Sirene, aplausos e comoção. Foram esses elementos que acompanharam, na última terça-feira, dia 3, o cortejo fúnebre feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) para transportar o corpo do governador Marcelo Déda do Palácio-Museu Olímpio Campos, na Praça Fausto Cardoso, centro da capital, onde foi velado, até o Aeroporto Santa Maria.

A viatura dos Bombeiros percorreu as Avenidas Beira Mar e Ivo do Prado, para que o povo desse o último adeus ao chefe do Estado, que morreu por falência múltipla dos órgãos, após passar meses de tratamento, lutando contra um câncer gastrointestinal. Quis o destino que a viatura que seguisse todo o trajeto, com o corpo do governador, fosse o ABT-13, um autobomba tanque utilizado em combates a incêndios. Em sua pintura vermelha, o caminhão trazia o número do partido que Déda ajudou a erguer e com o qual conduziu uma política justa e democrática – o Partido dos Trabalhadores (PT).
 
No momento em que o corpo era retirado do alto do ABT e conduzido a um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), no aeroporto de Aracaju, para ser cremado em Salvador/BA, o comandante do CBMSE, coronel Nailson Melo Santos, manifestou seu enorme pesar e entregou à primeira dama, Eliane Aquino, um capacete de bombeiro personalizado, com o nome de Marcelo Déda.
 
A homenagem à maior autoridade sergipana representou o agradecimento por todos os trabalhos realizados em prol de uma melhoria significativa para a corporação. “O governador Marcelo Déda foi um divisor de águas para a instituição. Nenhum governador, na história do CBMSE, demonstrou tanto carinho e apreço pela corporação”, ressaltou o coronel Nailson.
 
 Em seu mandato como governador, desde 2007, Marcelo Déda sempre demonstrou preocupação com os serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros, aumentando o efetivo, a frota e o número de equipamentos de proteção individual, salvamento e combate a incêndio, bem como ampliou o número de unidades no interior do estado, levando a corporação às cidades de Tobias Barreto, Lagarto e Propriá.