Sergipe iniciou um novo processo de investimento na área da Segurança Pública, tendo como foco um planejamento e aplicação de recursos em áreas estratégicas. A Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp) anunciou na manhã desta quinta-feira, 18, o estado de Sergipe como o quarto do Brasil a receber o programa Brasil Mais Seguro. Por conta disso, o Estado receberá nos próximos meses um alto investimento do Governo Federal direcionado para a redução de crimes violentos, por meio do fortalecimento da inteligência policial, investigação criminal, perícia forense, Corpo de Bombeiros e policiamento ostensivo. A iniciativa prevê maior articulação entre os órgãos de segurança pública, sistema prisional e Poder Judiciário.
Na explanação feita durante toda a manhã desta quinta, 18, por gestores da Senasp, foram destacadas estratégias para a aplicação do recursos, que vão desde o apoio a projetos de prevenção da violência até o aperfeiçoamento da execução penal, para enfrentar a impunidade. Estão previstos recursos para reestruturação de unidades da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística, aquisição de bases móveis da Polícia Militar, capacitação profissional e outras ações.
"Viemos apresentar o programa de uma forma geral e pactuar com o estado de Sergipe as ações que vamos apoiar. A ideia básica é reaparelhar as unidades especialzadas de polícia civil, ampliar o policiamento ostensivo e de proximidade nas regiões onde tem uma maior vulnerabilidade criminal e também estabelecer esse relacionamento com o Poder Judiciário para que agente possa ter um câmara técnica lá que tenha também prioridade nos crimes violentos letais intencionais para termos uma ação mais integrada", destacou a diretora de políticas, programas e projetos da Senasp, Cristina Gross Villanova.
Sergipe ganhará reforço para a elucidação de homicídios, com instauração de inquéritos acumulados e maior agilidade no julgamento de processos, e para a realização de exames periciais pendentes, principalmente os de balística, já que a identificação de armas de fogo utilizadas em crimes é uma das maiores demandas do estado. O secretário da segurança pública de Sergipe, João Eloy de Menezes, destacou a importância da adesão de Sergipe ao projeto, pois a iniciativa visa principalmente o combate a crimes contra a vida e o tráfico de drogas. "Esse projeto é sensacional, pois contempla diversas áreas que compõem a segurança pública, abrangendo outros órgãos, prefeituras e o Poder Judiciário. O principal foco é o combate à prática de crimes contra a vida e o tráfico de drogas", comemorou Eloy.
Para o comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes, o programa trará avanços no combate à criminalidade, pois fortalecerá o policiamento ostensivo. "A implantação desse programa, que visa um investimento significativo por parte do Governo Federal, irá visar a implementação de novas modalidades de policiamento ostensivo e preventivo, intensificando a ação da polícia", detalhou.
As linhas de ação estão sendo discutidas serão finalizadas nesta sexta, 19. Os gestores e especialistas estão analisando os mapas de incidência dos crimes de homicídios no Estado, elaborando uma matriz de responsabilidades para atuação conjunta entre as três esferas governamentais para que seja assinada uma carta de intenções, até que se estabeleça um acordo de cooperação.
Está sendo elaborado um cronograma de acompanhamento das ações e definidas quais serão as áreas prioritárias para implementação do programa. Os municípios que registram os maiores índices de crimes violentos letais intencionais (CVLI) são Aracaju, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Lagarto e Estância. Eles são responsáveis por 58% de todos os homicídios ocorridos no estado. Em 2011, houve, em todo o estado, 671 mortes por agressão, enquanto que, em 2012, esse número aumentou para 801. A taxa de homicídios em Sergipe é de 33,4 a cada 100 mil habitantes.
O Programa Brasil Mais Seguro foi lançado em junho de 2012, em caráter experimental, em Alagoas. Em um ano de atividades, houve redução de 8,4% nos índices de CVLI, se comparado com os números registrados no mesmo período do ano anterior – entre 2011 e 2012. Os resultados foram ainda mais significativos na capital, Maceió, que apresentou uma redução de 17,7%, e na cidade de Rio Largo, que baixou esses indicadores em 15%. Este ano, aderiram ao programa os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. A região Nordeste está sendo priorizada porque apresenta aumento no número de homicídios no País.
Crack
Além de firmar parceria com o Governo Federal para implantação do Programa Brasil Mais Seguro, o Estado de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju assinam nesta sexta-feira, 19, com a presença do governador em exercício Jackson Barreto, o termo de adesão ao Programa ‘Crack, é possível vencer’. A intenção é ampliar a oferta de serviços de tratamento aos usuários de crack, enfrentar o tráfico de drogas e quebrar o vínculo do usuário com o traficante. Recursos federais serão investidos também na capacitação profissional, ações de prevenção nas escolas e fortalecimento das redes de atenção de saúde e assistência social para atendimento integrado.
