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Sexta-Feira, 07 de Março de 2014 às 15:00:00
DHPP prende homicida que aterrorizava município de São Cristóvão
Ele é investigado no DHPP pela prática de seis homicídios, sendo cinco em São Cristóvão e um em Brejo Grande

Após oito meses de investigações, policiais da 5ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Sergipe prendeu um dos homens mais procurados do Estado. Fábio Júnior de Oliveira Santos, 34 anos, conhecido como 'Fabinho', foi preso no povoado Carapatinga, em Brejo Grande, quando se divertia à vontade em um bar da localidade. Ele é investigado no DHPP pela prática de seis homicídios, sendo cinco em São Cristóvão e um em Brejo Grande.

Para a delegada Rosana Freitas, Fabinho ganhou um estatus de mito do mau injustificadamente. “Dizem que ele já matou mais de 20 e que existia até uma lista de pessoas para serem mortas, mas isso tudo são boatos”, garante a delegada. Oficialmente, ele é investigado pelos homicídios de José Ariclenes do Amor Divino, que é primo de Fabinho, e que teria sido morto a tiros em 2008; José Jorge da Silva (2012), Marcos Antônio Dias de Oliveira (2013), e Genilson Santana dos Santos (2014).

De acordo com as investigações, desde que ele matou Marcos Antônio Dias, em 18 de julho do ano passado, fugiu para o interior do Estado, onde passou a montar bases em várias cidades. Fabinho agia em parceria com Roberto Raimundo de Oliveira, o 'Terra Preta', que acabou preso logo após o assassinato de Marcos Dias e atualmente encontra-se custodiado no sistema prisional sergipano.

Em depoimento à delegada Rosana Freitas, Fabinho confessou que matou o primo Jorge Ariclenes e Marcos Dias, mas negou a autoria dos outros dois crimes. “Em todos os casos, ele disse que matou para se defender, pois sempre era agredido primeiro”, contou Freitas. Outro fato novo surgiu nos depoimentos após sua prisão na última terça-feira, dia 4.

“No caso do assassinato de Genilson, ele passou de executor a mandante do crime. Genilson é genro de Marcos Dias e teria testemunhado o crime e socorrido o sogro. Genilson foi ouvido no inquérito policial e seria testemunha chave do processo criminal, inclusive seria ouvido pelo juiz da Comarca no dia 18 de fevereiro, mas acabou sendo morto dois dias antes a mando de Fabinho”, explicou Rosana.

A delegada Thereza Simony, diretora do DHPP, confirma que embora Fabinho não seja o mito do crime, ele age com violência e muita inteligência. “Realizamos várias diligências e incursões para prendê-lo, mas ele sempre se esquivava. Tínhamos informações de que ele poderia estar na casa de parentes no município de Ilha das Flores, mas nunca foi encontrado. A partir de elementos novos, montamos uma equipe de plantão, em pleno carnaval, com a intenção de averiguar novas pistas, até que finalmente o encontramos desarmado e bebendo em um bar”, destacou.

Fabinho já teve duas absolvições na Justiça por dois homicídios imputados a ele no passado. O júri entendeu que não existiam provas suficientes para condená-lo. Fabinho continua preso à disposição do Poder Judiciário Sergipano.

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DHPP prende homicida que aterrorizava município de São Cristóvão
Ele é investigado no DHPP pela prática de seis homicídios, sendo cinco em São Cristóvão e um em Brejo Grande
Sexta-Feira, 07 de Março de 2014 às 15:00:00

Após oito meses de investigações, policiais da 5ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Sergipe prendeu um dos homens mais procurados do Estado. Fábio Júnior de Oliveira Santos, 34 anos, conhecido como 'Fabinho', foi preso no povoado Carapatinga, em Brejo Grande, quando se divertia à vontade em um bar da localidade. Ele é investigado no DHPP pela prática de seis homicídios, sendo cinco em São Cristóvão e um em Brejo Grande.

Para a delegada Rosana Freitas, Fabinho ganhou um estatus de mito do mau injustificadamente. “Dizem que ele já matou mais de 20 e que existia até uma lista de pessoas para serem mortas, mas isso tudo são boatos”, garante a delegada. Oficialmente, ele é investigado pelos homicídios de José Ariclenes do Amor Divino, que é primo de Fabinho, e que teria sido morto a tiros em 2008; José Jorge da Silva (2012), Marcos Antônio Dias de Oliveira (2013), e Genilson Santana dos Santos (2014).

De acordo com as investigações, desde que ele matou Marcos Antônio Dias, em 18 de julho do ano passado, fugiu para o interior do Estado, onde passou a montar bases em várias cidades. Fabinho agia em parceria com Roberto Raimundo de Oliveira, o 'Terra Preta', que acabou preso logo após o assassinato de Marcos Dias e atualmente encontra-se custodiado no sistema prisional sergipano.

Em depoimento à delegada Rosana Freitas, Fabinho confessou que matou o primo Jorge Ariclenes e Marcos Dias, mas negou a autoria dos outros dois crimes. “Em todos os casos, ele disse que matou para se defender, pois sempre era agredido primeiro”, contou Freitas. Outro fato novo surgiu nos depoimentos após sua prisão na última terça-feira, dia 4.

“No caso do assassinato de Genilson, ele passou de executor a mandante do crime. Genilson é genro de Marcos Dias e teria testemunhado o crime e socorrido o sogro. Genilson foi ouvido no inquérito policial e seria testemunha chave do processo criminal, inclusive seria ouvido pelo juiz da Comarca no dia 18 de fevereiro, mas acabou sendo morto dois dias antes a mando de Fabinho”, explicou Rosana.

A delegada Thereza Simony, diretora do DHPP, confirma que embora Fabinho não seja o mito do crime, ele age com violência e muita inteligência. “Realizamos várias diligências e incursões para prendê-lo, mas ele sempre se esquivava. Tínhamos informações de que ele poderia estar na casa de parentes no município de Ilha das Flores, mas nunca foi encontrado. A partir de elementos novos, montamos uma equipe de plantão, em pleno carnaval, com a intenção de averiguar novas pistas, até que finalmente o encontramos desarmado e bebendo em um bar”, destacou.

Fabinho já teve duas absolvições na Justiça por dois homicídios imputados a ele no passado. O júri entendeu que não existiam provas suficientes para condená-lo. Fabinho continua preso à disposição do Poder Judiciário Sergipano.