caso é individual”, descreveu.

Mas os desafios da área da papiloscopia representam a satisfação com o resultado do trabalho papiloscopista, assim como expressou o papiloscopista Pablo Nascimento, do IC. “É um trabalho de suma importância a perícia papiloscópica para trazer justiça, evitando que inocentes sejam condenados. Além disso, as impressões digitais não mentem, é uma perícia totalmente conclusiva”, caracterizou.

Emissão da carteira de identidade

É também missão dos papiloscopistas garantir a segurança técnica da emissão das carteiras de identidade, conforme detalhou o papiloscopista Pablo Nascimento. “Hoje, Sergipe tem uma equipe que visa a segurança da emissão da carteira de identidade, evitando fraudes e ilegalidades. É graças à atuação dos papiloscopistas na conferência das impressões digitais e classificações”, destacou.

Identificação de pessoas desaparecidas

A papiloscopia é, também, responsável pela identificação de desaparecidos, atuação que faz parte do dia a dia do trabalho no IIWGS. “Eu acredito que seja a parte mais bonita da papiloscopia, humanamente falando. É quando nós conseguimos fazer o reencontro entre pessoas que não se viam há mais de 30, 40 anos. A papiloscopia pode propiciar esse encontro”, esclareceu Elileina Pina.

Necropapiloscopia

No campo da papiloscopia, há áreas específicas, a exemplo da necropapiloscopia - junto ao IML - em que atua a papiloscopista Elileina Pina. “Nós identificamos cadáveres em situações especiais, como carbonizados, putrefatos e pessoas sem documentos que são encontradas sem vida em via pública. Fazemos o trabalho investigativo de identificação e a entrega à família, pois pior que a dor do luto é a dor da incerteza”, narrou a papiloscopista.

Também é com a atuação da necropapiloscopia que há a certeza de que o corpo é realmente de uma determinada vítima. “Evitando a troca de corpos, que pode acabar ocorrendo no processo de reconhecimento, tendo em vista que, quando a família vai reconhecer o corpo, está aflorada a emoção. Então, a papiloscopia pode dizer quem é quem com exatidão”, explicou Elileina Pina.

Papiloscopia em local de crime

É com o trabalho dos papiloscopistas do IC em locais onde ocorreram crimes que provas materiais robustecem as investigações conduzidas pela Polícia Civil. “Por meio de fragmentos papilares, encontrados em cenas e veículos utilizados em ações criminosas, é possível identificar a autoria de um delito. É um trabalho de fundamental importância que tem trazido importantes resultados no estado”, contextualizou o papiloscopista Pablo Nascimento.

Por isso, a preservação do local de crime é de fundamental importância para a atuação dos papiloscopistas do IC, conforme salientou Pablo Nascimento. “Essa conservação do local do crime aumenta a probabilidade de o papiloscopista revelar, em locais e cenas de crimes, fragmentos. Quanto melhor a qualidade desses fragmentos, maior a chance de identificação da autoria pelo confronto papilóscopico”, detalhou.

Existem duas formas de positivação das impressões digitais no trabalho do papiloscopista em local de crime. “A submissão ao banco de dados digital, que ajuda na busca por suspeitos, e, também, o confronto papiloscópico a olho nu, em que a autoridade policial apresenta suspeitos, e o papiloscopistas faz o confronto entre as impressões digitais dos suspeitos e aquelas encontradas no local do crime”, finalizou Pablo Nascimento.

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Papiloscopistas atuam de forma técnica na identificação humana
Atuação desses profissionais vai da emissão da carteira de identidade à verificação de local de crime; como reconhecimento às missões dos servidores da perícia oficial, o dia 5 de fevereiro é considerado o Dia Nacional do Papiloscopista
Segunda-Feira, 05 de Fevereiro de 2024 às 11:00:00

Papiloscopia é a ciência de identificação humana que utiliza métodos técnico-científicos de confronto de impressões digitais. É com o trabalho da papiloscopia que a carteira de identidade é emitida com segurança, reencontros entre entes queridos acontecem, pessoas vivas e corpos são identificados, além de permitir a verificação da presença dos suspeitos de crimes nos locais onde ocorreram os fatos investigados. 