Sergipe iniciou um novo processo de investimento na área da Segurança Pública, tendo como foco um planejamento e aplicação de recursos em áreas estratégicas. A Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp) anunciou na manhã desta quinta-feira, 18, o estado de Sergipe como o quarto do Brasil a receber o programa Brasil Mais Seguro. Por conta disso, o Estado receberá nos próximos meses um alto investimento do Governo Federal direcionado para a redução de crimes violentos, por meio do fortalecimento da inteligência policial, investigação criminal, perícia forense, Corpo de Bombeiros e policiamento ostensivo. A iniciativa prevê maior articulação entre os órgãos de segurança pública, sistema prisional e Poder Judiciário.
Na explanação feita durante toda a manhã desta quinta, 18, por gestores da Senasp, foram destacadas estratégias para a aplicação do recursos, que vão desde o apoio a projetos de prevenção da violência até o aperfeiçoamento da execução penal, para enfrentar a impunidade. Estão previstos recursos para reestruturação de unidades da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística, aquisição de bases móveis da Polícia Militar, capacitação profissional e outras ações.
"Viemos apresentar o programa de uma forma geral e pactuar com o estado de Sergipe as ações que vamos apoiar. A ideia básica é reaparelhar as unidades especialzadas de polícia civil, ampliar o policiamento ostensivo e de proximidade nas regiões onde tem uma maior vulnerabilidade criminal e também estabelecer esse relacionamento com o Poder Judiciário para que agente possa ter um câmara técnica lá que tenha também prioridade nos crimes violentos letais intencionais para termos uma ação mais integrada", destacou a diretora de políticas, programas e projetos da Senasp, Cristina Gross Villanova.
Sergipe ganhará reforço para a elucidação de homicídios, com instauração de inquéritos acumulados e maior agilidade no julgamento de processos, e para a realização de exames periciais pendentes, principalmente os de balística, já que a identificação de armas de fogo utilizadas em crimes é uma das maiores demandas do estado. O secretário da segurança pública de Sergipe, João Eloy de Menezes, destacou a importância da adesão de Sergipe ao projeto, pois a iniciativa visa principalmente o combate a crimes contra a vida e o tráfico de drogas. "Esse projeto é sensacional, pois contempla diversas áreas que compõem a segurança pública, abrangendo outros órgãos, prefeituras e o Poder Judiciário. O principal foco é o combate à prática de crimes contra a vida e o tráfico de drogas", comemorou Eloy.
Para o comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes, o programa trará avanços no combate à criminalidade, pois fortalecerá o policiamento ostensivo. "A implantação desse programa, que visa um investimento significativo por parte do Governo Federal, irá visar a implementação de novas modalidades de policiamento ostensivo e preventivo, intensificando a ação da polícia", detalhou.
As linhas de ação estão sendo discutidas serão finalizadas nesta sexta, 19. Os gestores e especialistas estão analisando os mapas de incidência dos crimes de homicídios no Estado, elaborando uma matriz de responsabilidades para atuação conjunta entre as três esferas governamentais para que seja assinada uma carta de intenções, até que se estabeleça um acordo de cooperação.
Está sendo elaborado um cronograma de acompanhamento das ações e definidas quais serão as áreas prioritárias para implementação do programa. Os municípios que registram os maiores índices de crimes violentos letais intencionais (CVLI) são Aracaju, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Lagarto e Estância. Eles são responsáveis por 58% de todos os homicídios ocorridos no estado. Em 2011, houve, em todo o estado, 671 mortes por agressão, enquanto que, em 2012, esse número aumentou para 801. A taxa de homicídios em Sergipe é de 33,4 a cada 100 mil habitantes.
O Programa Brasil Mais Seguro foi lançado em junho de 2012, em caráter experimental, em Alagoas. Em um ano de atividades, houve redução de 8,4% nos índices de CVLI, se comparado com os números registrados no mesmo período do ano anterior – entre 2011 e 2012. Os resultados foram ainda mais significativos na capital, Maceió, que apresentou uma redução de 17,7%, e na cidade de Rio Largo, que baixou esses indicadores em 15%. Este ano, aderiram ao programa os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. A região Nordeste está sendo priorizada porque apresenta aumento no número de homicídios no País.
Crack
Além de firmar parceria com o Governo Federal para implantação do Programa Brasil Mais Seguro, o Estado de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju assinam nesta sexta-feira, 19, com a presença do governador em exercício Jackson Barreto, o termo de adesão ao Programa ‘Crack, é possível vencer’. A intenção é ampliar a oferta de serviços de tratamento aos usuários de crack, enfrentar o tráfico de drogas e quebrar o vínculo do usuário com o traficante. Recursos federais serão investidos também na capacitação profissional, ações de prevenção nas escolas e fortalecimento das redes de atenção de saúde e assistência social para atendimento integrado.
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