Em Sergipe, a papiloscopia está vinculada à Polícia Científica, que conta com a atuação dos papiloscopistas nos institutos de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS), Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC). E para evidenciar a atuação estratégica dos papiloscopistas, o dia 5 de fevereiro passou a ser o Dia do Papiloscopista, que marca os 121 anos do início do processo de identificação no Brasil.

É por essa área de atuação na segurança pública que a papiloscopista Elileina Pina é apaixonada e dedica o seu dia a dia no Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS). “Ser papiloscopista nos permite servir ao Estado de forma efetiva, seja na esfera criminal, seja na esfera cível. É também poder enfrentar um desafio a cada dia, porque cada caso é individual”, descreveu.

Mas os desafios da área da papiloscopia representam a satisfação com o resultado do trabalho papiloscopista, assim como expressou o papiloscopista Pablo Nascimento, do IC. “É um trabalho de suma importância a perícia papiloscópica para trazer justiça, evitando que inocentes sejam condenados. Além disso, as impressões digitais não mentem, é uma perícia totalmente conclusiva”, caracterizou.

Emissão da carteira de identidade

É também missão dos papiloscopistas garantir a segurança técnica da emissão das carteiras de identidade, conforme detalhou o papiloscopista Pablo Nascimento. “Hoje, Sergipe tem uma equipe que visa a segurança da emissão da carteira de identidade, evitando fraudes e ilegalidades. É graças à atuação dos papiloscopistas na conferência das impressões digitais e classificações”, destacou.

Identificação de pessoas desaparecidas

A papiloscopia é, também, responsável pela identificação de desaparecidos, atuação que faz parte do dia a dia do trabalho no IIWGS. “Eu acredito que seja a parte mais bonita da papiloscopia, humanamente falando. É quando nós conseguimos fazer o reencontro entre pessoas que não se viam há mais de 30, 40 anos. A papiloscopia pode propiciar esse encontro”, esclareceu Elileina Pina.

Necropapiloscopia

No campo da papiloscopia, há áreas específicas, a exemplo da necropapiloscopia - junto ao IML - em que atua a papiloscopista Elileina Pina. “Nós identificamos cadáveres em situações especiais, como carbonizados, putrefatos e pessoas sem documentos que são encontradas sem vida em via pública. Fazemos o trabalho investigativo de identificação e a entrega à família, pois pior que a dor do luto é a dor da incerteza”, narrou a papiloscopista.

Também é com a atuação da necropapiloscopia que há a certeza de que o corpo é realmente de uma determinada vítima. “Evitando a troca de corpos, que pode acabar ocorrendo no processo de reconhecimento, tendo em vista que, quando a família vai reconhecer o corpo, está aflorada a emoção. Então, a papiloscopia pode dizer quem é quem com exatidão”, explicou Elileina Pina.

Papiloscopia em local de crime

É com o trabalho dos papiloscopistas do IC em locais onde ocorreram crimes que provas materiais robustecem as investigações conduzidas pela Polícia Civil. “Por meio de fragmentos papilares, encontrados em cenas e veículos utilizados em ações criminosas, é possível identificar a autoria de um delito. É um trabalho de fundamental importância que tem trazido importantes resultados no estado”, contextualizou o papiloscopista Pablo Nascimento.

Por isso, a preservação do local de crime é de fundamental importância para a atuação dos papiloscopistas do IC, conforme salientou Pablo Nascimento. “Essa conservação do local do crime aumenta a probabilidade de o papiloscopista revelar, em locais e cenas de crimes, fragmentos. Quanto melhor a qualidade desses fragmentos, maior a chance de identificação da autoria pelo confronto papilóscopico”, detalhou.

Existem duas formas de positivação das impressões digitais no trabalho do papiloscopista em local de crime. “A submissão ao banco de dados digital, que ajuda na busca por suspeitos, e, também, o confronto papiloscópico a olho nu, em que a autoridade policial apresenta suspeitos, e o papiloscopistas faz o confronto entre as impressões digitais dos suspeitos e aquelas encontradas no local do crime”, finalizou Pablo Nascimento.